Decisão tomada

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Blog de Marco D’Eça

Após uma semana de idas e vindas, de intensas reuniões, de encontros e desencontros, a deputada Eliziane Gama (PPS) já decidiu seu posicionamento no 2º Turno das eleições em São Luís.

Ela não vai apoiar nem Edivaldo Holanda Júnior (PTC), nem o prefeito João Castelo (PSDB).

A deputada só deverá anunciar oficialmente na segunda-feira, mas a decisao já está tomada. Foi decidida, hoje, após reunião com o presidente da igreja Assembleia de Deus em São Luís, pastor José Guimarães Coutinho.

Por todo este tempo de conversas, Eliziane sempre esteve mais próximo do apoio a Castelo do que a Holandinha. Sobretudo pela forma pouco interessada como fora reccebida pelo grupo do petecista.

Desde quinta-feira, a deputada já havia despachado o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) do apoio a Holanda Júnior. Disse ao comunista que não via no seu candidato as credenciais para o cargo de prefeito.

os holandistas demonstraram certo desprezo pelo apoio por que dizem ter pesquisas que mostram a migração da maioria dos votos da deputada para Holanda.

A partir da reunião com Dino, as conversas com o grupo de Castelo ficaram mais intensas.

Por duas vezes – na manhã de quinta-feira e na noite de sexta-feira – ela chegou perto de uma conversa pessoal com o próprio Castelo, mas recuou na hora H.

Esta conversa só foi concretizada na manhã de hoje. Durante quase duas horas, a deputada ouviu do prefeito as propostas e os projetos políticos nos quais ela poderia ser encaixada com o apoio.

A deputada chegou a dizer que torcia por ele, mas não definiu apoio.

Em seguida, ela foi à sede da Assembléia de Deus.

Segundo apurou o blog, a orientação do pastor-presidente foi a de neutralidade, o que foi acatada por ela.

A menos que ocorra uma reviravolta de posicionamento – o que tem sido cada vez mais comum, em se tratando da parlamentar – ela dirá exatamente que não participará da eleição em São Luís.

É aguardar e conferir…

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Edivaldo abre vantagem de 20 pontos

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O Estado do Maranhão

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), da coligação “Muda São Luís”, impõe 20,3 pontos percentuais de vantagem para o prefeito João Castelo (PSDB), da coligação “Pra Fazer Muito Mais”, na primeira amostragem feita após a disputa do 1º Turno, vencida nas urnas pelo petecista. Os dados são da pesquisa Escutec/O Estado, realizada nos dias 10 e 11 deste mês, com protocolo nº MA-00525/2012 registrado na Justiça Eleitoral.

No levantamento, Edivaldo Holanda Júnior aparece com 54,6% de intenções de voto, contra 34,3% de preferência do tucano. Optaram pelo voto branco ou nulo 4,3% do eleitorado e não souberam ou não responderam o levantamento 6,9% dos entrevistados.

No quesito que mede os votos válidos dos concorrentes, com total de 711 entrevistas, 61,5% dos eleitores declararam preferência por Edivaldo Holanda, contra 38,5%, que optaram pelo prefeito João Castelo. Neste aspecto, a diferença entre os dois é de 23 pontos percentuais.

A pesquisa do Instituto Escutec também mediu o índice de rejeição entre os candidatos. Nesta questão, a desvantagem é também do tucano, que aparece com 53,4% de eleitores contrários a sua reeleição. Nas últimas pesquisas de intenções de voto realizadas pelo instituto no primeiro turno, a rejeição de Castelo mantinha-se no patamar de 40%.

Edivaldo Holanda Júnior, menos rejeitado do pleito, tem 31,1% de eleitores que declararam não votar nele, em hipótese alguma, no dia 28 deste mês. Não souberam ou não responderam o levantamento, que contou com 800 entrevistas, 15,5% dos entrevistados.

A pesquisa Escutec/O Estado de intenções de voto contou com 800 entrevistas e possui intervalo de confiança de 95%. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Os questionários foram aplicados em 101 bairros das zonas rural e urbana da cidade.

Cenário

Edivaldo Holanda Júnior venceu o 1º Turno da eleição municipal em São Luís, com 186.184 votos, o que representou 36,44% do total. João Castelo, por sua vez, que figurava na primeira posição em todas as pesquisas de intenções de voto antes da votação do dia 7, ficou na segunda colocação, com 156.320 votos, ou 30,60% do total. A diferença entre os dois foi de 29.864 votos.

Ambos disputam neste segundo turno 204.266 votos de eleitores que não optaram por nenhum dos dois no primeiro turno. Outros 131.300 votos de eleitores que não compareceram aos locais de votação no último domingo também estão em jogo. Estes representam 19,36% do eleitorado da capital, que é de 678.070 eleitores.

