Candidatos apresentam propostas para o esporte

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Na reta final para a eleição de 3 de outubro, a Rádio Mirante AM, em seu programa Jogo Aberto, apresentado aos domingos pelo jornalista Gil Porto ouviu as propostas dos seis candidatos ao governo do Maranhão para o esporte. O BLOG reproduz, agora a fala dos candidatos para que você possa analisar melhor cada uma das propostas:

Roseana Sarney (PMDB)

“Olha, em primeiro lugar o Brasil vai fazer as Olímpiadas daqui há oito anos. Nós temos que preparar os nossos jovens maranhenses, no esporte, para também podermos participar da competição. O grande programa nosso é incentivar o esporte nas escolas e fazermos um centro de treinamento tendo em vista às Olimpíadas do Brasil. Em segundo lugar área do esporte profissional colocar de volta o programa Nota Mão. O programa deu muito certo e que os clubes do futebol voltaram a fazer sucesso no Brasil inteiro. Isso seria muito bom. Continuar também, dando a Bolsa dos Esportes para os nossos jovens. Incentivando o esporte a gente tira ao mesmo tempo menino da rua, o jovem da rua. Isso é muito bom para todos. Esses são os nossos programas prioritários. Preparar o Maranhão para às Olimpíadas, criar um Centro Olímpico no Maranhão e por último o programa Nota na Mão”.

Futebol

“Olha, o Maranhão ele não se candidatou. Foi uma pena o Maranhão não ter sido candidato, mas eu estou tentando ver com o presidente da CBF colocar alguns eventos das sedes, desta área no Maranhão. Estou em conversa, mas só poderemos concluir essas conversas após as eleições”.

Jackson Lago (PDT)
 
“Olha, nós acreditamos que um Estado pobre como o nosso, ele precisa ser solidário com muitas iniciativas privadas e o esporte é até uma tradição de que o poder público tenha procurado ajudar, primeiro em oferecer as praças esportivas. Nós temos aí o Castelão que ficou muitos anos abandonado. Nós começamos a recuperação da parte estrutural. Ele foi todo recuperado só falta agora colocar as cadeiras para ele voltar a funcionar e naturalmente falta voltar ter plateia, falta a população voltar aos campos de futebol. Eu acho que tem que haver uma certa integração entre os clubes, os dirigentes e o setor de esportes do governo para não apenas oferecer as praças esportivas em condição de segurança e de funcionalidade, mas como também criar condições de estimular, o que fazer para que o povo volte a frequentar os gramados, para que os torcedores voltem a ver de perto os seus times jogarem. Temos este problema de vez em quando a nível nacional também, mas aqui no Maranhão o problema se agonizou, e é lamentável porque no momento em que várias regiões do Estado começam a participar da disputa estadual. Então eu entendo que o governo tem que se integrar com o setor de esporte para que o Maranhão possa ter competitividade nacional”.

Futebol

“Isso que eu acabei de colocar está muito direcionado também na questão do futebol profissional. As quadras esportivas, quando eu passei pela prefeitura eu melhorei muito o estádio Municipal. E no governo do Estado nós recuperamos o Castelão, ele estava ameaçado de ruir, de cair. Felizmente nós encontramos a empresa que concebeu o projeto e a empresa que executou o projeto e naquela época foi possível, então impedir uma catástrofe e fomos avançando e agora é necessário terminá-lo. Colocar as cadeiras e criar as condições para que o público volte a frequentá-lo”.
 
Flávio Dino (PCdoB)

“Nós temos que dividir as políticas públicas de esporte em três áreas. Primeiro, o esporte comunitário de lazer (o esporte amador) que terá todo o nosso apoio para que possamos formar atletas, a partir daí, propiciar oportunidade de diversão e lazer para as comunidades. Isso passa, inclusive, pela construção de equipamentos esportivos. Porque em muitas cidades do Maranhão não existem espaços públicos, campos de futebol e ginásios cobertos. Em cada cidade do Maranhão nós teremos um equipamento esportivo de qualidade. Em segundo lugar, o esporte educacional com a implementação do programa “Segundo Tempo”, um programa premiadíssimo, reconhecido que dá apoio às crianças de 7 a 14 anos terem prática esportiva no outro turno que não o das aulas e finalmente o esporte de auto rendimento. Nós teremos dois grandes eventos esportivos no Brasil, os maiores do planeta, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, o Maranhão deve participar desses eventos. Até agora, infelizmente o nosso Estado está fora. Precisamos que o Maranhão seja pelo menos subsede da Copa do Mundo e formar atletas maranhenses para participar da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, isso é algo emergencial porque tem que começar hoje para produzir resultados daqui a cinco anos”.

