Clubes repudiam declaração de Alberto Ferreira

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A declaração do presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira ainda continua dando muito o que falar. Para os dirgentes de clubes não poderia ter hora pior para o presidente da FMF afirmar que prefere ver o Flamengo pela televisão do que ir ao estádio acompanhar os jogos de futebol no Maranhão.

Para o presidente do MAC, Carlos Moreira a declaração de Alberto Ferreira é uma clara demonstração de falta de interesse com o futebol.

– Isto foi uma bobagem dele [Alberto Ferreira]. Ele não vai para o estádio aqui só em dia de jogo do Flamengo, ele não vai a a jogo nenhum. Isto demonstra que ele não tem interesse algum pelo futebol. No momento difícil do futebol e o presidente ainda faz uma declaração dessas. Ele chegou ao limite. Desse jeito, o futebol tem que parar mesmo até que ele saia da Federação – afirmou.

O presidende do Iape, Isaías Pereirinha se disse amigo pessoal do presidente da FMF, Alberto Ferreira, mesmo assim não deixou de manifestar o seu descontentamento.

– Eu tenho uma coisa comigo que eu não misturo a amizade que tenho com ele desde criança por nada. Eu tenho uma relação muito antiga com ele [Alberto Ferreira] e por isso te diria que amigo meu não tem defeito, mas eu não concordo com o que ele falou. Eu acho que foi uma declaração infeliz. Ele poderia ter ficado calado – disse.

o presidente do Moto, Gildo Moraes disse que Alberto Ferreira só comprovou que não tem mais nenhuma condição de dirigir a Federação Maranhense de Futebol.

– Ele foi infeliz demais. Não poderia ter dado uma declaração dessas num momento de tanta dificuldade e crise no futebol. Ele é uma autoridade do futebol e não poderia ter dado uma declaração tão infeliz. Não entendo como um deboche, ele pensa assim mesmo. Eu particularmente não tenho nada contra a pessoa dele, mas sim contra o seu modelo de gestão. Ele mostra a cada dia que não tem mais nenhuma condição de dirigir a Federação. A declaração dele só serve para acirrar ainda mais a situação com os clubes. Eu não sei não, mas foi o fim – desabafou.

O presidente da junta governativa do Imperatriz, o fisioterapauta Carlos Eduardo nem sabia da entrevista do presidente da Federação Maranhense de Futebol, mas também condenou a postura do dirigente.

– É a opinião dele e a gente tem que respeitar, mas eu vou para o estádio ver o meu time sim que é o Imperatriz. Eu não falaria isso, muito menos de um time do Rio de Janeiro – explicou.

O presidente do Sampaio e presidente da AMA Clube, Sérgio Frota também se manifestou contrário à opinião de Alberto Ferreira.

– Eu acho que ele não precisa ir para todos os jogos mesmo. Ele pode ficar em casa, desde que a Federação esteja sendo bem administrada, que o campeonato tenha patrocínios e uma boa divulgação. Aí ele pode ficar mesmo em casa, mas eu acho que se ele for ver com os olhos dele, poderá fazer as coisas melhor. Com essa declaração, o presidente Alberto Ferreira está sugerindo que o futebol maranhense não está sendo interessante para ele. O importante é que ele administre a Federação com profissionalismo e competência – analisou.

O BLOG tentou ouvir os dirigentes de São José, Bacabal, Nacional, Cordino e Santa QUitéria, mas ainda não foi possível.

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Alberto se defende e diz que foi ”mal interpretado”

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“Eu fui mal interpretado”. Foi assim que o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Alberto Ferreira, classificou a declaração que ele fez sobre a sua preferência em assistir a jogos do Flamengo. Em conversa por telefone com o Portal Imirante Esporte, Ferreira disse que a sua intenção não era reduzir a importância do futebol maranhense.

– Eu fui mal interpretado. Não foi isso o que eu quis dizer. A minha intenção foi explicar que, quando a televisão transmite um clássico, o torcedor maranhense não comparece aos estádios. Isso acontece porque, nos domingos, a concorrência é muito grande. O futebol maranhense não tem como competir com os campeonatos de fora – disse.

Indagado pelo Portal Imirante Esporte sobre a sua ausência nos jogos dos times maranhenses, Alberto Ferreira garantiu que sempre vai assistir às partidas quando pode. No entanto, ele atribuiu a sua ausência recente a tentativas de agressão, que teria sofrido.

