Mitos e verdades sobre a fertilização

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Johan Cloete

Um casal sadio tem 100% de chances de engravidar em um mês?

Não, um casal sadio apresenta aproximadamente de 15% a 20% de chances de conseguir uma gravidez por mês. Após 12 meses, o casal terá aproximadamente de 85% a 90% de chances de engravidar. Caso isto não ocorra, é necessário procurar ajuda médica.

As mulheres são as maiores responsáveis pela infertilidade do casal?

Não. Existe uma mesma incidência entre os dois sexos. Estima-se que cada um responda por 40% das causas. Os 20% restantes podem ser divididos entre causa mista (acometimento de homem e mulher) e infertilidade sem causa aparente (quando não se consegue estabelecer uma causa para o problema).

A mulher pode engravidar com seus próprios óvulos facilmente até a idade que quiser?

Não. Quanto mais avançada a idade, menores são as possibilidades de engravidar. Isto ocorre porque existe, com o passar dos anos, uma redução não só do número de óvulos como também da sua qualidade. A grande redução das possibilidades ocorre após os 40 anos.

É verdade que a mulher já nasce com todos os óvulos e, a cada menstruação, perde mil deles, que não não são repostos?

Sim. Para que a mulher ovule um óvulo por mês, ela “gasta” aproximadamente mil. Desta forma, considera-se que a mulher tenha aproximadamente 500 ovulações durante toda a sua vida fértil.

Mulheres após os 40 anos têm mais chance de engravidar de gêmeos?

Não, não é correto é afirmar isso.

Estatisticamente, quem tem um filho tem mais chances de ter o segundo?

Não, não existe esta relação.

É possível postergar a maternidade congelando óvulos?

Sim. A técnica de vitrificação dos óvulos (procedimento em que os óvulos são rapidamente congelados) permite taxas de gravidez semelhantes àquelas obtidas com óvulos frescos. Esta técnica é considerada uma das maiores evoluções da área da reprodução assistida.

Todo mundo que faz fertilização, necessariamente, congela os óvulos?

Não. Atualmente, os tratamentos visam à obtenção de poucos óvulos, o que faz com que as mulheres sofram menor desconforto e não exista a necessidade de congelar óvulos ou embriões.

O uso de pílula anticoncepcional por tempo prolongado pode causar infertilidade?

Não.

A mulher que provoca um aborto pode reduzir as chances de engravidar novamente?

Não necessariamente. Exceto em casos em que houve alguma complicação do procedimento, como infecção, por exemplo.

Mulheres com ovário policístico não conseguem engravidar?

Não necessariamente. Um percentual elevado dessas pacientes apresenta ciclos ovulatórios normais.

Mesmo mais velhos, os homens têm mais chances de ter filhos do que as mulheres?

Sim. Esta pode ser considerada uma vantagem masculina, uma vez que a população de espermatozoides é renovada a cada quatro meses.

Mulheres com idade avançada, hoje em dia, não têm mais dificuldade para engravidar?

Sim, ainda apresentam as possibilidades reduzidas quando comparadas àquelas mais jovens.

A mulher que menstrua mais cedo tem menos chance de engravidar quando mais velha?

Não.

O uso da pílula do dia seguinte pode interferir na fertilidade feminina?

Não.

Homens e mulheres vegetarianos precisam rever as regras alimentares na época de engravidar?

A mulher sim. É necessário realizar estudos para verificar se ela apresenta anemia, que deverá ser corrigida o mais rápido possível.

O ovo de codorna e o amendoim, conhecidos popularmente como alimentos afrodisíacos, aumentam a fertilidade?

Não.

Homens que passam muito tempo sentados têm maiores possibilidades de ter problemas de fertilidade?

Não.

Todas as pessoas que se submetem à quimioterapia ficam estéreis?

Não. Depende das doses e drogas utlizadas durante o tratamento. O mesmo se aplica à radioterapia, em que a dose de irradiação e o local irradiado interferem no prognóstico reprodutivo da paciente.

A obesidade interfere na fertilidade?