Ao longo da última semana, tanto João Castelo quanto Edivaldo Holanda concentraram suas atividades de campanha, em busca da consolidação de apoios para a reta final da eleição. Edivaldo recebeu o apoio de Ednaldo Neves (PRTB), último colocado no primeiro turno, além do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) e do ex-secretário municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), Júlio França (PDT). Os dois últimos eram da base do grupo político de Castelo.

Já Castelo trabalhou ao longo da semana para conquistar o apoio da deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), mas, até o fechamento desta edição, nada de oficial havia sido anunciado a esse respeito.

Mais de 80% dos eleitores declaram estar definidos

A pesquisa Escutec/O Estado também verificou a perspectiva do eleitorado para a disputa do 2° turno. Na pergunta, “independentemente de seu voto, quem você acha que será o novo prefeito de São Luís?”, de resposta espontânea, 64,3% declararam acreditar em vitória do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Afirmaram acreditar na reeleição do prefeito João Castelo (PSDB) 28% dos eleitores entrevistados. Não souberam ou não quiseram responder ao levantamento 7,8% dos consultados. A primeira pesquisa Escutec, logo após o primeiro turno, não perguntou ao eleitor qual foi o seu voto no pleito inicial, que contou com oito candidatos.
O levantamento evidenciou que grande parte do eleitorado de São Luís já tem seu voto definido para o 2° turno. Na amostragem, 85,3% dos entrevistados afirmaram que não há qualquer possibilidade de mudança de seu voto até o dia da eleição.

Por outro lado, 13% declararam estar abertos a uma eventual mudança de candidato para o 2° turno. Não souberam ou não quiseram responder ao levantamento 1,8% dos entrevistados.

Perfil

Do total de entrevistados, 370 foram homens e 430, mulheres. A maior parcela do eleitorado entrevistado [293] declarou ter de 35 a 49 anos. Estes alcançam 36,6% do total de consultados.

Declararam ter estudado somente até a 4ª série do ensino fundamental 275 eleitores, ou 34,4% do total. Iniciaram ou concluíram algum curso de ensino superior 61% dos entrevistados, ou 7,6% do total.

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Veja os programas de Castelo e Edivaldo

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Começou neste sábado o horário eleitoral no rádio e televisão neste 2ª turno em São Luís. Cada candidato tem agora tempo igual para apresentar suas propostas 10 minutos cada.

Não vou fazer nenhuma comparação dos programas. Foi apenas o primeiro. Prefiro convidar você que ainda não viu a assistir aqui os programas de João Castelo e Edivaldo Holanda Jr.

 

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Ivaldo explica apoio a Edivaldo

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O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) explicou na sua página no Facebook as razões do rompimento com o prefeito João Castelo e os motivos que o levaram a apoiar, neste 2ª turno, o candidato Edivaldo Holanda Jr. (PTC).

“Fui tratado como se não tivesse sido um aliado, chegando inclusive a crer que havia um interesse em minha derrota nas urnas. A prova disso foi o apoio ostensivo do governo e da coordenação de castelo ao meu principal oponente da minha base de atuação. Se cometi algum equivoco foi o não ter ficando desde o 1ª turno com aqueles que realmente me apóiam e querem o melhor para São Luís. Aos que estão me acusando de traição sugiro-lhes que se olhem no espelho e com certeza enxergarão quem é traidor nesta história.”, explicou.

Por telefone, o vereador disse não estar preocupado com a repercussão da sua decisão e que entende ter feito aquilo que considera correto com ele e com aqueles que lhe deram o voto de confiança e o reelegeram para a Câmara de São Luís.

Veja o esclarecimento na íntegra:

Aos meus eleitores e amigos,

Por quase quatro anos fui o líder do Governo na Câmara Municipal. De maneira firme trabalhei na aprovação de leis e projetos do executivo que objetivassem desburocratizar a máquina administrativa e beneficiar a população.

O retorno que recebi pela minha dedicação foi a completa falta de apoio político para a minha reeleição. Fui tratado como se não tivesse sido um aliado, chegando inclusive a crer que havia um interesse em minha derrota nas urnas. A prova disso foi o apoio ostensivo do governo e da coordenação de castelo ao meu principal oponente da minha base de atuação .

Mais uma vez contei apenas com a forca da militância do meu partido e a confiança do meu eleitorado. Após a minha reeleição a militância e meus amigos exigiram de mim um retorno as bases do Partido Democrático Trabalho que desde o 1 turno está engajado na campanha de Edvaldo Holanda Jr para prefeito de São Luís. Decidi portanto ficar ao lado dos que realmente me apoiavam e trabalhar para contribuir com o projeto do meu partido.

