Fernanda, a gandula que decidiu para o Fogão!!!

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Essa é a Fernanda Maia, a gandula que foi decisiva no primeiro gol do Botafogo na vitória contra o Vasco.

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Deputado pede a federalização do caso Décio Sá

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O deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) enviou ofício ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, solicitando a formulação de pedido ao Superior Tribunal de Justiça visando a federalização da investigação e do julgamento de todos os envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá.

Segundo o parlamentar, o assassinato de Décio Sá reúne os dois requisitos constitucionais necessários para firmar a competência da Justiça Federal: a grave violaçâo de direitos humanos e a necessidade de garantir que o Brasil cumpra os tratados internacionais de direitos humanos.

Caminhada

Nesta terça-feira (1º), a partir das 10h, acontece uma caminhada na Avenida Litorânea, em protesto contra o crime do jornalista Décio Sá, executado com cinco tiros em um bar, na segunda-feira (23).

O ato público organizado por amigos e familiares tem como objetivo o pedido da elucidação contra o assassinato do jornalista, além de outros crimes considerados de encomenda no Maranhão.

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Quando a torcida faz a diferença…

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Quem tem a maior torcida no Pará? É o Remo ou o Paysandu? Essa discussão veio à tona ontem, mais uma vez no Estádio Olímpico Mangueirão.

40.139 torcedores do Clube do Remo lotaram o estádio ontem, para acompanhar a decisão da Taça Pará, contra o Águia de Marabá e comemoraram a vitória azulina por 2 a 0. (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal).

Chegar a nos encher de inveja. Remo x Águia é um jogo que tem o mesmo peso de Sampaio x Viana. A diferença é que lá, mesmo com a TV foram mais de 40 mil. Aqui apenas 850.

Quero falar também do Campeonato Cearense. No sábado, mais de 30 mil acompanharam a partida entre Fortaleza x Horizonte e ontem a dose se repetiu para Ceará x Tiradentes.

Tem algo errado aí. Se no Pará e no Ceará a coisa está assim, o que estaria ocorrendo no Maranhão?

Ficam os exemplos e a discussão para os nossos dirigentes.

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Carta Capital: ‘O blogueiro e a pistolagem’

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O ar-condicionado do plenário Nagib Haickel não arrefecia a tensão entre os deputados maranhenses reunidos na sessão de quarta-feira 25. Dedos em riste, levavam para a sala climatizada a temperatura de uma manhã quente e abafada, típica do outono em São Luis. O motivo era a votação de um projeto para batizar uma avenida da cidade com o nome de Jackson Lago, o ex-governador morto no ano passado e que durante anos combateu a família Sarney – um projeto que em qualquer outra parte do mundo seria tema para vereadores, e não deputados.

A aprovação da homenagem seria uma afronta ao padroeiro, representado ali pela base aliada da filha, a governadora Roseana (PMDB), e pelas palavras de sua lavra cravadas na parede frontal do plenário: “Não há democracia sem Parlamento livre – José Sarney”.

Não parecia o mesmo plenário que, um dia antes, levou praticamente toda a Assembleia Legislativa do Maranhão a vociferar contra o ato de barbárie cometido contra Décio Sá, o blogueiro mais conhecido do Maranhão – e, até a noite de segunda-feira 23, um jornalista praticamente intocável.

O crime acontece exatos 15 anos após a morte de um delegado, Stênio Mendonça, que chocou a população maranhense e deu início à CPI do Crime Organizado – e anos depois resultou em prisões e na cassação de deputados maranhenses. Pura ironia: foi durante a cobertura da CPI que Décio e outros jornalistas da mesma geração, formados na metade dos anos 1990 na Universidade Federal do Maranhão, consolidaram o nome da mídia local.

A indignação dos deputados deu espaço, no dia seguinte, à acalorada discussão sobre o nome da avenida. Aquela bolha de ar climatizado a tapear a alta temperatura afora era só o primeiro sinal do descompasso entre a realidade e a política da região.

Uma volta de dez minutos por São Luis é suficiente para perceber que havia assuntos mais urgentes a serem discutidas no plenário: da saída do aeroporto até a avenida Litorânea, onde o jornalista foi alvejado, o índice de desenvolvimento humano oscila como se o veículo circulasse entre o Sudão e a Suécia em poucos minutos.

