Situação da Unimed

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litia

A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís vai encaminhar ao Ministério Público Federal (MPF) informações sobre problemas nos serviços prestados pelo plano de saúde Unimed São Luís e um possível pedido de dissolução da empresa. De acordo com a titular da Promotoria, Lítia Cavalcanti, a operadora não possui mais profissionais, hospitais e clínicas credenciadas na cidade, e passa por sérios problemas financeiros.

Nesta terça-feira (13), a titular da Promotoria recebeu um abaixo-assinado de 70 clientes do plano, reclamando da situação. “Tenho denúncias de que houve pessoas que foram retiradas de dentro da sala de cirurgia. Isso é um absurdo”, disse a promotora, após colher depoimento de um usuário do plano.

Para Lítia, a operadora do plano não possui mais condições de geri-lo. No entanto, a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor não possuiria competência para atuar no assunto. “Uma situação como essa não acontece ‘em um passe de mágica’. Toda a legislação do setor é pautada em sanções, entre elas administrativas, por exemplo. Ou seja, a ANS (Agência Nacional de Saúde) tinha condições de saber o que estava acontecendo e não tomou providências. Por isso, vamos encaminhar toda a situação e provas à procuradora Ana Karízia”, explicou Cavalcante.

Uma das medidas que podem ser adotadas, segundo a promotora, é a dissolução do plano devido aos aparentes problemas financeiros. “Uma ação com obrigação de fazer não resolverá, então vamos encaminhar toda a situação para o Ministério Público Federal (MPF) que tem a competência sobre o assunto, pedindo a dissolução do plano. Volto a dizer que isso só está acontecendo porque a ANS tem sido, no mínimo, omissa, devido a má gestão fiscal e financeira do plano. Só para um hospital, o plano deve algo como R$ 7 mi”, acrescentou.

Caso o MPF e a Justiça acatem a iniciativa, a promotora informou que deve haver uma forma para que os atuais clientes migrem para outros planos.

Inquérito civil

No último dia 25, a promotora instaurou três inquéritos civis contra planos de saúde Unimed São Luís, Atemde e Multiclínicas, considerando as diversas reclamações formuladas pelos consumidores contra os planos, com base na má prestação do serviço, negativa de coberturas para realização de exames, consultas eletivas, procedimentos cirúrgicos, bem como na ausência de rede credenciada.

5 comentários para "Situação da Unimed"


