Prefeitura vai revisar contrato da limpeza pública

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josesilveira
O secretário municipal de Obras e Serviço Públicos (Semosp), José Silveira Sousa, anunciou na manhã desta terça-feira (22), durante coletiva de imprensa realizada no Auditório Reis Perdigão, que a prefeitura vai repactuar os valores do contrato para a limpeza pública da cidade.

“Enfrentamos uma situação complicada com cerca de R$ 70 milhões em débitos, onde a empresa responsável está com sete meses de atraso de pagamentos. Vamos reavaliar o contrato para um patamar que o município possa pagar, pois se esse serviço parar a cidade passará por um caos”, declarou.

De acordo com o secretário, o município paga cerca de R$ 12 milhões mensais à empresa responsável pela coleta do lixo. Isto sem os serviços de capina, que elevariam ainda mais o valor do contrato. Ele explicou que para repactuar o contrato e regularizar a fiscalização e coleta do lixo contará com o apoio do Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Governo e Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O secretário afirmou que atendendo à determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior a regularidade do serviço de limpeza em todos os bairros da cidade está garantida.

Durante a coletiva, o secretário apresentou ainda a agenda de ações para os próximos 120 dias e denunciou o estado crítico em que encontrou a pasta, problemas que vão da falta de material de expediente à ausência de veículos para fiscalização das obras.

“Estamos fazendo o melhor para a capital no pouco espaço de tempo possível que chegamos para trabalhar. Nossas ações e a secretaria são de vital importância para melhoria da qualidade de vida dos ludovicenses”, explicou José Silveira Sousa. Apesar das dificuldades foi estabelecido um plano de ação em várias áreas como coleta de lixo, pavimentação, canais, prevenção de enchentes, iluminação pública e o destino do projeto sobre o VLT. Leia os principais momentos da entrevista:

Usina de Asfalto
José Silveira declarou que está sendo feito um levantamento e registro das regiões onde os buracos são mais caóticos e denunciou a impossibilidade de realizar ações imediatas devido aos atos ilícitos apurados na usina de asfalto do município. “Na usina de asfalto do município a empresa que prestava serviços à prefeitura instalou um escritório particular. O superintendente da Semosp na gestão anterior não podia nem entrar no local. Já solicitamos à empresa a devolução de peças e equipamentos que foram retirados de lá. Vamos levar de 45 dias a 2 meses para colocarmos a usina para funcionar. Isso é uma exigência da população de São Luís. Esses equipamentos são bens público pagos pelo povo, que foram retirados de forma indevida”.

Canais de drenagem
Sobre os canais, o titular da Semosp lembrou que já foram iniciadas ações de desobstrução, inclusive com a contratação de máquinas para auxiliar os trabalhos. O secretário destacou a necessidade de diálogo entre os órgãos públicos para evitar a poluição dos canais ocasionando transtornos para a cidade. “Nas localidades onde estão os canais a Caema está fazendo ligações para a rede de esgoto. Isso atrapalha os funcionários da Semosp que estão lá limpando. Os canais de drenagem não são para despejos de esgotos e dejetos, e sim para o fluxo das águas pluviais”.

Praças e Centro Histórico
O secretário ressaltou que está em andamento a operação de limpeza e desinfecção em toda a extensão do Centro Histórico, incluindo feiras e mercados. As ações acontecerão regularmente durante todos os domingos visando o bem-estar da população e turistas nas vias públicas. A recolocação de tampas nos bueiros e proteção das caixas de energia no Centro Histórico também já foi iniciada.

Prevenção de enchentes e alagamentos
Os trabalhos de prevenção estão sendo planejados em conjunto com a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente. Até agora já foram mapeadas 28 áreas de risco em regiões habitadas.

VLT
O secretário explicou que uma comissão técnica envolvendo várias secretarias municipais realiza estudo sobre o assunto. Afirmou que o maquinário foi adquirido por cerca de R$ 5 milhões somente para o veículo e mais R$ 6 milhões em trilhos. “Já acionamos a assessoria jurídica da Semosp, o município não pode ter esse prejuízo. Iremos agendar reuniões com a SMTT e a sociedade para apresentarmos um projeto executivo e, com diálogo, iremos dar o destino correto ao VLT”.

Iluminação
Já foram emitidas ordens de serviço para melhorar a iluminação pública na zona rural e em todas as paradas de coletivo da cidade. O secretário relata que o vandalismo e roubos das lâmpadas prejudicam principalmente a segurança publica. Como exemplo, ele citou o carnaval no Centro Histórico, onde haverá reforço da iluminação com a troca de todas as lâmpadas. A medida será uma ação conjunta da Semosp com a Secretaria Municipal de Turismo e Fundação Municipal de Cultura e está previsto a implantação de um trabalho de segurança na área.

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