Fora do belo prédio espelhado da Assembleia, a preocupação não era com os nomes a serem colocados na avenida: era a ação de grupos de extermínio a um estado já assolado pela miséria e insegurança.
O estado emprega um policial para cada grupo de 800 habitantes (a média brasileira é de um para 300). No campo, onde a atuação policial é ainda mais limitada, a situação chega a ser assustadora: nas contas da Comissão Pastoral da Terra, nada menos do que 85 pessoas estão hoje ameaçadas de morte em razão de conflitos agrários em 29 municípios. No estado, 121 pessoas foram assassinadas desde 1985. Até hoje, apenas dois casos foram julgados, e nenhum dos mandantes está preso.

Crimes por encomenda. O caso de Décio se somou a uma série de assassinatos ocorridos desde outubro do ano passado. Naquele mês, um empresário foi morto por reagir a uma tentativa de grilagem de um terreno de sua propriedade numa das áreas mais valorizadas de São Luis. Com um tiro na nuca, foi encontrado enterrado numa cova rasa aberta em seu próprio terreno.

Pouco depois, dois irmãos, empresários de um grupo petroquímico, foram mortos por um motoqueiro que fugiu. Cerca de 15 dias atrás, um suposto traficante conhecido como Rato 8 (em referência aos oito assassinados dos quais era suspeito) morreu numa emboscada montada por homens armados dentro de um carro a cortar a mesma avenida onde Décio seria alvejado.

Outro crime da série foi registrado no município de Buriticupu, onde o líder rural Raimundo Borges foi morto com cinco tiros disparados por um motoqueiro. Em nenhum caso os mandantes ou executores foram presos, embora a polícia garanta que as investigações estejam avançando.

“Isso virou uma prática comum. Agora todos se deram conta da situação porque aconteceu com o Décio, uma pessoa conhecida da cidade”, afirma Diogo Cabral, advogado da CPT e secretário da Comissão de Direitos Humanos da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil.

Dessa vez os tiros acertaram um aliado do grupo que se reveza no poder do estado há pelo menos 40 anos. Décio Sá era notadamente um jornalista alinhado com a família Sarney – à boca pequena, colegas contam que ele era o único jornalista do estado a ter acesso à área VIP de Roseana Sarney na Sapucaí durante o desfile em homenagem a São Luis feito pela escola samba Beija-Flor.

Ex-correspondente da Folha de S.Paulo e depois colunista de O Estado do Maranhão, o diário da família Sarney, Décio colecionava inimigos devido à exposição de uma certa incontinência verbal em seu blog, um dos primeiros do estado. Por causa dele, transformou-se em persona non grata em muitos círculos – que, no Maranhão, se agrupam de forma bem delineada entre os amigos e inimigos dos Sarney.

No ano passado, não ousava aparecer na Assembleia Legislativa, onde policiais em greve acampavam como protesto. De sua trincheira, Décio emendava petardos em direção aos grevistas, que podiam ver o diabo na frente, mas não o blogueiro. Da mesma forma, evitou acompanhar o resultado da eleição para governador em 2006, quando Jackson Lago foi eleito. Do lado de fora do Tribunal Regional Eleitoral, cabos eleitorais prometiam uma surra no blogueiro caso aparecesse.

O jornalista Wilson Lima, repórter do portal iG e ex-correspondente de diversos veículos no Maranhão, conta que Décio era personagem até de charges publicadas nos jornais locais. Tudo por conta de seu perfil perfil “folclórico”. Numa delas, era retratado como um “homem-bomba” – um de seus bordões, ao fechar uma apuração, era que iria “detonar” determinado alvo.

Recentemente, Décio comprou briga até com os ex-colegas da Folha, atuando, segundo relato do próprio jornal, para derrubar a pauta dos repórteres que desembarcavam na capital maranhense em busca de noticias contra a família Sarney.

Em seis anos, se aproximou como pode do clã, mas colecionou inimizades pontuais a cada novo post. Nesse tempo, ele comprou briga até com cego que não era cego – quando revelou que um funcionário do Tribunal de Justiça havia passado em concurso na cota de deficientes alegando ser cego, o que Décio jurava de pé junto não ser verdade.

