Arritmia Cardíaca

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As mortes súbitas por distúrbios cardíacos são mais comuns do que parece. Elas ocorrem a cada cinco minutos e são a principal causa de mortes no mundo. Viram manchete de jornal quando afetam de forma fulminante jogadores de futebol e outros atletas durante as competições esportivas. As alterações no ritmo dos batimentos cardíacos, ou arritmias, estão por trás do problema. As pessoas mais propensas são as que já tiveram um problema cardiovascular, como um infarto, mas a arritmia pode ocorrer em qualquer indivíduo, de qualquer idade.

 O importante é o diagnóstico precoce, pois há tratamentos eficazes.

A lista não inclui apenas medicamentos, mas também tecnologias sofisticadas. Quando o coração bate bem devagar (braquicardia), é tratado com o implante de marcapasso, que estimula os batimentos cardíacos. Se está acelerado (taquicardia), indica-se o implante do cardiodesfibrilador. Esse aparelho é um tipo de marcapasso capaz de identificar a arritmia, quando ela acontece, e de aplicar choques diretamente no coração, para tratá-la. Outra opção é a ablação (cauterização) por cateter. Por meio de um cateter inserido pela virilha, o cardiologista localiza o defeito elétrico no coração e cauteriza a região, regulando o funcionamento do músculo cardíaco.

Quem deve se preocupar com a ocorrência de arritmias?

Existe uma arritmia bastante comum na população, a fibrilação atrial. Ela acomete principalmente pessoas com doenças cardíacas prévias, sendo um fator importante de piora dessas doenças. Então, pessoas com problemas cardíacos devem realizar exames periódicos para verificar os batimentos cardíacos.

Pessoas jovens também devem se preocupar com o distúrbio?

Lógico. Uma das principais causas da arritmia é a predisposição genética. Jovens com casos de morte súbita de pais ou irmãos devem realizar exames cardíacos periodicamente. Não devem esperar até os 40 anos. A prevenção deve começar cedo, antes dos 20 anos.

Qual o exame mais eficaz para detectar os batimentos irregulares?

Simples, prático e barato, o eletrocardiograma pode ser realizado no consultório. Em alguns casos, mesmo com resultado normal, o médico pode observar se existe algum tipo de anormalidade. Se a pessoa se sentir mal, detecta a arritmia de imediato. Para os casos mais complexos, há o holter, uma espécie de eletrocardiograma por 24 horas. Ele permite identificar muitas arritmias não visualizadas no eletrocardiograma normal, bem como relacionar a arritmia aos sintomas que o paciente apresenta.

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