Sim, elas podem apresentar menores possibilidades de engravidar e uma maior taxa de abortamento, segundo os últimos estudos publicados.

É recomendável que o homem ingira uma grande quantidade de vitamina A no período pré-gravidez?

Não.

A mulher só fica grávida quando mantém relações durante o período fértil?

Sim.

Fonte: Marco Melo, ginecologista especialista em medicina reprodutiva

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O risco em parar atividade física

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A pausa na atividade física por 30 dias põe a perder todo condicionamento conquistado arduamente com meses de prática. A notícia é triste, mas é verdade. Todo preparo muscular e resistência respiratória adquiridos em meses podem ser perdidos em duas a quatro semanas. O corpo parece trabalhar contra, é a conclusão do fisiologista Edward Coyle.

Os especialistas orientam para não correr o risco de sofrer o destreinamento, indicam que em vez de parar, se troque de modalidade. Temos três componentes de aptidão: flexibilidade, aptidão cardiorespira-tória e resistência muscular. A pessoa que precisar dar um tempo no esporte e não quiser perder tudo o que conquistou precisa procurar uma modalidade parecida com a que praticava. Por exemplo, se parou de correr, tente andar de bicicleta. Se parou de nadar, faça uma hidroginástica. A ginástica localizada trabalha a resistência muscular. Não pode ser trocada, por exemplo, pela corrida, que é cardio-respiratória.

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O doce poder dos sucos de frutas

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Os sucos são uma das mais fáceis fontes para se obter fibras, minerais e vitaminas. Ao mesmo tempo, refrescam e dão sensação de saciedade. Quando combinados com farelos, cereais e sementes transformam-se em reforço na nutrição, ajudando no funcionamento do aparelho digestivo e, em alguns casos, na perda de peso.

As frutas oferecem o seu máximo de nutrientes quando consumidas sem processamento, mantendo suas fibras. Por isso  recomenda-SE  comer a fruta natural ou fazer sucos em extratores, menos agressivos do que o liquidificador padrão.

A adição de folhas verdes também faz dos sucos aliados do organismo. A combinação dos verdes dá mais energia porque a clorofila ajuda a eliminar as toxinas do corpo. Também é indicada contra a retenção de líquidos. Já ingredientes como hortelã e alecrim podem ajudar no emagrecimento, pois são antiinflamatórios. Os processos inflamatórios, mesmo os imperceptíveis, ajudam no ganho de peso. Outra dica é substituir o leite pela água-de-coco em misturas com abacaxi e uva.

Ainda que os sucos sejam naturais, é bom manter distância deles nas refeições. Os líquidos dificultam a absorção e a digestão ao interferir na ação do ácido clorídrico do suco gástrico. Esse ácido é responsável pelo início da digestão dos alimentos, por essa razão a ingestão de líquidos altera o processo natural do organismo. Mas se for um dia de calor insuportável, escolha o que for mais saudável. Entre um refrigerante ou um suco, opte pelo segundo, mas só um copo. As calorias de um litro de suco causam impacto no peso.

Para os que não gostam

Se você faz cara feia diante de cenouras e beterrabas prove os sucos que levam esses alimentos. É uma ótima opção também para crianças que não gostam de comer verduras.

O que leva: laranja, maçã, cenoura e beterraba (todos a gosto). Eles devem ser batidos no suco da laranja, feito previamente. Se quiser investir em mais fibras, deixa a maçã com casca.

Vantagens: é rico em vitaminas C e A, além de fibras e minerais.

Para os esportistas

Quer mais pique para a malhação? Então aposte em frutas com alta concentração de potássio para começar o dia.

O que leva: banana, maçã e mamão.

Vantagens: rica em minerais como o potássio, a banana atua na musculatura e por isso é recomendada na alimentação de idosos e crianças. Por aliviar cãibras, a fruta virou queridinha dos atletas e é considerada um anabolizante natural.

Para emagrecer

O que leva: abacaxi, maçã, gengibre e hortelã.

Vantagens: Todos os componentes são antiinflamatórios, contribuindo para a perda de peso. Também pode colocar chá verde na mistura.

