Disfunção erétil

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Fico muito ansioso na hora da relação e não consigo ter ereção. O que devo fazer? Não consigo mais manter a ereção na relação sexual. Qual é o meu problema? Essas e outras dúvidas aparecem com significativa frequência no consultórios de especialistas.

 Os homens estão mais à vontade para falar de seus problemas e tirar suas dúvidas sobre sexo.  Os temas vão desde as questões mais rotineiras como tamanho do pênis e ejaculação precoce até problemas de ereção.

Alguns pacientes com problemas de ereção que chegam consultório apresentam sintomas geralmente relacionados a insegurança, ansiedade ou depressão. Conflitos no relacionamento e problemas financeiros também influenciam no desempenho sexual.

Fatos estressantes como esses afetam a autoconfiança e o emocional da pessoa, que, por consequência, pode se refletir no sexo.

Há 10 anos Viagra chegava ao mercado, o primeiro medicamento oral para o tratamento da disfunção erétil (DE), que ajudou milhões de homens a superar o problema. O medicamento causou grande impacto na sociedade, desafiando o tabu da discussão aberta sobre sexo e reconhecendo que a DE era uma doença que poderia ser facilmente tratada. Antes do Viagra, falar sobre algum problema de ereção com o médico era considerado um constrangimento sem fim.

As visitas ao médico eram raras e, quando os homens vinham ao consultório, sentiam-se extremamente envergonhados.  Antes da chegada do medicamento oral, as opções de tratamento para disfunção erétil eram limitadas e incômodas, como injeções intracavernosas no pênis, próteses e bombas a vácuo. Isso também era um fator que afastava o paciente de procurar orientação médica.

Estima-se que a incidência de algum grau de disfunção erétil na população masculina brasileira acima de 40 anos seja de 48%. A disfunção erétil está associada a problemas orgânicos, psíquicos ou mistos e pode ser de intensidade leve a completa. A disfunção psicogênica, associada à ansiedade, é mais frequente em homens mais jovens. Com o avançar da idade, é comum o homem sentir maior dificuldade em manter o pênis ereto, por razões de origem orgânica , normalmente associadas a pressão alta, colesterol elevado, diabetes ou problemas cardíacos — ou mista (mescla de origem orgânica e psicogênica). Em qualquer dos casos, o grau da disfunção pode variar entre leve, moderado e completo.

Existe tratamento para todos os graus e tipos de dificuldade de ereção. Mesmo portadores de insuficiência cardíaca, pressão alta e outras doenças relacionadas ao sistema cardiovascular podem fazer uso de medicamentos para o tratamento da disfunção erétil, desde que orientados por seus médicos. Justamente nesses casos, a maioria dos pacientes se beneficia do uso.

Algumas das dúvidas mais comuns dos homens

 A perda da ereção pode estar relacionada a depressão e ansiedade?

Sim, a depressão e a ansiedade podem ser causas da perda da ereção.

 No meio da relação sexual, perco a ereção. Preciso tomar medicamento?

Em alguns casos é necessário, pois a medicação pode auxiliar no resgate da autoconfiança, podendo ser acompanhada de psicoterapia.

 No primeiro encontro com uma nova companheira, não consigo obter uma ereção. Preciso fazer terapia?

É provável que a ansiedade gerada pelo primeiro encontro possa estar prejudicando o desempenho, impedindo o homem de ficar relaxado e tranquilo para ter uma ereção. Por isso, é importante, sim, buscar ajuda.

— Medicamento para DE resolve o problema de ejaculação precoce?

Os medicamentos para ereção são para ereção e não para ejaculação. O ideal é consultar um médico.

 Tenho ereção todos os dias e me masturbo sempre. Isso é normal?

Se a masturbação é uma prática que faz bem ao homem, sem fazê-lo perder o interesse de se relacionar com outras pessoas, não há qualquer problema.

 Existe tratamento para aumentar o tamanho do pênis?

Nada que é vendido na internet ou qualquer cirurgia sugerida para essa finalidade é cientificamente aceito. Portanto, o homem precisa ter cuidado e procurar orientação de um médico.

 Existe risco de contrair alguma doença por meio do sexo oral?

Sim, há. E são várias: herpes, HPV e Aids. Por isso a importância de se praticar sexo seguro.

Sociedade Brasileira de Urologia.

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