Política nas redes sociais
Não é a presença de assessores em redes social que está incomandando o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, mas o que estes vem postando no twitter e facebook.
Para Edivaldo que utilizou tão bem as redes sociais para chegar à Prefeitura é impossível um assessor escrever alguma coisa e a sua “opinião pessoal” não vir a ser confundida com a opinião do próprio Município.
Ao assumir um cargo público os gestores precisam entender que não falam mais apenas por si. Que o diga o Márcio Jerry, secretário de Comunicação.
Em muitos casos, alguns integrantes do governo Edivaldo deixam de focar no que é essencial e partem para um bate boca completamente fora de propósito e que não leva a lugar algum.
Na semana passada, o alvo de parte da imprensa foi mais uma vez o diretor do Socorrão I, Yglésio Moisés que caiu na desgraça ao brincar com coisa séria. Não deveria ter sido crucificado como foi, afinal foi apenas mais um a brincar com o que não devia.
Yglésio prometeu se afastar dos debates e das polêmicas nas redes sociais. Não deveria. Há duas semanas quando puxou um debate com Flávio Dino sobre o papel dos médicos até foi vítima de patrulhamento.
No mês passado, o secretário de Esporte e Lazer, Raimundo Penha também abriu uma polêmica no Facebook ao criticar o deputado estadual, Neto Evangelista (PSDB) e que foi candidato a vice na chapa de Castelo. Depois disso decidiu ou “foi orientado” a ter uma postura mais discreta nas redes sociais.
E tem aqueles comportadinhos que utilizam bem as redes sociais e evitam as polêmicas como é o caso do secretário de Turismo, Lula Fylho e Chico Gonçalves, Func.
A utilização das redes sociais em qualquer atividade hoje é indispensável. A utilização correta delas, mais ainda, principalmente quando o assunto em questão é política.
O que quer Edivaldo é exatamente isso. Ao evitar a polêmicas, o trabalho dos seus gestores ficará em primeiro plano. Que todos entandam isso e que procurem continuar dialogando com a população e a imprensa pelas redes sociais, porque não?