Desintoxicante

O que leva: abacaxi, couve, hortelã e água

Vantagens: também conhecido como suco com clorofila, age retirando as toxinas do corpo. Pode ser acrescido de suco de limão.

Antienvelhecimento

O que leva: amora, morango e água-de-coco.

Vantagens: rico em antioxidantes que combatem os radicais livres

Aproveite o melhor das frutas

 Treine seu paladar para consumir sucos sem açúcar. Mas se for difícil para você, opte pelo mascavo ou por adoçantes naturais.

 Aproveite os sucos para consumir alimentos dos quais não gosta ou tem dificuldade para comer, como verduras e ervas.

 Não tenha medo de misturar tipos. A combinação de laranja, maçã, cenoura e beterraba, por exemplo, é muito rica em vitamina C e A.

 Em primeiro lugar, preocupe-se com o valor nutricional mais do que com as calorias. Basta pensar que um copo de suco de laranja é mais calórico do que um refrigerante light, mas, sem dúvida, é muito mais importante nutricionalmente.

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A dieta e vegetarianos

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Força de vontade e disciplina fazem parte da rotina de qualquer atleta. Além disso, a busca por resultados relevantes demanda uma dieta balanceada e saudável. Esse quesito, porém, tem importância redobrada quando o esportista em questão é vegetariano — opção alimentar que demanda cautela na hora de elaborar um cardápio rico em minerais e proteínas.

Uma dieta vegetariana não é necessariamente deficiente no que diz respeito a nutrientes essenciais.

 As pessoas que comem carne podem ter deficiências da mesma forma que as vegetarianas. O que muda são os nutrientes de atenção em cada dieta.

Entre os principais, ele destaca a vitamina B12, presente apenas em alimentos de origem animal e responsável pela conversão de minerais em energia. Ferro, zinco e gordura do tipo ômega-3 também devem ser enfatizados na dieta.

Nos casos em que o atleta é vegetariano estrito, ou seja, consome apenas alimentos do reino vegetal, a deficiência de algumas vitaminas pode ser contornada por meio de suplementos alimentícios ou cereais e leite de soja fortificados.

A necessidade de repor vitaminas não é exclusividade dos que abandonaram o consumo de carne.  A adoção de suplementos alimentares depende dos objetivos do atleta — seja ele vegetariano ou não.  Se alguém quer ganhos musculares para corresponder aos padrões da sociedade, terá de usar algum tipo de suplemento. Além dos suplementos com proteínas do leite ou do ovo, já existem no mercado hipercalóricos de origem exclusivamente vegetal.

Há poucas diferenças entre atletas carnívoros e vegetarianos.  Os dois precisam de carboidratos, que são a fonte de energia para a maioria dos exercícios.

O desempenho esportivo também não deixa a desejar, os resultados dependem única e exclusivamente da dedicação do atleta. Todos os trabalhos científicos que fazem a comparação não relatam qualquer deficiência. Isso só acontece quando a alimentação não está devidamente balanceada, o que pode acontecer a qualquer esportista.

Cardápio

Veja algumas dicas dos nutricionistas para montar um cardápio vegetariano apropriado a esportistas:

 Os vegetais têm um estoque de aminoácidos mais incompleto que o encontrado em alimentos de origem animal. Por isso, é importante investir na variedade de legumes, frutas, verduras e cereais consumidos diariamente.

 Atletas estritamente vegetarianos (que não comem ovos nem derivados de leite) precisam ingerir uma quantidade maior de proteínas do que pessoas que consomem carne. A ordem é buscar suplementos alimentares para evitar a perda de massa muscular.

 A presença de alguns antinutrientes na dieta, como o fitato (grãos) e fibras insolúveis, pode dificultar a absorção de ferro pelo organismo. O ferro de origem vegetal é menos absorvido pelo corpo, então procure consumir alimentos que contenham o nutriente em abundância.

