Fumante passivo

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Estar próximo de um fumante realmente afeta nossa saúde?

Sim, apesar das sólidas conclusões de diversos estudos científicos, a indústria do tabaco continua incentivando alguns “mitos” relacionados aos fumantes passivos, como o de que bastaria separar o ambiente de um restaurante entre fumantes e não-fumantes ou utilizar equipamentos para a circulação de ar para que se evitem os efeitos da fumaça do cigarro para as pessoas presentes no ambiente.

Vários estudos provaram que não existe um sistema de circulação que limpe a área e não tem como isolar, porque a fumaça não vai respeitar esses critérios.

Segundo a OMS, o fumo passivo é a terceira maior causa evitável de morte no mundo

A conceituada revista médica New England Journal of Medicine mostrou uma análise de dezoito estudos realizados com não-fumantes expostos a ambientes poluídos por fumaça de cigarro. Os fumantes passivos expostos à fumaça de mais de 20 cigarros por dia tiveram a maior incidência de doença coronariana do que os não-fumantes não expostos à fumaça de cigarro.

Um estudo brasileiro divulgado pelo INCA, mostrou que, todos dias, sete brasileiros morrem por doenças causadas pela exposição à fumaça do tabaco.

O fumante passivo tem o dobro de chance de sofrer doenças e eventos cardiovasculares do que o não fumante. Apenas 30 minutos de exposição ao fumo passivo são suficientes para alterar a função endotelial (endotélio=capa que reveste as artérias), o que demora até 24 horas para se regularizar. Com a função endotelial alterada, há um sério risco do fumante passivo sofrer um evento cardiovascular como um infarto.

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