Exercício bem feito causa só leve desconforto.

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A primeira atitude para se proteger de problemas causados na atividade física é a auto-observação. As pessoas confundem dor com fadiga. O cansaço muscular bom é aquele que aparece durante o exercício, apenas nas últimas repetições. A dor inofensiva pode ser sentida até 48 horas depois da realização do esforço. Não é preocupante quando se manifesta só durante a realização de movimentos cotidianos que envolvem o músculo que foi trabalhado. É um leve desconforto, não é propriamente dor.

Agora, quando você sentir agulhadas, queimação e sensação de travação do movimento no ato da execução de um exercício, pode parar.

Outro sinal de alerta é quando, depois do treino, a sensação dolorida impede alguma tarefa cotidiana. O exercício físico bem feito gera o aumento do metabolismo e suplementa o corpo com energia extra para outras atividades. O cansaço paralisante, portanto, ou aquele estado em que a pessoa se lembra que tem lombar só de se levantar de uma cadeira, indica overtraining.

Para alguns ortopedistas, especializados em medicina esportiva, não há respeito à dor nas academias. Se houvesse esse cuidado de procurar apoio médico diante de qualquer sinal, muita coisa poderia ser evitada. O passar do tempo sempre piora o prognóstico.

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Autismo:alimentação não tem efeito sobre autismo

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Muitos pais colocam suas crianças autistas em dietas estritamente livres de glúten ou laticínios, convencidos de que problemas gastrointestinais são uma causa primária. Porém, um novo estudo sugere que as dietas complicadas podem não ser justificadas.

Pesquisadores da Mayo Clinic revisaram os registros médicos de mais de cem crianças autistas acima dos 18 anos, e os compararam a mais de 200 crianças sem a doença. Eles não encontraram diferenças na frequência geral de problemas gastrointestinais relatados pelos dois grupos, embora as crianças autistas sofressem com maior frequência de prisão de ventre e fossem comedores meticulosos (crianças muito exigentes em relação a sua comida), com maior dificuldade em ganhar peso.

O estudo, publicado na última segunda-feira no jornal “Pediatrics”, é o primeiro a observar a incidência de problemas gastrointestinais numa população autista, segundo o primeiro autor do artigo, Samar H. Ibrahim, gastroenterologista pediátrico da Mayo Clinic.

“Até hoje, não existe um experimento provando realmente que uma alimentação livre de caseína e glúten melhore o autismo”, disse Ibrahim. “As dietas não são fáceis de seguir e podem, algumas vezes, causar deficiências nutricionais”.

O estudo descobriu que a maioria das crianças, autistas ou não, sofria de problemas gastrointestinais comuns como prisão de ventre, diarreia ou vômitos. A alimentação meticulosa também era comum.

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Prêmio Nobel de Medicina vai para três cientistas americanos

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 Três cientistas dos EUA dividem o prêmio de medicina; trabalho inspirou novos tratamentos contra o câncer

In this file photo of Saturday, March 14, 2009 U.S. biologists Elizabeth H. Blackburn from San Francisco (left), and Carol Greider from Baltimore pose next to a bust of Paul Ehrlich.

Elizabeth Blackburn e Carol Greider ao lado de busto do cientista Paul Ehrlich em foto de março de 2009

 

ESTOCOLMO – Os americanos Elizabeth H. Blackburn, Carol Greider e Jack W. Szostak ganharam nesta segunda-feira, 5, o Prêmio Nobel de Medicina 2009, por terem descoberto um mecanismo central do funcionamento genético das células que abriu caminho para novas linhas de pesquisa para o tratamento do câncer.

 

O trio resolveu o mistério de como os cromossomos, estruturas em forma de bastão que carregam o DNA, se protegem da degradação enquanto a célula está se dividindo.

 Eles encontraram a solução nas extremidades dos cromossomos, em uma estrutura conhecida como telômero, frequentemente comparada às pontas de plástico no final dos cadarços de tênis, que impedem a trama de desfiar.

 Os cientistas descobriram a enzima que constrói os telômeros – a telomerase – e o mecanismo pelo qual ela acrescenta DNA às pontas dos cromossomos para substituir o material genético que havia sido perdido.

 O processo retarda o envelhecimento e serve como uma fonte de juventude para as células “boas”, mas também facilita o crescimento de tumores ao impedir a degradação de células “más”.

 “A descoberta acrescentou uma nova dimensão para o nosso entendimento da células, jogou luz sobre mecanismos de doenças e estimulou o desenvolvimento de potenciais novos tratamentos”, afirmou o Instituto Karolinska de Estocolmo, que organiza o prêmio.

 Os premiados

 Blackburn, nascida em 1948 na Tasmânia e com dupla nacionalidade americana-australiana, estudou na Universidade de Melbourne, se mudou para a de Cambridge e se doutorou em Yale. Desde 1990 é professora de biologia e fisiologia na Universidade de São Francisco, na Califórnia.