 Não é todo vegetariano que precisa de suplementos alimentares, mas procurar a ajuda de um nutricionista é o mais indicado para os que praticam exercícios físicos de alto desempenho. Além de evitar a deficiência nutricional, o profissional indicará a melhor combinação de alimentos para evitar que o atleta tenha complicações futuras.

Os nutrientes

Alguns nutrientes são imprescindíveis a qualquer dieta. Se você não come carne, saiba em que vegetais estão as principais fontes de vitaminas e minerais

Zinco

— Atua no sistema imunológico e ajuda o atleta a adquirir resistência a infecções. Alimentos como feijão, soja, lentilha, nozes, sementes e cereais integrais contêm grande quantidade do nutriente, que, se for excluído da dieta, pode trazer prejuízo à força muscular, à imunidade, à formação de hormônios e à força dos cabelos.

Ferro

— Nutriente essencial para a composição da hemoglobina, pode ser encontrado na farinha de soja, feijão, lentilha, açaí, folhas verdes escuras, folha de aipim, brócolis, damasco seco e no melado. A deficiência de ferro pode causar anemia, menor capacidade de oxigenação nos exercícios, cansaço e queda de cabelos.

Vitamina B12

— Para vegetarianos que não consomem apenas vegetais, a vitamina B12 pode ser encontrada no caranguejo, ostra, leite e ovos. A vitamina previne a anemia, participa da produção de energia e é essencial para o sistema nervoso, o aprendizado, a atenção e as funções cognitivas, além de proteger o feto na gestação. Se não for ingerida em alimento, deve ser tomada sob a forma de suplemento nutricional em comprimido, cápsula ou injetável, sob prescrição médica.

Cálcio

— Além de aminoácidos importantes para manter o equilíbrio da dieta, o leite tem grande quantidade de cálcio. Iogurte, coalhada e leites fermentados são melhor digeridos que o leite, devido aos seus lactobacilos.

Fonte: Sociedade Vegetariana Brasileira

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Um aliado para perder peso

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O leite é muito conhecido pela importante função que um dos seus nutrientes principais, o cálcio, exerce na formação de ossos e dentes. No entanto, há algum tempo vem se discutindo a importância da ingestão de leite e seus derivados para uma dieta saudável e nutritiva. Segundo o recente estudo publicado no Journal of the American College of Nutrition, pela pesquisadora Marta Van Loan, PhD da Universidade da Califórnia (EUA), o consumo da bebida pode ajudar também no processo de perda de peso e, com isso, prevenir problemas como a obesidade.

O artigo mostra que populações de diferentes faixas etárias que consomem leite são mais magras e menos predispostas à obesidade. Além disso, programas de emagrecimento com dietas ricas na bebida apresentam maiores taxas de perda de peso quando comparadas a dietas pobres neste alimento.

De acordo com o estudo, isto acontece porque o alto teor de cálcio presente no leite estimula a queima de gordura no organismo, prevenindo o aumento de peso. Já a falta de cálcio estimula as células de gordura a aumentar seus estoques e diminui a queima de gordura. Outro mecanismo da ação do cálcio é baseado no fato de este nutriente ter o potencial de se ligar a moléculas de gordura e, com isso, impedir sua absorção pelas células.

No Brasil, profissionais da área da saúde apostam no alimento como um importante coadjuvante no processo de emagrecimento. A nutricionista Cibele Crispim recomenda o consumo regular para as suas pacientes e diz que os resultados podem ser facilmente observados.

O leite, por seu alto teor de proteínas, está relacionado ao aumento da sensação de saciedade. Além disso, as proteínas também favorecem os processos de crescimento e renovação dos músculos e por isso é um alimento importante para praticantes de exercícios.

Em relação ao efeito do cálcio na prevenção da obesidade e na manutenção do peso, observa-se um resultado efetivo conforme o consumo ao longo do tempo.

O ideal é que uma pessoa ingira entre 1.000mg e 1.200mg de cálcio por dia. Como o leite é a principal fonte deste nutriente, se a pessoa ingerir apenas leite para alcançar a recomendação de cálcio, o consumo deve ser de três a quatro copos por dia.

