Termogênico x Ergogênico

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Ainda existe muita confusão em relação aos termos TERMOGÊNICO e ERGOGÊNICO. Compreendendo-se a etimologia destas palavras, poderemos decidir com maior precisão sobre os usos dos suplementos termogênicos e aqueles suplementos ergogênicos.

Muitas pessoas que realizam atividades físicas em academias usam suplementos nutricionais sem a orientação de um nutricionista e de um educador físico. Por mais que estas pessoas achem que estão obtendo um resultado positivo desta prática, a médio ou à longo prazo poderão surgir problemas de ordem nutricional que vão refletir na saúde, desequilibrando a homeostase fisiológica e bioquímica do organismo.

A palavra termogênico é derivada do grego: Thermos significa calor; e gen, significa produzir. Logo, um suplemento termogênico serve para produzir calorias no organismo a partir da queima de gordura.

A palavra ergogênico, também é derivada do grego: Ergo significa trabalho, e gen significa produzir. Logo, um suplemento ergogênico é aquele cuja finalidade é a realização de um trabalho físico de resistência ou de força.

Dependendo o tipo de exercício (ou trabalho) o educador físico avaliará a aptidão física do praticante para sua realização plena. Isto pode certamente evitar problemas de lesões musculares sérias. O nutricionista avaliará o praticante quanto a alimentação e a suplementação adequada para o praticante perder massa gorda se necessário (termogênese), e aumento de força muscular para a adequada realização dos exercícios (ergogênese).

Com isto os praticantes de exercícios nas academias poderão obter um resultado melhor sem comprometer a sua saúde.

Exemplos de nutracêuticos termogênicos:

Cafeína*

Capsaicina

Gengibre

Piper nigrum

Exemplos de nutracêuticos ergogênicos:

Cafeína*

BCAA

Creatina

Whey protein

* A cafeína manifesta tanto o efeito termogênico como o efeito ergogênico.

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Por que a água do mar é salgada?

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Se você foi à praia nestas férias e levou um popular “caldo”, sentiu na garganta e nos olhos a quantidade de sal que existe na água do mar. O que pode ter levado a se perguntar por que, afinal, a água dos oceanos é salgada.

Para saber a resposta, é preciso voltar no tempo, cerca de 4 bilhões de anos. “Durante a formação da Terra, enormes quantidades de vapor de água foram liberadas por vulcões e se acumularam em uma atmosfera primitiva”, afirma o oceanógrafo Ricardo Cardoso, do Aquário de São Paulo.

“Conforme a temperatura do planeta foi baixando, ocorreu a condensação desse vapor e a Terra passou por extensos períodos de chuvas. A superfície terrestre foi literalmente lavada e grandes quantidades de minerais foram carregados para se acumular com a água nas depressões mais fundas do planeta”, diz o especialista.

Quanto sal?
Segundo o U.S. Geological Survey, centro de pesquisas ligado ao governo norte-americano, não é fácil calcular a quantidade de sal presente nos oceanos. Muitos cientistas estimam que seja algo em torno de 50 trilhões de toneladas. Se tudo isso fosse retirado da água e distribuído sobre a superfície terrestre, a camada teria aproximadamente 150 metros de profundidade. Ou seja: é muito sal.

Como cerca de 97% da água do planeta está nos oceanos, dá para concluir que os rios e as chuvas não são suficientes para alterar a salinidade. Vale lembrar que o sal não evapora com a água, por isso a chuva é “doce”.

De um modo geral, a água do mar apresenta cerca de 35 gramas de sal para cada litro. Mas essa proporção pode variar um pouco, dependendo da região. Perto dos polos, por exemplo, a salinidade é menor por causa do derretimento constante do gelo e da precipitação.

Já no Mar Morto, a concentração chega a cerca de 300 gramas por litro. “É um mar restrito, isolado dos oceanos e que recebia um aporte de água doce oriundo do Rio Jordão. Porém, esse aporte foi reduzido drasticamente pelo aumento de captação de água do rio, que é a única fonte de água doce da região”, diz o oceanógrafo Ricardo Cardoso. Sem a chegada de água suficiente do rio, o Mar Morto vem perdendo volume e sua concentração de sais vem aumentando.

Ainda de acordo com o U.S. Geological Survey, o cloreto de sódio (popular sal de cozinha) constitui pouco mais de 85% dos sólidos dissolvidos na água do mar. Já nos rios, representa menos de 16%. Os rios também possuem bem mais cálcio, bicarbonato e sílica que o mar, o que pode ser explicado, em parte, por criaturas marinhas que extraem esses elementos para construir suas conchas, casas e esqueletos.

Dessalinizar é difícil
A enorme quantidade de sal presente na água do mar a torna inviável para matar a sede. E transformar esse líquido em potável ainda é algo muito caro. Segundo o oceanógrafo do Aquário de São Paulo, o processo é demorado, os filtros são muito sofisticados e a produção é pequena perto do resíduo gerado.