Décio era, segundo os colegas, uma pessoa bem relacionada mas de poucos amigos. Costumava ir para os bares sozinho para tomar suas long necks e estender o expediente por meio de telefonemas que só cessavam na madrugada. Um de seus favoritos era o Bar Estrela do Mar, onde foi morto. Ali, entre um telefonema e outro, ele costumava digladiar com as patas de caranguejos servidos com vinagrete e arroz de toicinho.

Medo. A reportagem de CartaCapital visitou o bar 36 horas após o crime. Apesar do clima de tranquilidade, ninguém ali parecia disposto a falar sobre o caso: a atendente baixava a cabeça, sem olhar para o repórter, quando questionada em qual mesa Décio estava sentado quando morreu. Em plena hora do almoço, o restaurante, um simpático quiosque aos pés da praia, estava vazio. O único movimento era de curiosos a diminuírem a velocidade ao passar pela avenida – e o alvoroço dos funcionários ao se reunir em frente ao aparelho de tevê para ver a fachada do estabelecimento estampada no noticiário.

Casqueiro (a versão maranhense para “marrento”), como descrevem os colegas, Décio não relatou, nos últimos dias, qualquer menção às ameaças. Estava acostumado a desdenhar os comentários mais acirrados que recebia em sua página eletrônica.

Décio tinha as costas quentes. Prova do prestígio do jornalista, capa dos principais jornais do Maranhão no dia seguinte, é que minutos após os disparos, o Bar Estrela do Mar já estava cercado de jornalistas e autoridades, entre elas o próprio secretário de Segurança Pública, Aluisio Mendes. A promessa de revide veio poucas horas depois, quando, dizendo-se chocada, Roseana prometeu capturar os autores do “ato de barbaridade”. Recuperando-se de cirurgia em São Paulo, Sarney pai também se manifestou. Mesmo convalescente, condenou a atrocidade (ele não citou as demais vítimas do desmando no estado) e declarou: o crime “atentava contra a democracia”.

Desmoralizada, a polícia prometeu um prêmio de cem mil reais para quem encontrasse o autor dos disparos. Não explicitou o assassino deveria ser encontrado vivo ou morto.

Conflitos de terra. Queima de arquivo, vingança, “bode expiatório”. O que não faltam, em São Luis, são palpites sobre as razões do assassinato. Em seus últimos posts, o blogueiro havia noticiado irregularidades na prefeitura de Turilândia, a prisão de assessores do Tribunal de Justiça, irregularidades em prefeituras do interior e a suposta participação de parlamentares em exploração sexual.

Mas a hipótese mais provável, levantada pelos próprios colegas de trabalho, é que a morte esteja relacionada indiretamente ao universo dos conflitos agrários. Dias antes de ser morto, Décio havia publicado reportagens contra um empresário de Barra do Corda, cidade do interior maranhense, suspeito de assassinar um líder rural. O empresário é filho do prefeito da cidade e iria a júri se não fosse uma estranha notícia publicada na véspera pelo blogueiro: quase todos os integrantes do júri eram ligados à família do acusado.

A publicação, com nome e “parentesco” dos jurados, melou o julgamento, afinal transferido para a capital – onde imagina-se que o empresário terá menos chances de sair ileso.

Quando foi atingido, Décio falava ao telefone com o vice-prefeito de Barra do Corda, Aristides Milhomem. Não parecia preocupado com possíveis ameaças: sentado numa cadeira do corredor próximo ao banheiro, estava desprevenido, de costas para a avenida, à espera de dois amigos: o também blogueiro Luis Cardoso (anti-Sarney) e o suplente de vereador Fábio Câmara, assessor da secretaria de Saúde do Maranhão.

Entretido ao telefone, Décio não deu importância ao sujeito que desceu de uma moto à sua procura. Sem capuz ou óculos escuros, o que leva a polícia a suspeitar de que fosse um forasteiro, o assassino percorreu o corredor estreito do bar e conferiu onde estava o alvo. Passou por ele na ida ao banheiro. Na volta, deixou a encomenda: seis tiros disparados com uma pistola calibre 40, de uso da polícia. Em seguida, fugiu a pé, protegido pela ausência de câmeras de monitoramento ou policiamento.