A conclusão do artigo propõe que o leite, além de nutritivo e do papel importante que exerce no controle do peso corporal, seja utilizado por pessoas de todas as idades.

Trata-se de um alimento rico em cálcio, proteínas e outros nutrientes, como fósforo e zinco, que atuam de forma importante na nutrição do corpo.

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Como Nova York abandonou a gordura trans

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O fato é tão sensacional que mereceu a publicação em uma das mais importantes revistas médicas dos Estados Unidos, a Annals of Internal Medicine. O artigo, publicado em julho, não é um ensaio clínico, uma pesquisa ou um texto de revisão de literatura.

Trata-se de cinco páginas com a descrição orgulhosa da metodologia usada pela cidade de Nova York para conseguir mudar o perfil dos cardápios da cidade. A ação atingiu todos os estabelecimentos licenciados para comercializar alimentos, incluindo restaurantes, lanchonetes, cantinas escolares, cafeterias, empresas fornecedoras de alimentos e até mesmo o comércio ambulante.

O fato, descrito em detalhes na revista, foi capitaneado pela secretaria municipal de Saúde da cidade, que desenvolveu várias estratégias que culminaram com a redução, a níveis muito baixos, do consumo de gordura hidrogenada pelos restaurantes da cidade de Nova York. Essa vitória só foi possível graças a uma emenda ao Código de Saúde da Cidade, pois as várias tentativas anteriores, utilizando apenas campanhas educacionais não obtiveram sucesso.

Em 2003, uma cidadezinha da Califórnia chamada Tiburon, situada ao norte de São Francisco, já havia iniciado com sucesso uma campanha para eliminar a gordura trans dos óleos utilizados nas cozinhas dos seus 18 restaurantes locais. Em 2006, a Dinamarca também já havia provado que o feito era possível, sem ônus social ou econômico, ao conseguir abolir a gordura hidrogenada de toda a sua rede de comércio de alimentos.

 

A descoberta do vilão

A gordura hidrogenada ou gordura trans foi idealizada e produzida artificialmente para reduzir a concentração de gordura saturada dos alimentos, substituindo-a na preparação dos mesmos. O objetivo era tornar o alimento industrializado mais saudável e livre da gordura saturada, até então tida como a grande causa da elevação do colesterol dos consumidores de tais alimentos.

Com a gordura trans, as frituras ficam sequinhas, crocantes, irresistíveis. Com ela, os alimentos são mais facilmente estocados e transportados, apresentam um maior tempo de validade e um preço mais competitivo.

Mas, a partir dos anos 80, o cenário começou a mudar, uma vez que trabalhos científicos davam conta de uma síndrome que envolvia obesidade abdominal, diabetes, alterações no perfil de gorduras do sangue, hipertensão arterial e maior predisposição às doenças cardiovasculares.

A coincidência desses fatos com a explosão do consumo dos alimentos ricos em gordura hidrogenada no mundo e, principalmente, na América do Norte, passou a alertar a comunidade científica a respeito do poder devastador da gordura hidrogenada. Novas pesquisas atestaram que o seu consumo, além de elevar as frações deletérias do colesterol no sangue, o LDL, fazia também com que os níveis das frações protetoras do colesterol, o HDL, despencassem.

 As mudanças também não impuseram custos extras aos donos de restaurantes e os alimentos normalmente consumidos nas ruas de Nova York.

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Incômodos pêlos

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Pelo incomoda e a maioria das mulheres sente isso. Umas com mais, outras com menos. O que vai influenciar na quantidade é a genética, possíveis distúrbios hormonais ou o uso de alguns medicamentos. Mas quando o assunto é depilação cada uma tem seu palpite, seu método e suas dicas.

Àquelas que reclamam do excesso de pelo, a dermatologista Débora Ormond aconselha procurar um médico para checar a questão hormonal. Se estiver usando algum medicamento, a sugestão é verificar possíveis efeitos colaterais. Caso não seja constatado nenhum distúrbio o melhor mesmo é escolher a depilação que mais se adapte ao organismo e à rotina de cada mulher.