– Eu vou sempre ao estádio. Sempre fui. Acontece que teve um torcedor que quase me agredia uma vez. Ele tentou me agredir. Ele era um daqueles torcedores que entram de graça. Aí, pra mostrar alguma coisa pro dirigente do clube dele, ele tentou me agredir. Porque tudo o que acontecia de ruim com o clube dele, o culpado era o Alberto Ferreira. E se alguém for me agredir, eu vou revidar. Por isso, não vou mais com tanta frequência – explicou.

Sobre a reportagem do Portal Imirante Esporte, em que o técnico Sandow Feques chegou a dizer que Alberto Ferreira não poderia comandar a federação (reveja), o presidente da FMF afirmou que a opinião de Feques não era importante.

– Essas acusações não são justas. Mas é a opinião dele. Esta opinião é válida para ele, mas para mim não. A opinião dele não vale nada para mim – garantiu.

Patrocínios

Alberto Ferreira também foi questionado sobre a atuação da Federação Maranhense de Futebol na busca de patrocínios aos clubes. Isso porque, a demora para o início do Estadual de 2011 foi em decorrência a problemas financeiros alegados pelos times maranhenses. Para o presidente da FMF, a federação não tem a função de se responsabilizar pelos patrocínios dos clubes de futebol.

– Os clubes querem sempre botar a culpa pela falta de patrocínios à federação. A responsabilidade disso é deles. A federação não joga e não entra em campo. A federação não pode conseguir patrocínio do clube – explicou.

No entanto, Alberto Ferreira informou à reportagem que “todos os anos corre atrás de patrocínios” mesmo não sendo obrigação da federação. Segundo ele, existe a possibilidade de a FMF conseguir um bom patrocínio nos próximos dias. Mas o presidente da FMF não quis revelar que tipo de auxílio financeiro seria este porque este patrocínio ainda está sendo negociado.

– Todos os anos, corro atrás de patrocínio, até com a CBF, mas nunca consegui. Este ano, ‘tô’ correndo atrás de novo. Se der certo, será um bom patrocínio. Devo receber a resposta na próxima semana. ‘Tô’ lutando. Se der certo, os clubes terão participação e vão ganhar mensalmente patrocínio para o campeonato. Mas não posso falar nada porque ainda está em negociação – finalizou.

Por Paulo de Tarso Jr/Imirante Esporte

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Presença de Ferreira em estádios ”não é relevante”

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A polêmica declaração do presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Alberto Ferreira, sobre a sua preferência em assistir a jogos do Flamengo em vez das partidas dos clubes maranhenses, ainda repercute. O secretário de Esporte e Lazer, deputado Joaquim Haickel, comentou sobre o assunto e disse que a presença de Alberto Ferreira nos estádios “não é relevante” para a prática esportiva.

De acordo com Haickel, ninguém pode obrigar o presidente da FMF a assistir aos jogos dos times maranhenses. No entanto, o secretário acredita que a verdadeira obrigação de uma federação é que ela “funcione”.

– Ele vai pro jogo se quiser. Ele vai pro estádio se quiser. Ninguém pode obrigar o presidente da federação a ir pro esporte. O que a gente tem que obrigar é que a federação funcione. Eu não vejo problema que o presidente da FMF não vá ao estádio, desde que o estádio, onde esteja acontecendo as competições de sua federação, esteja dotado de tudo o que precisa para que o campeonato aconteça – disse.

O secretário Joaquim Haickel finalizou seu comentário sobre a declaração de Alberto Ferreira dizendo que a presença do presidente da FMF “não é relevante”.

– A presença dele é menos importante. A presença dele não é relevante. A presença do presidente é importante quando ele agrega alguma coisa, quando você tem um presidente que dá um destaque a sua federação. O presidente quer assistir um jogo do Flamengo? Eu acho que ele pode. Não é obrigatória a presença dele. É obrigatória a presença efetiva da federação – afirmou.

Por Paulo de Tarso Jr/Imirante Esporte

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Futebol entre amigos…

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“O futebol maranhense é só para torcedores românticos, meia-dúzia de gatos pingados que insistem em ir ao estádio, e alguns “ingênuos” profissionais de imprensa, que ainda acreditam que tudo vai dar certo. O futebol maranhense não existe há anos e nunca vai existir. Não tem estrutura, não tem craques, não tem torcida”. A opinião é do jornalista Marco Aurélio D’Eça.

O Marco Aurélio D’Eça para quem não sabe é um dos amigos que tenho na profissão. Geralmente me chama de professor. Pura bondade. Não sou nada disso. Mas o D’Eça é uma pessoa com a qual discuto muitos assuntos. Discutimos sobre política, educação, família e sempre que possível sobre o futebol. É um cara de cultura elevada e que sabe sobre alguns assuntos como poucos, mas que por ser humano também comete os seus pecados.