 Sua colega Greider nasceu em 1961 em San Diego, estudou na universidade californiana de Santa Bárbara e em Berkeley e se doutorou em 1987, sob orientação de Blackburn. Atualmente é professora de biologia molecular e genética na Universidade de Baltimore.

Szostak, por sua vez, nasceu em 1952 em Londres, tem nacionalidade americana e se formou entre os Estados Unidos e o Canadá, até se doutorar na Cornell University, em Nova York. É professor de genética no Hospital Geral de Massachusetts, atividade acompanhada por seu trabalho científico no Instituo Médico Howard Hughes.

 O Prêmio Nobel de Medicina tem uma dotação de US$ 1,4 milhões e será entregue em 10 de dezembro, aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.

 

 

 

 

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Botox contra a paralisia cerebral infantil

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A toxina botulínica tipo A, muito popular por suas indicações estéticas contra as rugas, é usada com muito sucesso na reabilitação de crianças com paralisia cerebral. O neurologista Nasser Allam, pioneiro no uso desse produto no país como terapia neurológica, explica que, aplicada diretamente nos músculos afetados, a substância relaxa a musculatura e bloqueia a atividade motora involuntária.

 Além de aumentar a amplitude do movimento, a toxina reduz a dor provocada pela rigidez muscular.

O neurologista Cristiano Milani explica que a melhora é fundamental em todas as etapas do tratamento, pois permite que membros afetados sejam manejados pelos fisioterapeutas, facilitando as manobras de reabilitação, como o uso de próteses e o treino de marcha.

A aplicação da toxina botulínica, combinada com o trabalho de reabilitação, pode reduzir o uso de relaxantes musculares orais e, ainda, retardar ou evitar intervenções cirúrgicas.

Esse tratamento é feito pelo SUS e coberto pelos planos de saúde regulamentados pela Lei nº 9656/98.

Palavra do especialista

O que é realmente a paralisia cerebral?

A pessoa portadora de paralisia cerebral tem inteligência normal, a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória. A questão é que, se a criança tiver sua visão ou audição prejudicadas, ela terá dificuldades para entender algumas informações. Se os músculos da fala forem atingidos, terá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades.

A doença tem cura?

A paralisia cerebral é um distúrbio persistente, porém não imutável da motricidade, pois, com os tratamentos atualmente disponíveis, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, promovendo o relaxamento e o alongamento muscular, facilitando o equilíbrio, a marcha e a postura, além de amenizar a dor.

Como a sociedade deve tratar uma criança com paralisia cerebral?

Ela deve tratá-la como um cidadão, com os mesmos direitos e deveres que os não portadores de uma determinada alteração motora têm. Obviamente, algumas necessidades são fundamentais para que ela possa desenvolver todas as suas potencialidades com menor dificuldade. O fundamental é saber que isso não é sinônimo de incapacidade.

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Frutas cítricas em excesso provocam cáries

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Uma das preocupações mais comuns das mães é que seus filhos comam mais frutas. Mas é preciso oferecer tipos variados às crianças, já que as frutas cítricas — laranja, limão, lima e bergamota, por exemplo — são alimentos ácidos e com alto teor de açúcar, favorecendo o aparecimento de cáries nos dentes.

— No início, os alimentos ácidos consumidos em excesso provocam uma erosão da capa externa do dente, o esmalte. Depois, nos pontos onde persistem acúmulos de açúcar, formam-se cáries — diz o cirurgião-dentista Marcelo Rezende, especialista em implantes dentários e e membro da Sociedade Brasileira.

Rezende explica que os ácidos das frutas cítricas enfraquecem os dentes e corroem o esmalte.

— Uma boca ácida é o melhor ambiente para o crescimento da população de bactérias. São cerca de 10 bilhões de bactérias por gota de saliva. Elas crescem e produzem ainda mais ácido em decorrência do ácido da fruta cítrica.

Mesmo que os cítricos ofereçam riscos quando ingeridos em grande quantidade, o especialista defende seu consumo.

— Só não devemos nos esquecer de providenciar uma excelente limpeza dos dentes após comer uma fruta ou tomar um suco de laranja, limão, abacaxi, tangerina, ou até mesmo de manga, que é bastante doce. Fazer bochechos com bastante água e escovar bem os dentes depois ainda é a melhor prevenção contra as cáries.

Refrigerantes ou suco?

Tem muita gente que pede um suco de laranja em vez de refrigerante. De acordo com o dentista Marcelo Rezende, a bebida mais indicada para acompanhar as refeições é água.

— Os refrigerantes também podem causar estragos sem volta. A ingestão dessas bebidas em grande quantidade, hábito tão comum entre os adolescentes, é uma das principais causas da erosão dental, podendo desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente. A restauração do esmalte e da dentina é difícil e requer acompanhamento contínuo, além de ser um tratamento caro.

De acordo com o especialista, quando alguém quer substituir refrigerante por sucos, deve optar pelos feitos com uva, caju, carambola, pera e melancia.

— Se a pessoa não tem como escovar os dentes em seguida, vale a pena tomar um copo d’água ao final para retirar o excesso de açúcar da boca.

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