A dermatologista alerta que todas as depilações podem causar algum dano à pele. Para evitar problemas, antes de optar por um ou outro método, é preciso estar atenta à higiene da pele e do local onde é feita a depilação. Reações alérgicas podem acontecer, por isso é importante testar a cera ou o creme depilatório. Além disso, prestar atenção no preparo do profissional pode fazer a diferença.

A esfoliação da pele com buchas naturais, uma vez por semana, também pode evitar os indesejáveis pelos encravados.

Simone Batista é franqueada à Depyl Action, uma rede de franquias especializadas em depilação onde os materiais são totalmente descartáveis, todas as funcionárias passam um treinamento e a cliente pode escolher entre três tipos de cera: fria, morna e em rollon, todas à base de mel e própolis. De acordo com Simone, a cera morna é a mais procurada, pois segundo as clientes é a menos dolorida.

Para quem prefere se ver livre dos pelos, a depilação permanente é uma saída, pois mata a raiz do pelo por meio do laser e garante uma redução de até 70%. Vale lembrar que esse tipo de depilação não é considerada definitiva, porque não é possível impedir que as células dêem origem novos pelos com o passar do tempo. As principais contra-indicações são para pessoas que fizeram bronzeamento, artificial ou natural, até 30 dias antes da sessão; quem possui vitiligo; psoríase ou diabete descondensada.

Quando não há tempo de ir a uma casa especializada ou a condição financeira não permite uma depilação permanente, algumas mulheres optam pela lâmina de barbear ou por aparelhos depilatórios. A técnica é rápida, mas como é superficial os pelos voltam a aparecer em pouco tempo. Já se a dúvida for: a lâmina engrossa o pelo? Débora também é enfática e desmistifica essa idéia.

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Dicas para o clareamento dos dentes

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214638post_foto1.jpgO clareamento dental, realizado pela técnica a laser ou com gel, é um dos recursos mais procurados para melhorar o sorriso. Mas é preciso se levar em conta alguns cuidados. Leia as dicas  da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética:

O clareamento dental é contraindicado para gestantes, mulheres que estão amamentando, ou mesmo para quem sofre de retração severa de gengiva _ quando a raiz chega a ficar exposta;

Próteses de porcelana ou mesmo resinas empregadas na restauração dos dentes não sofrem ação de clareamento. Dependendo do caso, consulte um especialista para encontrar a melhor opção de tratamento estético;

Métodos caseiros de clareamento, como o uso de bicarbonato de sódio, vinagre e pasta de morango, entre outros, são altamente contraindicados por serem abrasivos e químicos. Além disso, os resultados temporários se devem à remoção da camada superficial do esmalte;

Cremes dentais com promessas de clarear os dentes contém pequenas concentrações do ativo clareador. Seu efeito é mais abrasivo, removendo manchas superficiais e contribuindo com a manutenção do tratamento odontológico;

Uma vez realizado o clareamento, evite alimentos que podem contribuir para que os dentes voltem a escurecer: café, chá preto, chocolate, vinho tinto, refrigerantes à base de cola, ketchup, molho de tomate etc.;

Quem respira pela boca não deve prosseguir com o clareamento dos dentes sem tratar também o problema de base. Pessoas com dificuldades respiratórias geralmente têm a boca mais seca e os dentes mais manchados;

Necrose nos dentes, causada por quedas ou traumas, também costuma escurecer o sorriso já que os dentes resistem mais ao clareamento, podendo comprometer o resultado final;

– A perfeita higiene diária dos dentes desempenha papel fundamental na manutenção do sorriso. Portanto, é sempre bom lembrar de escovar os dentes logo após as principais refeições e antes de dormir. O uso de fio ou fita dental também é altamente recomendável para eliminar sujeiras de difícil alcance pela escovação;

Os efeitos do clareamento dental podem ser mais ou menos duradouros em função dos hábitos pessoais. Em média, os resultados podem ser observados por até cinco anos;

– Valorizar a saúde bucal e visitar o dentista regularmente também contribui para preservar os dentes brancos por mais tempo.

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