O técnico da seleção maranhense de Beach-Soccer conversou com o BLOG e você confere agora a entrevista completa.
BLOG – Pelo que você já viu nestas primeiras rodadas, é possível afirmar que há um equilíbrio?
ANDREY – Sim claro. E é bem visivel. Não temos mais grandes jogadores como no passado. E quando digo grandes jogadores, me refiro aos gênios como Magal, Junior, Zico, Jorginho em forma e mais novo, Neném, Benjamin quando mais novo, Negão, Juninho. Estes faziam a diferença. Hoje, em função das implantações táticas, pervalesce mais o conjunto e a homogeniedade das equipes. Isso sim tá fazendo a diferença. Além claro do não menos importante preparo físico.
BLOG – Você acha que o Maranhão pecou em datalhes na derrota para o Espírito Santo?
ANDREY – Na verdade, o jogo foi muito equlibrado. Já é um classico no beach-soccer brasileiro. E os detalhes fizeram a diferença. Erramos quando não podiamos (na prorrogação) e aí o preço foi caro: a derrota.
BLOG – A partida foi marcada por muitas faltas. Muitas delas desnecessárias e outras que só a arbitragem viu. O que fazer nos próximos jogos?
ANDREY – Saímos da nossa característica que é marcar forte e roubar a bola sem faltas. Fizemos muitas faltas e isso deixou o Espírito Santo com muitas chances de marcar. Com relação à arbitragem, acho que o 2º árbitro se perdeu na partida e complicou não só a mesma como toda a grade do SporTV (risos), pois prendeu muito o jogo marcando faltas que como você mesmo disse que só ele viu.
BLOG – A classificação contra o Ceará poderia ter sido mais tranquila?
ANDREY – O time iniciou bem a partida, depois houve aquele início de reação cearense. O que aconteceu? Tivemos que colocar os garotos pra jogar, e eles foram bem. Porém, houve um relaxamento que não se pode ter no beach-soccer e aí o Ceará cresceu, mas eles conseguiram dominar o jogo e vencer a partida. Mas fica a lição, não só pra eles, mas pra toda a equipe.
BLOG – O que esperar do próximo adversário: o Rio de Janeiro?
ANDREY – Vamos jogar contra o Rio de Janeiro na quinta-feira às 16h (hrário de Brasília).Eles possuem a base da seleção brasileira, Mão, Benjamin, Daniel, Betinho e inclusive o técnico Alexandre. Mas nós não podemos escolher adversários. Vamos pro jogo e ver no que vai dar. Assim como contra o Espírito Santo vai ser um classico e os detalhes farão a dierença.Tomara que desta vez pra nós.
BLOG – De que forma você vem trabalhando com os jogadores a possibilidade do Maranhão conquistar o bicampeonato? Ele é possível realmente?
ANDREY – Claro, mas temos que ter a consciência de que será bem mais difícil do que o título do ano passado. As equipes daqui do Sudeste são mais adptadas ao clima local. O Espírito Santo, que pra mim é um dos favoritos, joga com o apoio da torcida e assim como nós no ano passado, isso tem um grande peso. Porém, estamos trabalhando a cabeça dos jogadores para que não percam o foco e não esqueçam da impotância desta conquista para eles e para o Estado do Maranhão. E nesse ponto eles estão bem concentrados.