Para despistar, cortou os barrancos de areia que serpenteiam a avenida e escondem os luxuosos prédios de uma área nobre encravada num bolsão de pobreza. Por ali, as únicas testemunhas eram um grupo de evangélicos a rezar no morro àquela hora da noite.

Ao saberem do burburinho sobre a morte do blogueiro, a reação de vários colegas foi a mesma: pegaram o telefone para tentar checar a notícia com a própria fonte.

Foram longos minutos em que o aparelho, de uso pessoal, vibrou e berrou em vão numa mesa do restaurante: aos 42 anos, Décio estava ao chão, com o rosto e o peito cravejado de tiros.

Morreu em combate: em uma das mãos, um outro celular, usado para trabalho, estava colado ao ouvido.

Instinto. A morte a tiros do jornalista, dentro de um bar de uma das mais movimentadas vias de São Luis, deixou desnorteado o grupo de repórteres políticos da região. A sensação, resumida por um deles, era: “se ele, que era querido pelos Sarney, morreu, imagine nós”.

O medo uniu, talvez pela primeira vez, sarneyzistas e oposição.

Marco Aurélio D’Eça, blogueiro e colunista político de O Estado, conviveu com Décio nos tempos de juventude, no bairro João Paulo, e, anos mais tarde, na faculdade, nas redações e bares para ouvir rock às sextas-feiras. As esposas são amigas e tiveram filhos na mesma época – a mulher de Décio está grávida novamente.

Segundo D’Eça, a morte do colega deixou em alerta o grupo de blogueiros do estado, formado por cerca de dez profissionais que, sozinhos e com estilo próprio (embora ligados a seus grupos), somam mais audiência que qualquer publicação local.

“Vou te dizer: estou com muito medo”, diz o jornalista. “No jornal, nunca recebi processos. No blog, em poucos anos já recebi cinco. Sem contar as ameaças: gente dizendo que sabe quem você é, o que faz, onde anda.”

Apesar do medo, Gilberto Léda, também blogueiro e repórter de política, é quem resume o espírito da imprensa maranhense após o golpe: “Todos estamos assustados, nossos amigos e familiares pedem para a gente ter cautela. Mas a tendência é não desanimar. Quando a gente escolhe essa profissão, sabe dos riscos. Corremos riscos por puro instinto”.

No Maranhão, em que pese a influência das oligarquias no jornalismo, este instinto é quase um ato de coragem: os assassinos, estejam onde estiverem, estão soltos, protegidos e prontos para a próxima.

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Mesmo sem patrocínio, Larisse é destaque no país

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Você certamente já ouviu falar no nome da corredora de rua maranhense Larisse do Nascimento.

A atleta de Caxias anda voando na temporada.

Larisse do Nascimento ocupa a 7ª colocação no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo. Ela ganhou praticamente todas as corridas que disputou este ano nas Regiões Norte e Nordeste.

E só quem já conhece um pouco da história dessa atleta de 21 anos sabe como isso é possível.

Larisse viaja horas e horas durante à noite para correr e ganhar várias provas durante o dia.

Ela é destaque na temporada e vale o registro que nem a falta de patrocínio tem desanimado essa caxiense que não para de colocar o Maranhão no topo.

Fica a sugestão para os empresários maranhenses e o secretário de Esporte e Lazer, Joaquim Haickel que olhem para essa atleta e que o Estado do Maranhão lhe dê um patrocínio. Não tenho a menor dúvida que, se houver esse incentivo Larisse do Nascimento poderá levar o nome do Maranhão ainda mais longe.

Vamos lá gente, é hora de apoiar essa legítima prata da casa…

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Coluna do Sarney

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Com o título  “Décio, mártir da imprensa”, a coluna do Sarney, publicada neste domingo no jornal O Estado destaca o papel do jornalista Décio Sá. “Impressionava-nos a dedicação, quase devoção, com que exercia sua profissão. Num momento de transformação dos instrumentos de comunicação, foi um pioneiro”, diz Sarney.

