Roberto descarta vice

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robertorochaO Estado

O vice-prefeito de São Luís e pré-candidato do PSDB ao Senado, Roberto Rocha, descartou ontem compor a chapa do comunista Flávio Dino como candidato a vice-governador. Segundo ele, desde 2011, quando deixou o PSDB para ingressar no PSB, o objetivo era lançar a candidatura a senador ou a governador. “Desde o início do processo, em 2011, que digo em 2014 que seria candidato ou ao Senado ou a Governo do Estado. Não cogito outra possibilidade”, afirmou Rocha.

Se o ex-prefeito de São Luís conseguir ser candidato ao Senado, Roberto Rocha deixaria o grupo encabeçado por Flávio Dino para lançar candidatura própria do PSB à sucessão estadual.

A possibilidade de dar a Rocha a vaga de vice na chapa de Dino surgiu no fim da semana passada, como forma de resolver o problema criado pelo ex-prefeito de São Luís, João Castelo, que decidiu ser candidato, pelo PSDB, à mesma vaga do socialista.

A escolha de Rocha pelo Senado foi feita em 2012 em acordo com Flávio Dino durante articulações para as composições em torno da candidatura de Edivaldo Júnior (PTC) à Prefeitura de São Luís. O socialista cobra de Dino o cumprimento deste acordo.

Além de tentar resolver o problema quanto a vaga de senador, o grupo comandado por Dino tenta manter o PDT em seu palanque. Os pedetistas, que garantiram a vaga no mesmo acordo que deu a Roberto Rocha o direito de pleitear o Senado, foram preteridos pelo PCdoB, que já ofereceu a vaga de vice ao deputado federal Carlos Brandão, presidente regional do PSDB.

Como os pedetistas maranhenses não conseguiram chegar a um consenso sobre qual decisão tomar, após o descumprimento do acordo por Flávio Dino, essa missão ficou a cargo somente do presidente nacional da sigla, ex-ministro Carlos Lupi.

Gardênia: “Candidatura já foi lançada”

A deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB) reagiu ontem na Assembleia Legislativa às declarações do líder da oposição Rubens Pereira Júnior (PCdoB), de que, em sua concepção, nenhum partido oposicionista poderia lançar outra candidatura para o Senado.

Júnior se referia ao PSDB, que tem como pré-candidato a vice-governador o deputado federal Carlos Brandão, e como pré-candidato ao Senado o ex-prefeito de São Luís João Castelo. A candidatura de Castelo pode esvaziar o projeto do vice-prefeito da capital, Roberto Rocha (PSB), que até o início do mês navegava como o único postulante ao Senado pela oposição.

Para Gardênia, este posicionamento em nada deve interferir no processo político do PSDB, que, segundo ela, oficializou a pré-candidatura de Castelo na semana passada, em Imperatriz. “A pré-candidatura do ex-prefeito João Castelo já foi lançada oficialmente”, disse.

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Polêmica dos precatórios

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robertocostaEm uma discursão acirrada com a oposição, o deputado Roberto Costa, saiu em defesa do Governo do Estado, a respeito de pagamento dos precatórios à empresa Constran, na sessão desta quarta-feira (28), na Assembleia Legislativa.

O parlamentar afirmou que a oposição está criando factoides sobre o assunto e, aproveitou a oportunidade para prestar esclarecimentos.

“A oposição tenta criar uma situação de constrangimento, onde não se tem argumentos fortes para isso. A questão do pagamento do precatório da Constran foi feita de forma pública, de forma extremamente transparente, esse é um processo que já corre há mais de 25 anos, tendo sido finalizado com a condenação do Estado, e que era necessário o cumprimento desta decisão. O Ministério Público se posicionou favorável a isso, a própria OAB/Nacional sempre se posicionou em relação a cobrar a fim de que o governo do Maranhão honrasse os pagamentos com os precatórios, e foi feito tudo dentro da legalidade”, afirmou.

Para o parlamentar, o acordo firmado foi vantajoso para o Estado, garantindo economia para os cofres públicos no valor de R$ 30 milhões com a retirada de juros e correção monetária.

“Esse acordo foi autorizado pela justiça e benéfico para o Estado. Então, não houve nenhum tipo de privilégio, nenhum tipo de favorecimento por parte do governo no sentido de honrar este precatório. Foi feito dentro da legalidade, Agora, se o presidente desta empresa negociou ou deixou de negociar com quem quer que seja, isto não é problema do Estado”, declarou

Não satisfeitos com os esclarecimentos, os oposicionistas insistiam em interromper o discurso do deputado Roberto Costa com os apartes, abordando informações trazidas em matérias divulgadas nos jornais  e revistas sulistas, enfatizando as investigações da Policia Federal.

“Em se tratando  de Polícia Federal quem entende e quem tem pós-doutorado é a oposição. Quem entende de mala, é a oposição. Quem entende de apreensão pela Polícia Federal são os governos de oposição. Que autoridade se tem de se acusar da forma que se acusa as pessoas sem comprovar a veracidade dos fatos? Será se as investigações da Policia Federal feita nos governos que vocês fizeram parte e que foram divulgada nas mesmas revistas são verdadeiras? Se vocês querem que eu acredite na revista Isto É, de agora, eu tenho que acreditar na Isto É do passado, que mostrou  toda a corrupção dos governos anteriores e do qual, vocês fizeram parte”, questionou .

Em contrapartida, Roberto Costa questionou o papel da oposição na Assembleia Legislativa.

“A Oposição tem um papel fundamental e importante  nesta Casa,  inclusive para o povo do Maranhão. Agora , nós temos que ter o respeito necessário quando fazemos também acusações aqui nesta Tribuna. Eu acho que temos que ter o equilíbrio necessário para fazer as cobranças, para fazer a fiscalização que deve ser feita, porque é uma prerrogativa de todos os deputados. Agora, nós não vamos tolerar e não vamos aceitar que se tente fantasiar uma situação como essa. Como eu disse; aqui não se discutiu a legalidade em nenhum momento deste precatório”, pontuou.

E finalizou, desafiando a oposição a esclarecer também os precatórios que foram pagos durante os governos anteriores.

“Se querem discutir transparência de precatório, vamos discutir os precatórios que vocês pagaram de 150 milhões, nos governos que vocês fizeram parte. Vamos discutir essa transparência, vamos tirar essa poeira debaixo do tapete?, desafiou o deputado.

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