Mutirão de próstata

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O Hospital Estadual de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho (Geral) realiza na próxima semana, quinta (17) e sexta-feira (18), um mutirão de cirurgias de redução da próstata. Serão atendidos 20 pacientes que estão aguardando na lista de espera – que no último levantamento feito pela direção da unidade hospitalar chegava a 120 pessoas.

O diretor do Hospital Geral, Luis Alfredo Netto Guterrez adianta que a técnica usada nas cirurgias será a de Vaporização de Plasma Button, ou “eletrovaporização”, que diminui o tempo de internação dos pacientes. “Esta técnica diminui o tempo de permanência na unidade, que era de sete dias para 24 horas, e garante uma recuperação mais rápida”, afirma.

Os cirurgiões do Hospital Geral utilizaram a técnica pela primeira vez em setembro, depois de terem acompanhado três cirurgias de redução de próstata realizadas como parte do I Simpósio de Vaporização da Próstata com Plasma Botton, ocorrido em São Luís. Trata-se de um grande avanço no tratamento de casos de hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o crescimento benigno da próstata.

Apresentada em 2009 na Áustria, somente em 2011 a técnica passou a ser difundida para outros países. Em 2013 foi consolidada em congresso de medicina na cidade de Milão, na Itália, e chegou ao Brasil admitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sociedades médicas.

Nova técnica – Na cirurgia vídeoendoscópica, minimamente invasiva, com uso de vaporização (transição direta do sólido para gás), o tecido prostático é removido mais suavemente, utilizando energia por plasma sob baixa temperatura. Através da uretra do paciente uma cânula com um pequeno eletrodo em forma de Button (botão de forma semi-esférico) é introduzida ate a próstata.

Ao utilizar energia de baixa voltagem, cria-se um campo plasmático (aquecimento de uma área de tecido por meio de radiofreqüência para transformação do mesmo do estado sólido para vapor). Sem a presença de resíduos de tecido a administração de soro fisiológico a 0,9% conduz este vapor para fora do corpo do paciente, o que facilita e estimula um rápido processo de cicatrização.

Com esta técnica única de deslizamento quase não há contato direto entre o equipamento e o tecido. O dispositivo não apenas vaporiza o tecido aumentado, como também coagula o restante do tecido saudável e deixa uma superfície lisa reduzindo a próstata a tamanhos normais e aceitáveis.

Foto: Nestor Bezerra

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