Leia a coluna na íntegra:

Dor e revolta foram os sentimentos com que recebi a notícia brutal do assassinato do grande jornalista maranhense Décio Sá. Ele era uma das mais fortes afirmações do talento, da coragem, do destemor e do brilhantismo do jornalismo de nossa terra. Impressionava-nos a dedicação, quase devoção, com que exercia sua profissão. Num momento de transformação dos instrumentos de comunicação, foi um pioneiro. Logo vislumbrou as potencialidades da internet e os instrumentos que ela oferecia para levar a notícia diretamente ao leitor e com ele estabelecer uma cumplicidade na avaliação dos fatos.

Logo se tornou um sucesso, e seu blog não só era um dos mais acessados do Maranhão, mas do Brasil. Fenômeno tão admirado que trouxe ao Maranhão experts da área com a finalidade de examinar os motivos de tamanho êxito. Por sua independência e competência, os blogueiros que iniciaram no portal Imirante.com passaram a ser conhecidos em todo o Brasil, e à frente deles estava Decio Sá.

Era uma personalidade afável, que vivia o mundo do jornalismo numa possessão de toda hora e de todos os minutos. No dia de sua morte, eu no hospital recebi um telefonema seu querendo saber de minha saúde e também atrás de notícias. Gostava de seu jeito inteligente e arguto, de sua energia que jamais anunciava que sua vida seria tão breve.

Esse é um crime que revoltou o país inteiro e teve repercussão mundial. É uma brutalidade, uma selvageria que não pode deixar de ser desvendada para punir esses hediondos criminosos e dessa maneira desestimular o banditismo. Está em jogo a liberdade de imprensa, a democracia e nossos valores morais.

O nosso jornal está ferido e menor com sua morte. Perdemos um companheiro brilhante, que honrava nossos quadros e cujo nome ficará na história do jornalismo maranhense como um mártir da imprensa, do direito de informar e da independência com que exerceu sua profissão, sua paixão pelo trabalho e sua vontade de servir a democracia.

A Polícia do Maranhão tem um grande desafio e o está exercendo com determinação, inclusive em parceria com a Polícia Federal e todo o sistema de combate ao crime no país.

É uma exigência da sociedade e uma satisfação a todos nós, amigos e admiradores de Décio, a quem uma vez mais rendemos a nossa homenagem. Sua família pode ficar certa de nossa solidariedade nesse momento de dor que também é nossa a certeza de que sua morte levou um grande homem, jornalista, lutador e defensor da liberdade fundamental da democracia, a liberdade de imprensa.

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Três empates na rodada do Campeonato Maranhense

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Três jogos e três empates na abertura da 7ª rodada do 2º turno do Campeonato Maranhense. Em São Luís, o Sampaio empatou com o Viana por 2 a 2, chegou a 15 pontos e garantiu a classificação para a semifinal do returno. O público no Nhozinho Santos foi de apenas 850 pagantes.

Em Santa Quitéria, o santinha recebeu o São José e empatou por 1 a 1. O São José subiu para a 2ª colocação com 10 pontos. O Santa Quitéria é o 5º com 9 pontos. Em Caxias, no jogo dos desesperados, Sabiá e Cordino empataram de 0 a 0 e seguem rumo à 2ª divisão em 2013.

A rodada será complementada nesta segunda-feira com dois jogos. O Bacabal recebe o Imperatriz, às 20h15, no Correão. O Moto faz o clássico com o MAC, às 20h30, no Nhozinho Santos.

Classificação
1 – Sampaio – 15 pontos
2 – São José – 10 pontos
3 – Maranhão – 9 pontos
4 – Moto – 9 pontos
5 – Santa Quitéria – 9 pontos
6 – Cordino – 9 pontos
7 – Sabiá – 8 pontos
8 – Imperatriz – 7 pontos
9 – Viana – 6 pontos
10 – Bacabal – 5 pontos

Próximos jogos
29/04 – Segunda-feira
20h15 – Bacabal x Imperatriz
20h30 – Moto x Maranhão

03/05 – Quinta-feira
16h – Viana x Moto
16h – Sabiá x Santa Quitéria
16h – Cordino x Bacabal
20h15 – Imperatriz x São José
20h30 – Sampaio x Maranhão

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Deu Botafogo, com facilidade 3 a 1…

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Com dois gols de Loco Abreu no 1º tempo e um de Maicosuel, no 2º tempo, o Botafogo goleou o Vasco por 3 a 1 e conquistou o título da Taça Rio, neste domingo, no Engenhão e carimbou o passaporte para a decisão do Campeonato Carioca. Vai enfrentar o Fluminense em dois jogos, nos dois próximos domingos.

