H1N1:mais frequente entre jovens e mais grave entre idosos

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Christine Arroyo sits with her son Patrick at Sutter Delta Medical Center in Antioch, Calif., on April 30, 2009

A revista TIME de hoje mostra que o número de casos de H1N1 continua a subir nos Estados Unidos, os investigadores estão coletando mais dados e mais informações sobre a propagação da gripe  e obtendo uma imagem mais clara de suas vítimas – que é mais vulnerável ao vírus H1N1, a forma como a evolução dos casos mais graves e quais os fatores de risco tendem a contribuir para a doença fatal. Quais dados qu estão ajudando as autoridades de saúde pública a identificar algumas tendências críticas H1N1.

O estudo mais recente publicado esta semana na revista JAMA demonstra que a doença  afeta desproporcionalmente os mais jovens e apresenta maior mortalidade entre os mais idosos.

 A vulnerabilidade dos idosos pode ser explicada por situações tais como doenças cardíacas e pneumopatias outras como  enfisema e pneumonia. 

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Anorexia alcoólica

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João Miguel Júnior / TV Globo

A anorexia alcoólica, também conhecida como drunkorexia (termo derivado do inglês), não é uma doença e sim um sintoma do alcoolismo. Caracteriza-se por perda de apetite provocada pelo consumo excessivo de álcool. É um tema controverso, já que há dúvidas a respeito de sua classificação: é um transtorno alimentar especificamente — muitas mulheres jovens preocupadas com a imagem corporal têm anorexia — ou uma deficiência metabólica, consequência de uma dependência química em estágio avançado?

O assunto está em pauta e será muito discutido na novela Viver a Vida, da Rede Globo. A personagem Renata, vivida pela atriz Bárbara Paz, foi diagnosticada com o distúrbio e sofrerá muito até aceitar que precisa de cuidados médicos.

A trama possibilita difundir informações, principalmente aos pais e responsáveis por meninas que possam apresentar indícios de distúrbios alimentares e/ou de consumo de álcool. Com essa identificação, é possível procurar ajuda mais cedo. Noventa por cento dos casos de anorexia nervosa são verificados em mulheres.

Preste atenção

— Recusa em se manter no peso mínimo indicado para a altura e idade (ou um pouco acima disso), medo intenso de engordar, distorção da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual sem causa aparente, associados ao consumo de álcool em substituição aos alimentos, são alguns sinais da anorexia alcoólica.

Saiba mais

— A drunkorexia pode atingir mulheres por volta dos 20 anos que ingerem quantidades cada vez maiores de bebidas alcoólicas e restringem a ingestão de calorias na tentativa de manterem-se magras. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o alcoolismo acomete cerca de 12% da população feminina mundial.

O álcool se torna uma forma de anestesiar as emoções negativas. Na busca por um corpo perfeito, a bebida é usada para reduzir a compulsão por alimentos e o apetite. Além disso, os efeitos do álcool amenizam os sintomas psicológicos e, quando ingerido com o estômago vazio, a ação é ainda mais rápida, tornando-o um “grande aliado”.

Mesmo sendo uma fonte calórica, o álcool substitui o alimento sob a forma de calorias vazias, pois não é utilizado eficientemente pelo organismo como uma forma de combustível.

Tanto a digestão como a absorção das calorias são prejudicadas, já que a nutrição, nessas condições, ocorre sob a influência de um déficit de tiamina, vitamina B12, ácido fólico, zinco e aminoácidos.

— Com o metabolismo alterado, os micronutrientes (folato, tiamina, piridoxina, vitamina A, vitamina D, zinco, selênio, magnésio e fósforo) sofrem alterações. Entre as consequências, estão distúrbios nutricionais importantes com alterações orgânicas como arritmias, convulsões, doenças neurológicas, anemia, distúrbios menstruais e alterações da tireoide. Além da perda de apetite, complicações como esofagite, gastrite hemorrágica, hepatite alcoólica e diabetes podem ocorrer.

O tratamento é feito com terapia comportamental e acompanhamento nutricional para controle das duas doenças associadas: o transtorno alimentar e o alcoolismo. São necessárias estratégias como trabalhos de grupo, reuniões do Alcoólicos Anônimos e avaliações clínicas para medir e tratar os prejuízos orgânicos.

 Patrícia A. de Oliveira, médica-nutróloga responsável pela Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional do Hospital Bandeirantes, em São Paulo

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