Residência médica

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A revista TIME na sua edição de hoje faz uma abordagem sobre a Residência Médica.

A residência médica é considerada a melhor maneira de formar especialistas no mundo inteiro. Mas atravessa uma crise. Uma conjunção de jornadas exaustivas, falta de financiamento, problemas de orientação e planejamento na abertura das vagas tem colocado em xeque a sustentabilidade desse sistema. E os residentes ameaçam parar a cada final de ano. A principal reivindicação são reajustes da bolsa. No Brasil os 17 mil residentes brasileiros recebem – no mesmo valor há cinco anos – para cumprir uma carga horária oficial de 60 horas semanais, mas que na prática chega a 120. Sem contar os plantões que muitos fazem para complementar a renda.
Além disso, entram na lista de problemas a falta, em muitos hospitais, de médicos responsáveis, que deixam os recém-formados trabalhando sozinhos, e a dificuldade das comissões responsáveis em fiscalizar essas ocorrências. Na prática, ninguém nega que aconteçam, mas só programas muito ruins acabam sendo fechados.
A conseqüência aparece na qualidade do sistema de saúde, já que os residentes fazem parte de uma elite – mais da metade dos formados em Medicina não consegue entrar em uma vaga de especialização – e serão os cardiologistas, ginecologistas, cirurgiões, oncologistas e pediatras que em poucos anos estarão conduzindo consultórios e hospitais públicos e privados.
O médico que se especializa vai atender nos hospitais e a acaba sendo usado como política assistencial e não de ensino. É mais barato pagar a bolsa do que contratar um médico já qualificado

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