Candidatura própria

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RemiRIbeiroPMDBO presidente do PMDB no Maranhão, ex-deputado Remi Ribeiro, acredita que o grupo político da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e do governador Arnaldo Melo (PMDB) tem totais condições de lançar uma candidatura própria para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que ocorrerá na primeira semana de fevereiro de 2015.

Remi Ribeiro enfatiza que a coligação que apoiou a candidatura do senador Lobão Filho (PMDB) ao Governo do Estado elegeu 29 deputados estaduais, ou seja, a maioria, e que, apesar de algumas adesões pontuais ao adversário, pelo menos tecnicamente permanece com a maioria na Casa. Portanto, ele não enxerga motivos para que o grupo político se reserve à prerrogativa de lançar candidatura própria.

“Entendo que o povo do Maranhão nos colocou na oposição no Executivo, mas nos deu também uma representatividade enorme no Legislativo, com votação expressiva de nossos deputados. Portanto, não vejo por que apoiar um candidato que está sendo indicado pelo governador. Não vejo motivos para abrirmos mão de uma candidatura. Essa é a minha opinião pessoal, mas ressalto que a executiva ainda não se reuniu para discutir o tema”, disse.

O peemedebista afirmou que nem mesmo as propostas do deputado eleito Humberto Coutinho (PDT), candidato único ao pleito até o momento, podem ser consideradas razoáveis, no campo político.

“O que tenho ouvido e lido é que haverá um almoço por mês com o governador Flávio Dino. Isso para mim não quer dizer que irá mudar os rumos da política e sinceramente, nem é uma coisa que deve agradar os deputados. Quem votou nos deputados foram os eleitores do Maranhão e não o governador, esse é meu ponto de vista”, completou.

Divergência – O posicionamento Remi Ribeiro a respeito da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ocorreu logo após ter sido exposta uma divergência entre a deputada eleita Andrea Murad (PMDB) e o deputado Roberto Costa (PMDB).

Andrea conclamou o seu grupo político a lançar uma candidatura que faça o contraponto a Humberto Coutinho. Ela afirmou que está disposta a unir buscar um consenso com os deputados novatos.

Já Roberto Costa, afirmou que não irá se opor ao pedetista, desde que seja respeitado, na formação da Mesa, o tamanho e o peso de cada bancada.

As declarações de Remi Ribeiro, chancelam o posicionamento de Murad.

Cenário indefinido

Apesar da força política do deputado eleito Humberto Coutinho (PDT), a projeção para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ainda é uma incógnita entre os próprios parlamentares.

Humberto é apoiado por Flávio Dino (PCdoB), e tem sustentado como principais propostas de campanha assegurar os interesses individuais dos parlamentares, articular junto ao Executivo o pagamento das emendas e intermediar um almoço mensal com o governador eleito.

As propostas, no entanto, não foram em sua totalidade bem aceitas pelos deputados reeleitos e novatos. Dentre os reeleitos, Rogério Cafeteira (PSC) foi um dos que já se manifestou publicamente contrário à imposição comunista na Casa. Ele lembrou do episódio em que Ricardo Murad (PMDB) foi derrotado pelo deputado Arnaldo Melo (PMDB), hoje governador do Maranhão, em 2011.

Já dentre os novatos, o deputado Wellington do Curso (PPS) assegurou que encabeça uma articulação para o lançamento de candidatura própria. Ele se colocou á disposição para ser candidato.

Apesar de toda a movimentação, Humberto Coutinho permanece, pelo menos tecnicamente, como candidato único ao pleito.

Foto: De Jesus

O Estado

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