Pelo método mais moderno, chamado de osmose reversa (utilizado em alguns países do Oriente Médio, por exemplo), são necessários dois litros de salmoura (líquido cheio de sal) para gerar apenas um litro de água doce. Para resolver o problema da falta de água em grandes cidades, como São Paulo, a quantidade de resíduo seria tão grande que, possivelmente, contaminaria o solo ou outras fontes de água.

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Curiosidade do dia: a origem da gravata

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Todo homem elegante tem em seu guarda-roupas algumas belas opções de gravatas. Hoje, são muitas as opções disponíveis nas lojas: gravata borboleta, gravatas lisas, estampadas. Tem gravata para todo tipo de gosto. Mas, como terá surgido essa peça do guarda-roupas masculino?

A gravata foi inventada na França, no final do século XVII. A peça era uma adaptação de um elemento do vestuário masculino do exército da Croácia.

Os franceses se inspiraram numa espécie de cachecol masculino para criar a gravata em 1668. O adereço conquistou grande popularidade e logo passou a ser fabricado em linha ou renda.

A gravata começou a ser usada com um nó no centro, e duas pontas longas soltas no peito. A peça recebeu o nome de cravate, tradução de croata em francês.

A gravata ganhou o mundo no século XX, quando passou a ser usada em diversas formas e cores. A peça virou moda e passou a fazer parte do look de grandes nomes da história, tendo sido, inclusive, usada pelo rei Luis XIV.

A gravata moderna, que conhecemos nos dias de hoje, surgiu em 1860. Na segunda metade do XIX, a gravata passou a ser fabricada em escala industrial.

Em 1926, Jesse Langsdorf, de Nova Iorque, passou a cortar a gravata num tecido em diagonal e em três partes. Em seguida, a peça passou a ser parte fundamental dos acessórios de empresários e homens da alta sociedade.

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Remédio descongestionante pode ser solução e a causa para entupimento

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A principal função do nosso nariz é aquecer, filtrar e umidificar o ar que vai para os pulmões. Sendo assim, é importante que a saúde desse órgão tão importante esteja perfeita para ele funcionar da melhor maneira. Os otorrinolaringologistas Marcelo Hueb e Francini Pádua vieram ao Bem Estar nesta quinta-feira (8) para explicar algumas questões relacionadas ao tema.

Quando respiramos pela boca, o ar chega frio e seco aos pulmões e isso pode provocar broncoespamos, bronquite e asma. Tal prática só é tolerada quando praticamos exercícios físicos e precisamos de uma maior quantidade de ar nos pulmões.

Respirar pela boca também pode trazer maiores prejuízos à saúde. Se alguém crescer com esse hábito, o céu da boca pode ficar mais ovalado, a função do maxilar pode ser prejudicada e os dentes podem entortar. Além disso, o sono pode ser afetado e, em crianças, problemas de sono afetam o crescimento. Nos adultos, noites mal dormidas podem resultar em falta de atenção, prejudicando, principalmente, seu desempenho na vida profissional.

Em casos de sangramento, fratura ou congestionamento nasal, o ideal é sempre buscar a ajuda de um médico, principalmente quando for necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, pode haver a necessidade da realização de cirurgias para correção de septo.

Remédios descongestionantes podem ser a solução para um descongestionamento – mas também podem ser a causa do problema. Se usado sem necessidade, ele provoca um efeito rebote. Ou seja, ele sana o problema, mas, o congestionamento retorna depois.

Uma dica para quem é viciado em remédios descongestionantes é pingá-lo em apenas uma das narinas durante aproximadamente 40 dias para acostumar o nariz a ‘esquecer’ da vontade de pingar o medicamento.

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Cientistas desenvolvem chip contraceptivo que dura até 16 anos

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Imagine um anticoncepcional que funciona por até 16 anos e não precisa ser tomado todos os dias. Pois a ideia está próxima da realidade, segundo uma equipe de cientistas norte-americanos. Eles criaram um chip eletrônico que, implantado sob a pele, libera doses diárias de contraceptivo.

Os implantes que existem hoje no mercado duram no máximo cinco anos. Além disso, precisam ser trocados com um procedimento que muitas vezes é doloroso. Já o chip em desenvolvimento, além durar mais, pode ser ligado e desligado por um controle remoto.

Um dos cientistas envolvidos na novidade é Robert Langer, do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Feito com titânio e ultrafino, o chip pode ser adaptado para liberar outros medicamentos e já foi testado em pacientes com osteoporose, segundo reportagem publicada no jornal britânico Daily Mail.

O hormônio utilizado nos estudos é o levonorgestrel, bastante utilizado em pílulas anticoncepcionais. A fabricante de microchips que abraçou a causa espera que o novo contraceptivo chegue ao mercado em 2018.

Novos métodos para evitar a gravidez indesejada são sempre bem-vindos, ainda mais quando se leva em conta que algumas mulheres esquecem de tomar a pílula todos os dias.

Mas é sempre bom lembrar que, assim como os implantes existentes hoje, é preciso ter certeza de que a paciente reage bem à substância liberada, já que se trata de um método duradouro e que exige um procedimento para ser retirado. Quando uma mulher não se adapta à pílula, por exemplo, basta interromper o uso.

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