  1. Atena

    Não entendo também porque os usuários ficaram tanto tempo, praticamente,calados, principalmente porque atendimento em saúde não pode ser adiado… Será essa uma característica do maranhense? E se fosse em outro estado, será que o fato teria tomado as proporções que tomou, com um poder público omisso e tantos prejudicados que pareciam conformados? Veja-se a quantidade de comentários aqui postados:somente 2, de 08 a 09 deste mês e o meu, hoje. Foi assim em outros blogs. Em outras matérias, eles {comentários] fluem em grande número !…
    Eu sempre me interroguei porque os usuários da UNIMED, que não são poucos, não se rebelavam com a situação que estávamos vivendo…
    Algumas vezes contatei a ANS e fiquei surpresa quando, uma ocasião, ao perguntar à atendente se outros usuários daqui de São Luís não faziam o mesmo que eu estava fazendo, ela me respondeu que não, eu era a única que ela atendia sobre o assunto… Fiquei ainda mais decepcionada porque notei uma certa ironia na funcionária, principalmente quando lhe falei sobre a falta de comunicação [ da operadora aos usuários ] sobre o descredenciamento de prestadores, que a gente só tomava conhecimento quando ligava ou se dirigia pessoalmente a eles!…
    Outra vez, solicitando algumas informações que eu não conseguira junto à Ouvidoria da Unimed São Luís, cujo telefone nunca atendia, a funcionária [da ANS] respondeu-me que Ouvidoria era para ser contatada pessoalmente !… Então, pergunto, por que anunciam o telefone? Não entendia também porque o caso não era levado a público pela imprensa e eu não ouvia ninguém falar sobre o assunto (ou eu estou desinformada?), pois quando se tratam de outros fatos, como os que dizem respeito ao mau uso do dinheiro do contribuinte pelo governo (não que eu seja a favor disso) ouvem-se comentários em paradas de ônibus, filas de banco ou de repartições – e no caso da UNIMED tratava-se de saúde, que já é um assunto sério, e de uma despesa custeada diretamente por nós, os consumidores do plano, cuja contrapartida não estava sendo honrada !…
    Com 40.000 usuários restantes, além dos 20.000 (arredondando) que saíram, é muito estranho que ninguém se manifestasse… Até o Ministério Público deixou correr muito tempo para tomar as providências que lhe cabiam e que não dependiam de denúncia de terceiros. Ainda mais pelas proporções e seriedade do caso.
    Uma coisa, também, que pesa sobre o Ministério Público: já que a ANS demorou tanto a pelo menos se manifestar sobre as providências que ele [o MP] requereu, por que não as cobrou? Acho que poucos dos interessados sabiam do envolvimento do MP na questão. Essa divulgação de agora já deveria ter sido feita desde quando ele, já com atraso se manifestou junto à ANS…
    Quanto aos usuários, ainda cabe ressaltar que nem mesmo quando das manifestações ocorridas recentemente no Brasil, ninguém foi às ruas contra a UNIMED (com tanta gente prejudicada), e não chegavam a 10 pessoas, os que levantaram cartazes em frente à Unimed de São Luís, coitados são uns heróis!…
    Quem lê esse meu desabafo certamente deve estar pensando: e por que ela também não fez nada? É que tenho motivos de saúde que me impediram de algum envolvimento, mas algumas pequenas coisas eu tentei, como ligar para ANS, falar com a Ouvidoria daqui para pelo menos ouvir deles como pensavam resolver a questão, mas o telefone dali nunca atendeu… Ouvi de alguns médicos que se descredenciaram e a quem paguei consulta, acho que baseados em impressões passadas pela operadora, que as coisas iam melhorar, que a Unimed ia sair dessa, e nada… Em tais circunstâncias, passaram-se dois anos !…
    Ah! tentei ainda a mudança de plano, usando aquela fantasiosa saída da portabilidade… Mas aí esbarra-se na dificuldade de encontrar um plano compatível , nos 3 meses a partir do [mês] de aniversário do plano (no nosso caso, o mês de março). De março a junho deste ano fiz um périplo virtual para encontrar essa compatibilidade em planos similares e sabem onde a encontrei? No município chamado Souza, interior de Pernambuco e em Floriano,interior do Piauí. É brincadeira, não?
    Hoje acabo de aderir a um outro plano de saúde, mais caro, é verdade, mas aproveito a oportunidade de passar para uma operadora bem mais segura. Isto graças a uma recente parceria entre o órgão público de que somos beneficiários – por motivo de aposentadoria do titular, no serviço público – e uma administradora de benefícios de saúde. Graças a Deus a nossa luta foi compensada. . . Saímos desse sufoco!… Desejo que assim ocorra com os demais ! …

    • At ena

      Prezado Jornalista Zeca Soares,
      Peço-lhe eliminar um dos nossos comentários em duplicata, sobre a UNIMED São Luís.
      Grata
      Atena

