Saber se o coração está funcionando bem é fundamental antes da cirurgia

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Por que quem vai fazer uma cirurgia, precisa saber se o coração está funcionando bem?
Os exames pré-operatórios fazem parte da rotina das cirurgias eletivas porque o risco cardíaco existe.
Os pacientes que já são cardiopatas têm mais mais risco do que uma pessoa saudável, mas é um risco controlado. As chances dos médicos serem surpreendidos e de dar alguma coisa errada na hora da cirurgia são menores.
Já para os pacientes que são cardiopatas, mas não sabem, o risco é maior. Os exames pré-operatórios rastreiam os problemas principais, como arritmia, pressão, níveis de glicemia e colesterol, mas não são capazes de avaliar tudo, então esse grupo de pacientes corre mais riscos.
Já os pacientes saudáveis correm um risco menor.
De modo geral, a mortalidade cirúrgica é baixa (<1%), e o sistema cardiovascular e o respiratório são os mais associados às complicações pós-operatórias, devendo ser os alvos principais nesta avaliação. Alguns dados mostram que o infarto agudo do miocárdio durante e após a cirurgia acomete 50.000 pessoas/ano nos EUA, estando sua incidência aumentada 10 a 50 vezes naqueles com eventos coronarianos prévios. A avaliação pré-operatória inicia a partir de informações fornecidas pela equipe cirúrgica sobre o procedimento (tipo de cirurgia, se urgente ou eletiva, possíveis alternativas menos invasivas). Então, com base na história clínica, registram-se dados sobre: doenças prévias e atuais; sintomatologia (principalmente falta de ar, dor no peito e palpitações); medicações de uso regular; alergias em geral (iodo, esparadrapo) e relacionadas a drogas; cirurgias anteriores e intercorrências associadas (anafilaxia e sangramentos); hábitos pessoais como tabagismo, etilismo, sedentarismo e uso de drogas ilícitas; e história de doenças na família. A partir dessas informações, podemos estimar a capacidade funcional; informar sobre doenças ocultas; apontar práticas que necessitem interrupção (ex.: hábito de fumar); e definir medicações que devem ser suspensas ou mantidas até a cirurgia ou no pós-operatório. Quando o paciente estiver preparado clinicamente, a equipe cirúrgica, considerando-o apto para o procedimento, deverá interná-lo. O clínico cardiologista responsável pela avaliação pré-operatória deve procurar obter informações sobre os resultados da cirurgia e, nos casos mais complexos, fazer o acompanhamento intra e pós-operatório do paciente. Assim é mais seguro

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