Dr Artur Beltrame Ribeiro

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Professor Titular de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo e Diretor do Hospital do Rim e Hipertensão abordou uma nova maneira de controlar os níveis pressóricos no ser humano. A inibição direta da Renina .

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O medicamento atualmente disponível no mercado brasileiro é o Rasilez.

Dr Beltrame mostrou a platéia como bloquear esse novo mecanismo.

Foram mostrados vários trabalhos que atestam a eficácia dessa nova droga.

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IV Congresso Maranhense de Hipertensão

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Foi aberto hoje no Rio Poty Hotel o IV Congresso Maranhense de Hipertensão.

Uma das palestras no período da manhã foi feita Nefrologista Dr Carlos Macieira que fez abordagem da relação do Sódio e do Potássio. Ele apresentou estudos que correlacionam o consumo de sal(sódio) e a gênese da hipertensão. A dieta usual das sociedades industrializadas é cada vez mais rica em sódio e pobre em potássio. Geneticamente os rins foram programados para reter sódio e excretar potássio.

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Os indios Yanomanis(Alto Xingu) não apresentam Hipertensão Arterial na sua população como é vista acima. Não ingere cloreto de sódio e sim cloreto de potássio, que poderia justificar a ausência da hipertensão, mesmo em pessoas acima de 60 anos.

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Anomalia de Ebstein: médico brasileiro tem nova técnica reconhecida em todo o mundo

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Os pacientes não tratados cirurgicamente da anomalia morrem entre a 2ª e 3ª décadas de vida. Apesar de rara, a doença está associada a casos de morte súbita, inclusive, na fase infantil.

Depois de 15 anos de pesquisas e procedimentos, além da publicação na mais importante revista americana de cirurgia cardíaca (Journal of Thoracic Cardiovascular Surgery), a técnica, do Dr. José Pedro da Silva, que evita a troca da valva tricúspide por prótese, surge como uma grande esperança para os portadores da Anomalia de Ebstein. 

A Anomalia de Ebstein é caracterizada por uma má-formação da valva tricúspide, estando entre as cardiopatias congênitas mais complexas conhecidas. Normalmente a cirurgia consiste na substituição da valva tricúspide, mas o novo sistema é uma plastia da válvula tricúspide, sem necessidade da implantação de um material estranho ao organismo, o que evita problemas relacionados à rejeição e facilita a recuperação do paciente. 

“Minha preocupação ao criar a técnica foi a de evitar reoperações, já que as próteses utilizadas nas substituições valvares tendem a se calcificar, principalmente em pacientes jovens. Outras técnicas já eram utilizadas no mundo, porém com taxa significativa de insucesso em curto ou longo prazo”, explica o Dr. José Pedro.

São mais de 80 casos de sucesso e uma taxa de mortalidade pós-cirúrgica de apenas 3%, quando na França, por exemplo, o índice gira em torno de 15%. O paciente portador da anomalia geralmente apresenta dificuldade de respirar, cianose e arritmia cardíaca. Quando detectada na primeira infância e não corrigida, a criança vive no máximo até os 12 anos. A média em adultos é até os 32 anos. A primeira paciente operada pelo Dr. José Pedro, há 15 anos, hoje está casada e grávida, condição que não seria possível se ela não tivesse feito a cirurgia. 

A importância da técnica é tamanha que o cardiologista apresentou em sessão especial a técnica no American College of Cardiology, na Flórida.

Nas últimas cirurgias que realizou na Beneficência Portuguesa, o Prof. José Pedro teve como visitantes os Drs. Emile Bacha, professor da Universidade de Harvard e cirurgião do Children’s Hospital, em Boston, e Joseph A. Dearani, cirurgião da Mayo Clinic, referência mundial em correção de Ebstein. Tudo está descrito em artigo publicado na edição do Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery (The cone reconstruction of the tricuspid valve in Ebstein’s anomaly. The operation: early and midterm results – Volume 133, págs 215 a 223).
   
Desde então, nestas instituições, várias cirurgias para correção de Anomalia de Ebstein têm sido feitas com sucesso utilizando a técnica do Dr. José Pedro

Em tempo, o Dr José Pedro esteve recentemente em São Luis onde fez conferência no CRM.

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Polipílula

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Polipílula ajuda a avaliar tolerância

A superpílula, resultado do estudo denominado The Indian Polucap Study (TIPS) realizado na Índia em pessoas de 45 a 80 anos, é o primeiro a avaliar a tolerância de um tratamento combinado e a determinar se este gera uma diminuição notável do risco cardiovascular. Ele foi apresentado pelos dois autores, os doutores Salim Yusuf, do Population Health Research Institute, da Universidade McMaster (Ontário) do Canadá, e Prem Pais, do St John’s Medical College de Bangalore, na Índia.