É exatamente quando discutimos futebol que começamos a encontrar as nossas diferenças. Tudo bem normal, afinal, como disse não somos e nem pensamos de maneira igual. A maior das nossas diferenças é que, Marco Aurélio D’Eça torce para a Alemanha na Copa do Mundo. Eu, torço é claro para o Brasil – o único país pentacampeão do mundo. Imaginem o sofrimento do Marco D’Eça naquela decisão em que o Brasil não tomou conhecimento e fez 2 a 0 contra a toda poderosa Alemanha, na final disputada no Japão.

Mas, pensamos igual quando discutimos sobre o futebol brasileiro. Somos apaixonados pelo Vasco e neste ponto jogamos no mesmo time. Mas se o futebol brasileiro, na sua opinião se resume a Flamengo e Vasco, diria que a coisa está preta então. Na Copa, Fla e Vasco tiveram apenas Kleberson na Seleção. E este, ora reserva, ora titular.

E quando o assunto é o futebol maranhense? Bem, aí a coisa pega. A opinião do Marco Aurélio D’Eça é a opinião dele. Não é a opinião de todos que gostam de futebol. Nem por isso vou dizer que ele está errado. Tem lá suas razões para chutar o pau da barraca.

Nestes anos de estrada já aprendi um pouquinho sobre futebol e diria ao meu amigo Marco Aurélio D’Eça que em matéria de organização estamos muito longe da realidade sim, mas em matéria de craques e de torcida, o meu colega vai permitir que eu discorde da sua opinião, principalmente quando o assunto é Alberto Ferreira que é sinônimo de tudo que existe de mais ultrapassado no futebol.

Se você não sabe D’Eça, mas o Sampaio colocou este ano, no Campeonato Brasileiro Série D, 16 mil pagantes no Nhozinho Santos, num jogo contra o Guarany de Sobral, do interior do Ceará. No mesmo fim de semana, o público do Sampaio, por exemplo foi 10 vezes maior do que o público que o nosso Vasco e o Flamengo levaram a jogos pela Série A. Você tem razão sim, D’Eça quando fala da desorganização no futebol maranhense, mas quanto a torcida temos uma que é de primeira. Fica aqui o meu convite a você para acompanhar os jogos de Sampaio e Iape na Copa do Brasil. Os grandes eventos, assim como no futebol são sempre muito concorridos e até você, com certeza deverá ir ao estádio.

Quanto a craques, você sabe muito bem que os clubes do país inteiro e até do exterior sempre estão vindo aqui ao Maranhão buscar as nossas revelações. Marcos D’Eça até poderia ter sido uma dessas estrelas se a carreira iniciada no Sampaio e depois no Maranhão tivesse dado certo. Não deu. Melhor para o jornalismo. Vai dizer que você não vai torcer para o maranhense Misael brilhar no nosso Vasco. Aposto que vai torcer e muito, principalmente se ele fizer gols contra o Flamengo.

Bom, já conversamos muito ao telefone. Renovo o convite a você para que esse jogo aberto continue na sexta-feira, no gramado do Adventure. A discussão é válida e oportuna, afinal todos nós somos loucos por futebol, seja no Maranhão, no Brasil ou no mundo.

Futebol entre amigos é bom por isso…

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Governo fará nova licitação para obra no Castelão

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O secretário de Esporte e Lazer, deputado Joaquim Haickel teve uma conversa rápida, hoje à tarde, com o secretário de infraestrutura, Max Barros. O assunto não poderia ser outro, senão a tão esperada reforma do Estádio Castelão.

Max confirmou a Joaquim que cancelou o contrato com a construtora Petra e a abertura de um novo processo licitatório. Só não se sabe quando.

Serão necessários mais R$ 50 milhões para conclusão da obra. Faltam finalizar os vestiários, iluminação, cadeiras, placar eletrônico, setor de imprensa, bares, banheiros, acessos e estacionamentos. A Petra teria recebido no governo Jackson R$ 41 milhões para a reforma completa do Castelão, mas apenas a parte estrutural e o campo de jogo foram recuperados totalmente.

Durante a conversa, Max disse a Joaquim que também ouviu da governadora Roseana Sarney que pretende realizar no dia 8 de setembro de 2012, quando São Luís completa 400 anos, uma partida entre as seleções do Brasil e da Franca, no Estádio Castelão.

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