Futebol

“Nós precisamos recuperar o futebol profissional. Eu desde criança frequentava o Nhozinho Santos assistindo o Sampaio, Moto, Maranhão, Ferroviário, Boa Vontade, Vitória do Mar, São José que eram os times da época e por isso tenho essa vinculação. Precisamos ter praças esportivas e sobretudo apoio financeiro aos clubes. Nós precisamos ter clubes competitivos nas grandes competições nacionais. É bom para a imagem do Estado. Serve de referência para as crianças e para os jovens e por isso terá o nosso apoio inclusive com incentivos que podem ser adotados como outros Estados tem feito mediante a compensação tributária, ou seja, nós vamos incentivar que o torcedor vá ao estádio e com isso ele pagará menos impostos”.

Marcos Silva (PSTU)

“Primeiramente é preciso que o Estado contribua para que seja desenvolvido o esporte amador em todas as modalidades, sobretudo o futebol que há uma dinâmica muito grande em nosso Estado de pessoas, com muitos talentos, com muita vontade de jogar futebol. No entanto, como o nosso futebol profissional é um pouco precarizado, está um pouco sucateado, destruído; a modalidade que deve ser estimulada é a modalidade amadora e voltada para a questão do futebol infantil, dos juniores para ver se a gente pode estimular a nossa juventude inclusive a abandonar as drogas, a violência e, a partir do próprio esporte, desenvolver uma forma de disperdiçar as suas energias, então nós achamos que é fundamental o investimento no esporte amador em todas as modalidades”.

Futebol

“Futebol profissional é de responsabilidade das empresas que constroem o futebol. O Estado não deve estar estatizando o futebol. O futebol, acho que, cada grupamento, cada diretoria deve buscar o apoio nos setores empresariais como é nos outros estados. Não dá para o Estado está bancando o futebol profissional porque o futebol profissional ele sobrevive de renda e renda entre os seus torcedores. Então a nossa vocação não é para gastar dinheiro com o futebol. É para investir na educação de base, na formação de base, fazer com que o Maranhão possa ser realmente um celeiro  de talentos, de jogadores e que esses jogadores possam servir não só para dar alegria, motivação nos bairros, nas comunidades, mas também que possam ser vistos em outros Estados”.

Saulo Arcangeli (Psol)
 
“O esporte no Maranhão precisa ser valorizado não só o futebol que a gente sabe que é a grande paixão brasileira e do maranhense, mas nós precisamos investir realmente em esporte, investir também na questão de ambientes para o esporte. O Estado do Maranhão hoje não conta com quadras, com locais inclusive para a prática do esporte, principalmente para a nossa juventude do Estado do Maranhão que necessita do esporte, do lazer, e a nossa proposta é valorizar o esporte para o Estado do Maranhão: o futebol, o vôlei, outro relacionado também aos rios, a gente sabe que tem o Circuito da Pororoca, o Rally dos Sertões que passa pelo Estado do Maranhão, então a gente vai investir realmente no esporte para que a gente consiga evoluir. O Estado do Maranhão tem os piores índices inclusive nas competições, na questão do atletismo e em outras modalidades esportivas que a gente tem que valorizar no Estado do Maranhão e o Estado é fundamental que dê fomento para a prática do esporte nas escolas, nas praças, nas ruas para que a gente tenha um Estado que eleve o seu nível em relação ao esporte, em relação ao Brasil”.

Futebol

“A gente tem que incentivar todas as práticas esportivas não só o futebol.  Infelizmente o nosso futebol hoje todo está na Série D. Já tivemos, inclusive fomos campeão da Série C com o Sampaio Corrêa, mas por exemplo, o Moto Club saiu do Campeonato Maranhense a gente sabe que a própria gestão do futebol maranhense é uma gestão muito precária. O presidente que está se perpetuando não dá uma estrutura para o futebol do Maranhão. Eu acho que a gente tem que organizar o esporte. Vamos nos relacionar com os clubes de forma inclusive atrativa para chamar porque a população gosta do futebol, mas infelizmente nos últimos anos não está indo aos estádios porque infelizmente nos últimos anos os clubes são ligados a prefeituras que às vezes o prefeito sai e acaba o patrocínio. Eu acho que a gente tem que valorizar o esporte e fazer com que o futebol tenha inclusive os seus meios financeiros para conseguir erguer o futebol no Maranhão”.

Josivaldo Corrêa (PCB)

“Primeiro dar condições dos times profissionais a pagarem os salários dos seus profissionais. Segundo tentar colocar o esporte nas escolas, nas comunidades de forma mais qualificada com capacitação, pegar os profissionais de educação física que estão saíndo das universidades públicas, federais e particulares e colocar à disposição da população para poder com a educação esportiva tentar tirar a criançada e a juventude da criminalidade”.

Futebol

“O esporte ultimamente tem buscado muito apoio nas empresas privadas e isso acaba por trazer um entrave na questão do futebol, do esporte enquanto questões empresariais, mas nada que isso não possa num governo do PCB a gente resolver, porque a participação da comunidade está presente, inclusive eu sou motense e quero revigorar o Moto Club que tá aí um grande time, uma grande nação rubro-negra maranhense que precisa ser vitalizada”.

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