Na próxima semana, o blog rbrito irá apresentar a última edição do ranking de público pagantes na temporada 2010. Se no post da semana que vem, o ranking será geral, nesta semana, o blog rbrito, sempre com a ajuda do torcedor-internauta Marcos Neves, faz questão de mostrar as médias e o ranking separados pelas séries.
Até agora, em 370 jogos, a Série A do Campeonato Brasileiro tem média de 14.706 pagantes e público total de 5.441.288. Números que superam todas as médias das outras séries. Postulante ao título Nacional, o Corinthians já é o campeão de público da elite. O Timão, após 19 jogos em casa, ostenta média de 27.446 pagantes.
O Fluminense, único clube que depende apenas de suas forças para ser campeão, ocupa o terceiro lugar com média de 21.993. O Tricolor, porém, ainda joga mais uma partida “em casa”, uma vez que o time tem mandado seus jogos no Engenhão. Entre o time paulista e o time carioca está o Ceará.
O Vovô, que teve altos e baixos no Brasileirão, mas nunca foi largado por sua fanática torcida, apresenta média de 23.467 pagantes. Por outro lado, o já rebaixado Prudente tem média modesta de apenas 4.754. Aliás, os únicos rebaixados até agora (Prudente, Goiás e Guarani), são justamente os últimos colocados no ranking de público da Série A.
Se na elite, o ranking de público dá um panorama, praticamente, perfeito de como foi a competição, a média de público na Série B não reflete com tanta nitidez. No Top 3 do ranking da Segundona, apenas o Bahia conseguiu o acesso. Com média de 18.654 pagantes, o Tricolor baiano lidera o ranking da Série B.
A dupla pernambucana Sport e Náutico vem logo atrás. O Leão ainda brigou pelo acesso, mas o Náutico quase foi rebaixado. Enquanto o Sport tem média de 17.119 pagantes, o Timbu tem “apenas” 9.689. Campeão da Série B, o Coritiba, que não jogou as partidas iniciais no Couto Pereira, ocupa a quarta colocação (8.989), uma posição acima que o Figueirense, outro clube que subiu.
Já o América-MG fez feio. Sua torcida até que invadiu a cidade de Campinas, interior de São Paulo, para acompanhar o jogo do acesso, mas ao longo do campeonato, os torcedores foram tímidos. O Coelho tem apenas a 14ª média de público da Série B (2.054).
No geral, a Série B teve 380 jogos e média de 5.131 pagantes. O público total foi de 1.949.936.
A Série C deu um baile na rival Série B. Para começar, em apenas 94 jogos, a Terceirona tem média bem superior a Série B (5.251). O público total é de 493.555 pagantes.
Outro fator que coloca a Série C na frente da Segundona é o fato que a competição teve três clubes com média acima de 10 mil pagantes, contra apenas dois da Série B.
Eliminado e sem o acesso, o Fortaleza foi o líder da Série C, com média de 17.631 pagantes. O Paysandu, que também não foi bem dentro das quatro linhas, deu espetáculo nas arquibancadas. O Papão ostenta a segunda melhor média da competição (12.467).
Completando o Top 3 temos o Criciúma. O time catarinense conquistou o acesso e, de quebra, fez a alegria de seus torcedores. A média do Tigre foi de 10.671. O ABC, campeão da Série C, teve a quarta melhor média da competição.
Salgueiro-PE e Ituiutaba-MG, os outros dois clubes que subiram para a Série B, não tiveram desempenho tão animador nas arquibancadas. O time pernambucano ficou na modesta nona colocação (4.439). Por fim, o Ituiutaba fez ainda pior e amargou a penúltima colocação, com média modesta de 683 pagantes.
Sem apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da TV, a Série D foi um fracasso de público.
Em 162 jogos, a última divisão nacional teve público total de 442.180 para uma média de apenas 2.730 pagantes.
Pior que isso só o desempenho dos quatro clubes que subiram – Guarany-CE, América-AM, Madureira-RJ e Araguaína-TO.
Campeão da Série D, o Guarany aparece apenas na oitava colocação do ranking, com média de apenas 3.127 pagantes.
Mesmo assim, do quarteto, o time cearense é o que está mais bem colocado. O Araguaína, com média de 1.887 pagantes, está no 12º lugar.
A situação do vice-campeão América e do Madureira é ainda pior. O time amazonense, que ainda corre o risco de perder o acesso, ocupa a 23ª colocação, com média de 903 pagantes, contra apenas 447 do Madureira, 30º colocado.
Por outro lado, o Santa Cruz, que não passou, sequer, da primeira fase, é o exemplo a ser seguido. Pelo menos nas arquibancadas. Líder da Série D e do ranking geral, o Tricolor pernambucano acabou o ano com média de 30.243 pagantes.
A média do Santa Cruz é superior ao público total do Central-PE, segundo colocado no ranking da Série D. O Central tem público total de 26.628 pagantes e média de 8.876, contra 8.807 pagantes do Remo, terceiro colocado. O Sampaio-MA foi o 5º colocado.