Durante três meses, esses cardiologistas compararam os efeitos dessa pílula, batizada “polypill” (polipílula), com os de outros oito medicamentos. Apesar de a polipílula conseguir baixar a pressão arterial e diminuir os níveis de colesterol no sangue, os resultados não são tão expressivos quanto aqueles obtidos com os medicamentos tomados isoladamente. A redução dos níveis de colesterol no sangue foi bem menor do que a esperada para a dose administrada na polipílula.

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Congresso Americano de Cardiologia

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Estivemos recentemente no American College Cardiology(Congresso Americano de Cardiologia) na cidade de Orlando na Flórida nos Estados Unidos. O congresso foi invadido por exposições de tratamento de invasivos da área cardiológica. A tecnologia dominando as novidades mesmo numa época de crise.

Por falar em crise nos Estados Unidos, ela chegou prá valer, é vista em cada rua, em cada restaurante e em cada shopping.

Na área de clinica cardiológica a grande novidade foi apresentação de um trabalho indiano sobre a Polipílula.

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Nova esperança para os grisalhos

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Pessoas grisalhas ou que ficaram com cabelos brancos antes do tempo, devido a doenças ou por estresse, podem voltar a ter esperanças. Cientistas afirmam que há possibilidades de o problema ser revertido. Uma equipe das Universidades de Manchester e Lubeck (na Alemanha) utilizou uma molécula para estimular o pigmento responsável pela coloração dos cabelos.

No entanto, os especialistas alertam para a necessidade de serem realizados testes em humanos, e apontam para a possibilidade de o efeito não ser tão positivo. Mas, garantiram que só o desenvolvimento da técnica já é um grande passo. A equipe recriou uma molécula chamada K(D)PT, semelhante aos hormônios no corpo responsáveis por estimular o pigmento melanina do cabelo.

Para o experimento, foram retirados folículos de cabelo de seis mulheres, com idades entre 46 e 65 anos, e reproduziram duas condições que podem tornar os cabelos brancos. A equipe descobriu que, uma vez tratadas as condições com essa molécula, a quantidade de melanina nos folículos aumentou de forma significativa.

O Dr. Ralf Paus, líder do estudo, afirmou que a técnica pode ser usada como “agente anti-grisalho”. Já Nina Goad, da Associção Britânica de Dermatologia, disse que “mesmo que a pesquisa esteja em fase inicial, as descobertas podem potencialmente facilitar o caminho para novas terapias de restauração da cor do cabelo”.

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Efeitos das grandes altitudes

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Quanto maior é a altitude, menor é a pressão atmosférica e mais rarefeito é o ar que respiramos. Também há uma redução na temperatura, que cai em média 6,5 graus a cada 1.000 metros de altura. Por fim, há um aumento na intensidade dos raios solares (que, aliás, podem provocar graves queimaduras). Com o ar rarefeito, somado ao incômodo provocado pelas condições climáticas mais duras, o funcionamento do organismo muda, e podem ocorrer efeitos desconfortáveis. Quem vive em cidades ao nível do mar ou em localidades relativamente baixas não está acostumado às condições atmosféricas das grandes altitudes- portanto, o organismo sente o impacto da mudança. Existe um período de adaptação onde aparecem alguns sintomascomo respiração curta, dores de cabeça, náuseas,vômitos,tontura e insônia.

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Síndrome metabólica

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Caracterizada pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes, a síndrome metabólica (SM) é uma doença da modernidade, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.

A SM pode ser diagnosticada caso o paciente apresente três dos seguintes itens: gordura abdominal aumentada (cintura maior que 102 centímetros em homens ou maior que 88 centímetros em mulheres), hipertensão (pressão arterial maior que 135 x 85 ou uso de medicações para controlar a pressão), aumento da glicemia, o açúcar no sangue (nível de 110 ou mais em jejum), triglicerídeos aumentados (nível de 150 ou mais), baixo colesterol HDL, o colesterol bom (nível menor que 40 em homens ou menor que 50 em mulheres).

Suas manifestações começam na idade adulta ou na meia-idade e aumentam muito com o envelhecimento. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que aos 30, 40 anos. Embora acometa mais o sexo masculino, mulheres com ovários policísticos estão sujeitas a desenvolver a síndrome metabólica, mesmo sendo magras.

Como a obesidade é o fator que costuma precipitar o aparecimento da SM, dieta adequada e atividade física regular são as primeiras medidas necessárias para reverter o quadro.

Caso apareçam alguns fatores de risco de difícil controle, a intervenção com medicamentos se torna obrigatória — alerta.

Recomendações

— Faça avaliação médica regularmente, mesmo que não esteja muito acima do peso, para identificar possíveis fatores de risco.

— Evite utilizar o carro e caminhe até a padaria ou a banca de revistas. Sempre que possível, use as escadas em vez do elevador.

— Escolha criteriosamente os alimentos que farão parte de sua dieta diária. As dietas do Mediterrâneo, ricas em gorduras não-saturadas e com reduzida ingestão de carboidratos, têm se mostrado eficazes para perder peso.

— Evite cigarro e bebidas alcoólicas que, associados aos fatores de risco, agravam muito o quadro da síndrome metabólica.