Esta é a única a verdade, se cometi algum equivoco foi o não ter ficando desde o 1ª turno com aqueles que realmente me apóiam e querem o melhor para São Luís. Aos que estão me acusando de traição sugiro-lhes que se olhem no espelho e com certeza enxergarão quem é traidor nesta história.

Um grande abraço,

Ivaldo Rodrigues

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Paralimpíadas Escolares

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A delegação que irá representar o Maranhão nas Paralimpíadas Escolares, edição nacional, embarca, na madrugada desta segunda-feira (15), rumo à cidade de São Paulo (SP). A competição será realizada entre os dias 16 a 19 de outubro, e reunirá paratletas de 24 estados brasileiros com um total de 1.200 competidores.

A delegação maranhense que conta com o patrocínio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sedel) possui um total de 31 integrantes, contando com os paratletas, os oficiais, os treinadores e o fisioterapeuta. Das 10 modalidades que integram a programação, o Maranhão terá representantes no atletismo, na natação, no tênis de mesa e no futsal de cinco.

Na competição do ano passado a delegação maranhense, que contou com a participação de 15 paratletas, terminou sua participação nas Paralimpíadas Escolares em nona colocação geral, garantindo 13 medalhas, sendo seis de ouro, três de prata e quatro de bronze. Para este ano a delegação contará com 20 paratletas aumentando ainda mais a expectativa por medalhas.

Considerado o maior evento esportivo para atletas com deficiência no mundo, as Paralimpíadas Escolares além de promover a inclusão social, promoção da saúde e exercício de cidadania tem como finalidade a formação de novos talentos para as Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

Os participantes são alunos com deficiência física, visual ou intelectual, com faixa etária entre 12 e 20 anos, matriculados em escolas do ensino fundamental, médio ou especial.

A competição que será realizada na cidade de São Paulo é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e recebe entre os dias 16 a 19 de outubro mais de 1.200 competidores de 24 estados, em dez modalidades, sendo elas bocha, judô, tênis de mesa, voleibol sentado, atletismo, futsal de cinco, futsal de sete, goalball, natação e tênis de cadeira de rosas.

Outras informações sobre a participação dos paratletas nas Paralimpíadas Escolares 2012 estarão disponíveis no site da Sedel (www.esporteelazer.ma.gov.br).

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Novas adesões a Edivaldo

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Mais vereadores eleitos aderem ao candidato da mudança e da renovação política. Nesta sexta, o presidente do PSL e vereador reeleito em São Luís, Chico Carvalho, anunciou, junto à coordenação do partido, apoio a Edivaldo Holanda Jr.

O candidato a prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) agradeceu o novo apoio recebido e falou sobre suas propostas para mudar a realidade de São Luís. Ele apresentou aos novos apoiadores detalhes de seu plano de governo, em que traz projetos inovadores para a cidade.

“As Subprefeituras, por exemplo, farão com que cada região, inclusive a zona rural de São Luís, tenha a atenção que merece. Precisamos descentralizar as ações da administração de uma cidade com mais de um milhão de habitantes,” defendeu.

O pedetista Barbosa Lages, vereador também reeleito, foi outro importante reforço na candidatura de Edivaldo Holanda Júnior no segundo turno. “Edivaldo foi um grande vereador, trabalhamos juntos na Câmara (de vereadores). Ele representa a mudança e, neste momento, eu e meu partido inteiro entendemos que ele é o melhor caminho para São Luís,” afirmou Barbosa Lages.

O vereador do PDT esteve presente na reunião com membros do PSL que decidiram declarar apoio a Edivaldo na tarde desta sexta (12). Na ocasião, os membros do PSL decidiram formalizar o apoio com uma grande festa, reunindo lideranças comunitárias e partidárias em um ato público de apoio à mudança de São Luís.

João Castelo

O candidato João Castelo, da Coligação “Prá fazer muito mais” se reúne na manhã de hoje com a coordenação de campanha e à tarde se reúne com lideranças políticas.

 

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Eleições e traições

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Por Igor Lago

Os resultados das eleições municipais em São Luis mostraram o quanto é difícil para os candidatos com poucos recursos e, consequentemente, com pouca ou nenhuma estrutura de campanha, conseguirem obter apoios e votos para conquistar um mandato, apesar de muitos terem biografias de dedicação às suas comunidades e, enfim, à cidade.