O Botafogo foi absoluto. Não deu chance ao Vasco. Marcou os gols no momento certo e com total merecimento chega à decisão.

Parabéns, Fogão!!!

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Emoção na missa de sétimo dia de Décio Sá

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Muita emoção na missa de 7º dia da morte do jornalista Décio Sá, executado  no dia 23, em um bar, na Avenida Litorânea.

A missa reuniu falimiares, amigos e admiradores do jornalista que assinava o blog de mais acessado no Maranhão. A Igreja da Sé ficou pequena para o número de pessoas que compareceram para acompanhar a celebração.

“Agradecemos a todos que nos confortaram nesse momento de profunda dor. Mas queremos pedir a todas as autoridades, que investiguem; queremos justiça não só para o Décio, mas para todos os maranhenses. Queremos paz. Essa será a alegria do Décio, a alegria de todo o Maranhão”, disse Vilanir Sá, irmã do jornalista executado.

Caminhada

Amigos e familiares de Décio Sá confirmaram a realização de uma Caminhada pela Paz e para pedir Justiça e que a polícia encontre os responsáveis pela morte do jornalista. Será na terça-feira (1º), às 10h, com saída do parquinho da Avenida Litorânea.

Foto: Igor Almeida/G1

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Décio Sá

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Por Joaquim Haickel
Texto publicado neste domingo em O Estado e no Blog do Joaquim Haickel

Confesso que não sei por onde começar esse texto. Não sei o que dizer, ou melhor, não sei o que dizer primeiro. Em verdade nem sei se quero dizer alguma coisa neste momento. Não me sinto distanciado o suficiente dos fatos e poderia acabar por dizer coisas que possam não traduzir verdadeiramente os sentimentos que tomaram conta de mim desde que recebi o telefonema do jornalista Zeca Soares dando conta do assassinato de nosso amigo, Décio Sá.

Estava fora de São Luis. Trabalhava no documentário que venho fazendo já algum tempo sobre o padre Antonio Vieira. Acordei como faço sempre às seis da manhã e vi a ligação. Achei que algo muito sério havia acontecido. Retornei pra Zeca que me deu a notícia absurda de forma acachapante. Não acreditei no que estava ouvindo. Parecia que estava sonhando. Mas não era sonho. Depois que acabei de falar com Zeca, apareceram algumas mensagens de texto em meu celular dizendo a mesma coisa: “Décio Sá foi assassinado”.

No apartamento em que eu estava hospedado não conseguia acessar a internet e saí imediatamente em busca de sinal para saber mais detalhes. A história estava em todos os sites e blogs. Li tudo o que foi publicado sobre o assunto. Li o que Décio havia publicado em seu blog nos últimos dias. Li o que havia sido publicado em todos os blogs de nossa cidade nos dias que antecederam aquele covarde assassinato e garanto-lhes que quem fizer o que eu fiz tenderá a acreditar que, aparentemente, no próprio blog de Décio se encontram as pistas para a solução de seu ultrajante assassinato, mas é a policia quem deve apurar este caso, prender o assassino e seus cúmplices e a justiça quem deve julgar não só o assassino mas principalmente o mandante, devendo essas instituições fazer isso de forma urgente e indubitável, sob pena de se perder para o banditismo, o controle de nossa sociedade.

Mas como já disse antes, não gostaria de falar disso agora, não quero falar do crime. Gostaria de falar de Décio Sá, do jornalista, do amigo, sobre o que conhecia dele, de minha amizade com ele, de seu trabalho, de sua importância no panorama jornalístico do Maranhão.