  2. Atena

    Eu sempre me interroguei porque os usuários da UNIMED, que não são poucos, não se rebelavam com a situação que estávamos vivendo…
    Algumas vezes contatei a ANS e fiquei surpresa quando, uma ocasião, ao perguntar à atendente se outros usuários daqui de São Luís não faziam o mesmo que eu estava fazendo, ela me respondeu que não, eu era a única que ela atendia sobre o assunto… Fiquei ainda mais decepcionada porque notei uma certa ironia na funcionária, principalmente quando lhe falei sobre a falta de comunicação [ da operadora aos usuários ] sobre o descredenciamento de prestadores, que a gente só tomava conhecimento quando ligava ou se dirigia a eles!…
    Outra vez, solicitando algumas informações que eu não conseguira junto à Ouvidoria da Unimed São Luís, cujo telefone nunca atendia, a funcionária [da ANS] respondeu-me que Ouvidoria era para ser contatada pessoalmente !… Então, pergunto, por que anunciam o telefone? Não entendia também porque o caso não era levado a público pela imprensa e eu não ouvia ninguém falar sobre o assunto (ou eu estou desinformada?), pois quando se tratam de outros fatos, como os que dizem respeito ao mau uso do dinheiro do contribuinte pelo governo (não que eu seja a favor disso) ouvem-se comentários em paradas de ônibus, filas de banco ou de repartições – e no caso da UNIMED tratava-se de saúde, que já é um assunto sério, e de uma despesa custeada diretamente por nós, os consumidores do plano, cuja contrapartida não estava sendo honrada !…
    Com 40.000 usuários restantes, além dos 20.000 (arredondando) que saíram, é muito estranho que ninguém se manifestasse… Até o Ministério Público deixou correr muito tempo para tomar as providências que lhe cabiam e que não dependiam de denúncia de terceiros. Ainda mais pelas proporções e seriedade do caso.
    Uma coisa, também, que pesa sobre o Ministério Público: já que a ANS demorou tanto a pelo menos se manifestar sobre as providências que requereu, por que ele não as cobrou? Acho que poucos dos interessados sabiam do seu envolvimento na questão. Essa divulgação de agora já deveria ter sido feita desde quando ele [o MP] se manifestou junto à ANS…
    Quanto aos usuários, ainda cabe ressaltar que nem mesmo quando das manifestações ocorridas recentemente no Brasil, ninguém foi às ruas contra a UNIMED (com tanta gente prejudicada), e não chegavam a 10 pessoas, os que levantaram cartazes em frente à Unimed de São Luís, na semana passada, coitados são uns heróis!…
    Quem lê esse meu desabafo certamente deve estar pensando: e por que ela também não fez nada? É que tenho motivos de saúde que me impediram de algum envolvimento, mas algumas pequenas coisas eu tentei, como ligar para ANS, falar com a Ouvidoria daqui para pelo menos ouvir deles como pensavam resolver a questão, mas o telefone dali nunca atendeu (ouvi de alguns médicos que se descredenciaram e a quem paguei consulta, acho que baseados em impressões passadas pela operadora, que as coisas iam melhorar, que a Unimed ia sair dessa, e nada… ).
    Ah! tentei ainda a mudança de plano, usando aquela fantasiosa saída da portabilidade… Mas aí esbarra-se na dificuldade de encontrar um plano compatível , nos 3 meses a partir do [mês] de aniversário do plano (no nosso caso, o mês de março). De março a junho deste ano fiz um périplo para encontrar essa compatibilidade em planos similares e sabem onde a encontrei? No município chamado Souza, interior de Pernambuco e em Floriano,interior do Piauí. É brincadeira, não?
    Hoje acabo de aderir a um outro plano de saúde, mais caro, é verdade, mas aproveito a oportunidade de passar para uma operadora bem mais segura. Isto graças a uma recente parceria entre o órgão público de que somos beneficiários – por motivo de aposentadoria do titular, no serviço público – e uma administradora de benefícios de saúde. Graças a Deus a nossa luta foi compensada. . . Saímos desse sufoco!… Desejo que assim ocorra com os demais ! …

  3. cesar fm

    Quem anda de carrao ta e muito preocupado com quem todos os dias parece sardinhas enlatadas, quem tem que enfrentar lutadores de MMA em terminais, como dizia o Justo Verissimo o pobre/que/se exploda.

  4. JAYR

    essa dra. Litia a considerada em 2011 a defensora dos torcedores fracos e oprimidos quase “canonizada” pela imprensa (mirante) parece mesmo que só é defensora de quem tem posses, vejam só participou da queda do Alberto Ferreira e mesmo de maneira indireta colocou na FMF o sr. Antonio Américo, ou seja sai Alberto Ferreira o liso entra Antonio Américo o rico, a federação continua a mesma merda ficou até, depois o Shoping, agora onda a UNIMED (coisa de quem tem condições), enquanto isso, os ônibus utilizado pela classe pobre são uma desgraça, não prestam, são poucos, nos deixam nas paradas, os terminais são outra desgraça, todos os dias as mesmas reclamações em rádios programas de tv e ela não está em aí, pra mim pouco importa se aqui existe essa tal defensoria do consumidor,pois pra mim e pra gente igual a mim nada fizeram.

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