Talvez, esses resultados sejam uma demonstração do quanto ainda temos de caminhar para encontrar um melhor sistema eleitoral que permita a todos os candidatos terem as mesmas oportunidades de serem conhecidos e reconhecidos, o que é parte essencial para a formação e decisão do voto pelo eleitor.

Não tenho dúvidas de que teríamos uma eleição mais democrática e livre do poder econômico se tivéssemos o sistema de voto distrital, bem como o total financiamento público das campanhas eleitorais, o que já é feito em parte, embora com todas as vicissitudes e brechas que propiciam inúmeras possibilidades de se tornarem escândalos.

O PDT não pôde participar destas eleições de São Luis como nas anteriores. Tínhamos o pensamento de que deveríamos seguir um rumo próprio e apresentar uma alternativa para a cidade. Seria uma oportunidade de enriquecer o debate sobre os principais problemas que afetam a todos nós. Não obstante, o mais importante para o partido seria a discussão sobre qual caminho a seguir nessas eleições, de forma transparente e que a maioria de seus membros tomasse a decisão. Não foi o que aconteceu. Assistimos, junto ao esfacelamento do partido, a imposição de uma tese vinda de cima pra baixo, comprometida com interesses de mandato e outros projetos pessoais voltados para as eleições de 2014.

Todos sabem que após o falecimento de Jackson Lago e a última reorganização partidária, houve um golpe perpetrado com o objetivo de satisfazer o controle cartorial da sigla pelos atuais donos nacionais do partido (que são cada vez mais questionados em todo o Brasil!) e, também, os interesses de mandato de um dos nossos suplentes, conhecido por sua não muito boa reputação e tido como o “menino de ouro” do Lupi.

Neste golpe, houve a determinação de se juntar o útil ao agradável: Aproveitar a candidatura do deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) que contava com o apoio do Flávio Dino (PCdoB) que, por sua vez, tinha interesse em se assenhorear do último importante segmento oposicionista fora de seu controle (o PDT) para submetê-lo, sem qualquer discussão, sobre estratégias eleitorais e, principalmente, sobre um programa de governo, a seu projeto pessoal com vista às eleições de 2014. Os senhores Carlos Lupi,  Manoel Dias, Flávio Dino, Weverton Rocha, Julião Amin e Edivaldo Holanda pai e filho atuaram nesse sentido desde o final de 2010.

No último dia 10, na sede do PDT, lugar que não frequento desde o dia 01/12/2011, quando finalizou o prazo da Comissão Provisória Estadual não prorrogada pelos senhores Carlos Lupi e Manoel Dias, ocorreu a cena mais deprimente desta eleição: a comemoração da mudança de posição eleitoral dos senhores pedetistas Júlio França (ex-secretário da prefeitura Castelo e, até esse dia, coordenador de mobilização da campanha castelista) e Ivaldo Rodrigues (vereador reeleito e líder da prefeitura na Câmara Municipal e, aparentemente, a favor da tese de apoio à reeleição do prefeito Castelo desde o primeiro momento).

É de causar repugnância a qualquer cidadão de bem de nossa cidade, ainda mais aqueles que carregam no peito e na lembrança os ideais trabalhistas e a memória de nossos fundadores, que deram o melhor de suas vidas pela criação de um partido democrático e popular que enfrentou a Ditadura e o domínio de um mesmo grupo político em nosso estado ainda não plenamente redemocratizado. E a festa teve direito à participação dos candidatos majoritários “beneficiados” pelo gesto de traição, os autoproclamados arautos da mudança, do novo na política. Não me surpreendo com aqueles que enfrentei na lida partidária, pois são conhecidos por sua trajetória política de total dependência das benesses e cargos comissionados que a prefeitura de São Luis os tem proporcionado desde Conceição Andrade até o atual prefeito João Castelo. Representam, a rigor, o fisiologismo e o mais vulgar convencionalismo da nossa política, mais nada.

Diz-se que, quando um barco está naufragando, os primeiros a pularem são os ratos. Fico a imaginar se, por obra do capitão do barco, as providências forem tomadas a evitar o naufrágio, os ratos teriam a capacidade de retornarem ao mesmo.

O filósofo e advogado norte-americano William Bennet nos ensina que a lealdade é a marca da constância, da solidez dos elos com as pessoas, grupos, instituições e ideais. Ser um cidadão e um amigo leal significa agir com atenção e seriedade para com o país e os amigos. Essa virtude por si só não é garantia de ação correta, que exige mais do que boas intenções. É preciso ter também a sabedoria para distinguir o que é correto e ter vontade de fazê-lo.

Que a nossa política seja mais exercida com virtudes!

Saudações Trabalhistas!

Igor Lago
Médico

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