Brasil é tetra no futebol de areia

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Stankovic era a principal preocupação do Brasil. O craque da Suíça entrava na final com status de artilheiro, devido aos 15 gols marcados até ali. Mas a obrigação de ter de carregar o time nas costas parece ter pesado demais sobre os ombros dele. O apagado camisa 9 viu a força do conjunto adversário fazer a diferença e quase passou em branco, só conseguindo arrancar um golzinho no fim do confronto. Sem encontrar resistência, a seleção venceu a partida deste domingo por 10 a 5 e conquistou o quarto título consecutivo da Copa do Mundo de futebol de areia da Fifa, em Dubai, nos Emirados Árabes, de forma invicta.  Na disputa pelo bronze, Portugal não deu chances ao Uruguai: 14 a 7, com metade dos gols feitos por Madjer.
 
– É como um sonho bom que se repete pela quarta vez. Não queremos acordar. Agora vamos comemorar, aproveitar esse momento porque trabalhamos muito para que isso acontecesse. É a hora de extravasar, de curtir essa conquista – afirmou o técnico Alexandre Soares, que chegou à marca de 24 vitórias em partidas no comando da seleção brasileira na história da Copa do Mundo.

Na fase de classificação, os suíços conseguiram equilibrar o jogo e perderam para o Brasil por apenas 4 a 2. No primeiro tempo da decisão, o goleiro Nico fez o que pôde para tentar evitar que a seleção abrisse o marcador. Resistiu por pouco mais de cinco minutos, até que André entrou em quadra e fez 1 a 0, de bicicleta. Irritado com a falha na marcação, ele ainda reclamava quando Betinho marcou de bico e dez segundos depois, Buru fazia o terceiro. Sem ter muito trabalho, Mão, o goleiro brasileiro, foi traído pelo toque da bola depois do chute de Mo, que o tirou da jogada e fez o adversário respirar: 3 a 1. Alegria que durou pouco, já que Daniel aproveitou um passe de Bruno para fazer 4 a 1.

A Suíça não parecia ter forças para reagir. Via o adversário dominar a partida, fazer jogadas de efeito e levantar a arquibancada. Buru e Benjamin cobraram faltas com perfeição e aumentaram a vantagem para 6 a 1.  O abatimento da Suíça estava estampado no rosto de seu goleiro. Nico não conseguia mais salvar seu time. Não teve forças para defender a cabeçada de André e o chute de Betinho: 8 a 1.  

Mesmo sem contar com Mão, que deixou a quadra depois de ser atingido no joelho por um jogador adversário, o Brasil manteve o ritmo e o reserva Alessandro não sofreu grandes sustos. Do outro lado, Nico dava lugar a Valentin Jaeggy. Goleiro que na partida anterior contra o Brasil fez grandes defesas.

Se a seleção já administrava a vantagem construída no primeiro período, a Suíça tinha lampejos. Num deles, Meier recebeu um passe de Stankovic e fez o segundo para a sua equipe. Pouco depois, Sidney, de pênalti, marcava o nono para a seleção. A bobeada da marcação na saída de bola resultou no gol de Michael Rodrigues: 9 a 3. O time adversário voltava a acreditar na reação. A 2m26s do fim, o técnico-jogador Schirinzi, conseguiu diminuir a diferença, seguido de Stankovic. Mas o sonho acabava ali. No último segundo, o gol de Bueno, de falta, embalou a festa brasileira: 10 a 5 e quarto título seguido – o Brasil perdeu apenas a primeira Copa do Mundo, em 2005, vencida pela França.

– Esse título é a recompensa de um trabalho sério, bem feito, da dedicação desse grupo, que treinou muito duro desde 4 de janeiro para chegar aqui em Dubai em condições de conquistar esse tetra. Todos aqui foram importantes demais para essa conquista – vibrou o capitão Benjamin.

Globoesporte.com

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