— Lembre-se de que a síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna associada à obesidade. Alimentação inadequada e sedentarismo são os maiores responsáveis pelo aumento de peso. Coma menos e mexa-se mais.

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Um em cada cinco adultos norte-americanos ainda fuma

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Atlanta, Geórgia — A última análise na tendência do tabagismo nos EUA mostra uma estimativa de 20% dos adultos que são fumantes atuais, resultando em aproximadamente 450.000 óbitos prematuros e em um gasto direto de 193 milhões de dólares ao ano em saúde e perdas de produtividade.

Contudo, este número médio de 19,8% oculta uma ampla variação na prevalência do tabagismo entre os estados, com alguns deles apresentando 10% de fumantes – as Ilhas Virgens dos Estados Unidos possuem uma prevalência de apenas 8,7% – enquanto em outros este valor chega a quase 30%. Kentucky tem a maior prevalência de fumantes atuais (28,3%) entre os 50 estados, seguido de Virgínia Ocidental (27%) e Oklahoma (25,8%). Guam apresentou a maior prevalência geral (31,1%).

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Alcoolismo

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168444post_foto.jpg  Componentes genéticos O alcoolismo é uma doença multifatorial, ou seja, tem origem em várias causas. Além do papel do ambiente no comportamento da pessoa, sabe-se que componentes genéticos são peças fundamentais nesse quebra-cabeça. A descoberta veio no século 20, quando os cientistas perceberam uma incidência maior da doença entre familiares de alcoolistas. Na época, as experiências foram realizadas com gêmeos monozigóticos (idênticos) e dizigóticos. Pesquisadores perceberam que, quando um dos gêmeos idênticos se torna alcoólatra, o irmão tem mais chances de ficar doente, comparando-se um caso como este ao de irmãos não-idênticos. Na prática, isso significa a presença de um componente genético na origem da doença. Hoje, os estudos se voltam para a análise dos genes. Já foram identificados vários genes, normalmente no cérebro, que influenciam no desenvolvimento da dependência. Só que são muitos genes com pequenos efeitos cada um. Isso impede que se faça um diagnóstico genético para tentar decifrar quem tem predisposição ao alcoolismo, o que poderia ajudar na prevenção . Apesar de serem influenciadores desse processo, os genes não são determinantes. Fatores cultural, ambiental e comportamental da pessoa são outras peças importantes que levam ao alcoolismo.

Bebedores de final de semana

  • Não são apenas os alcoolistas que bebem diariamente os que sofrem com efeitos nocivos ao organismo. Pessoas que consomem apenas nos finais de semana, mas exageram na dose, também estão sujeitos a desenvolverem sérios problemas de saúde, como pancreatite (inflamação no pâncreas). Além disso, o hábito de concentrar o abuso de álcool em intervalos pequenos de tempo favorece as alterações de consciência, estado que deixa o paciente mais vulnerável a se envolver em acidentes de carro ou em episódios de violência. Outra vítima comum é o alcoolista que não sabe que é dependente. Em alguns estados brasileiros como o Rio Grande do Sul, esse comportamento é comum nas regiões de colonização italiana, onde a cultura favorece o consumo diário de vinho, mesmo que em quantidades moderadas. São pessoas que bebem todos os dias por muito tempo, desde a infância, como um hábito natural, da terra. Só que quando surge alguma complicação de saúde ou são hospitalizadas e precisam parar de beber por muito tempo, descobrem a doença. Esses pacientes são os mais difíceis de serem detectados. Eles passam despercebidos ao longo dos anos, afinal de contas, no seu meio cultural é aceito o consumo diário de vinho.

    Outras doenças relacionadas

  • Quem enfrenta a dependência em álcool costuma ter outros desafios a serem superados na área psiquiátrica. É comum que doenças como comportamento bipolar, ansiedade e depressão precedam, sucedam ou caminhem lado a lado com as manifestações do alcoolismo. Entre os alcoolistas, por exemplo, mais de 30% apresentam transtorno de atenção e hiperatividade, que começa a se manifestar na infância. Por outro lado, diagnosticar essas doenças abre um leque de possibilidades para se fazer a prevenção do alcoolismo.  Essas doenças elevam o grau de complexidade na recuperação. Uma pessoa ansiosa pode querer utilizar o álcool como tranquilizantes e ter uma recaída. O mesmo vale para depressivos ou pessoas de comportamento bipolar. Se os sintomas não estiverem controlados, podem funcionar como uma gatilho que dispara a vontade de beber. Além disso, os vícios também podem ser complementares. Um exemplo prático e que se tornou uma epidemia é a do crack. Hoje, é grande a demanda nos centros de reabilitação, e a droga não costuma vir sozinha. Muitos usuários de crack também fumam e bebem bastante. São dependências interligadas. Um hábito leva ao outro, e no final o paciente tem de ser tratado de todos e ter atenção redobrada. Caso contrário, a recaída em um vício pode levá-lo a outros.

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