Conhecia Décio desde que ele começou a trabalhar cobrindo os trabalhos da Assembleia Legislativa, onde eu era deputado. Naquela época ele e Marco D’Éça formavam uma espécie de dupla dinâmica do novo jornalismo político de nosso Estado. Com Walter Rodrigues (já falecido), Lourival Bogéa, Roberto Kenard, Luis Cardoso, e alguns poucos outros, eles compunham um grupo de interlocutores privilegiados do setor ao qual se dedicavam.

Com o advento da internet e a possibilidade dos blogs, alguns jornalistas de jornais diários, em papel, passaram a ter seus espaços no jornalismo virtual, canal de comunicação mais direta e mais efetiva entre eles e seus leitores, sem ter como intermediário, um jornal, um patrão. Isso transformou alguns jornalistas em estrelas tão brilhantes quanto os personagens de quem eles davam notícias. Décio em pouco tempo passou a ser o blogueiro mais lido de nosso Estado.

O estilo literário não era o aspecto mais forte de seu jornalismo. Muitas vezes disse isso a ele, ao que me respondia que a rapidez da notícia prejudicava seu texto. Às vezes lhe ligava fazendo um comentário e ele dizia “já vou consertar”, e nunca o fazia, pois uma outra notícia aparecia e ele já postava. Seu forte era mesmo a notícia. A notícia gostava dele, o procurava, de certa forma o perseguia. Ele construiu uma sólida e confiável rede de fontes de notícia e sabia ler como poucos as entrelinhas das informações que lhe eram passadas, sabendo separar o que era notícia boa e legítima das que eram falsas, facciosas e vinham recheadas de segundas, terceiras e quartas intenções.

Não é porque ele morreu que vou endeusá-lo. De modo algum. Em que pese ser um repórter brilhante, o mais competente de seu tempo, muitas vezes discordava dele, da mesma forma que faço em relação a vários outros jornalistas amigos e não amigos meus, que praticam em alguns casos o jornalismo partidário. Sou daqueles que acreditam que os jornalistas devem dar a notícia mostrando todos os ângulos e expondo todos os pontos de vista dela. Acredito que as opiniões pessoais devam ser expressas em artigos, crônicas, ensaios e coisas parecidas, não através de reportagens ou publicações correlatas, pois o leitor comum tende a acreditar no que lê e nem sempre tem o senso critico de separar fato de opinião.

Como disse, em pouco tempo Décio criou em torno de si uma rede de interlocutores das mais diversas procedências, das mais improváveis facções políticas, ideológicas e sociais, consolidando-se como o mais bem informado jornalista maranhense.

Não foram poucas as vezes que eu liguei para ele para perguntar-lhe sobre assuntos de meu interesse. Não foram poucas as vezes que ele me ligou para confirmar alguma notícia ou checar alguma informação, saber de algum detalhe sobre o regimento da Assembleia Legislativa ou sobre a aplicabilidade de alguma norma constitucional.

Trabalhei com ele algumas vezes fazendo cobertura de apurações de eleição e vi de perto como ele trabalhava, vi que a notícia lhe interessava a qualquer custo, pouco importando se ela iria causar polêmica, mal estar ou prejuízo a alguém. Décio cultivou com sua forma de ser, poucos amigos e muitos desafetos e isso fez com que covardes mandassem assassiná-lo.

Ele era um sujeito que mantinha uma vida social comum. Regularmente nos encontrávamos em shows de música, festas de carnaval, restaurantes. Nos finais de semana o peixe pedra e o caranguejo do Mirante do Araçagy eram sagrados.

Estou aqui escrevendo e ainda não consigo acreditar que essa tragédia tenha realmente acontecido. Às vezes paro com um nó na garganta e os olhos embaçados e então respiro fundo e volto ao texto.

Acabei de acessar o blog de Décio e constatei que vou sentir muita falta de seu trabalho. Vou sentir falta dele, pois era uma rica fonte de informação e um bom e querido amigo.

Em sua homenagem continuarei acessando diariamente a sua página e sugiro que o Sistema Mirante crie um blog que se chame “Blog do Décio” onde sejam publicadas matérias em defesa das liberdades, principalmente da liberdade de expressão e contra todas as formas de intolerância e de violência.

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