Última jornada

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A partida entre Sampaio e Criciúma, disputada na sexta-feira, no Castelão, em São Luís pelo Campeonato Brasileiro Série B foi a última participação do comentarista esportivo Herbert Fontenele, no SportTV.

Ele não tinha mais saúde para trabalhar e mesmo contra a vontade da família pediu que deixassem que comentasse Sampaio e Criciúma, no Castelão mesmo que de lá tivesse que ir direto para o hospital.

Ao lado do narrador Laércio Costa, Herbert Fontenele comenta os primeiros 45 minutos da partida e vê avanços no time do Criciúma. Ao final da partida, o Sampaio venceu o Criciúma por 3 a 1 e subiu para a quarta colocação.

Fontenele morreu nesta terça-feira no Hospital UDI. Ele lutava há seis anos contra um câncer de próstata.

O velório de Herbert Fontenele será no Estádio Castelão, a partir de 13h.

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5 comentários para "Última jornada"


  1. Tímon ressuscitado.

    Há uma sombra escura que paira sobre a alegria dos torcedores maranhenses; há uma sombra de tristeza que deixa sem graça até o colorido do universo tricolor. Sim, até o grande Sampaio Corrêa hoje descoloriu. Pediu emprestado ao seu maior rival, o grande Moto Clube, o luto, o preto de suas cores, para, irmanados, chorarem juntos a perda de um ente querido, mais um que se vai dentre muitos que deixam saudade. Saudade que, também, fere o coração dos maqueanos e de tantos outros torcedores dos diversos clubes de nosso estado. Nunca mais o nosso Fontenele, nunca mais o nosso Chatenele – quem vai nos alegrar? quem vais nos irritar? Perdeu o futebol maranhense, perderam todos, todos nós tricolores, motenses, maqueanos… Hoje é dia de luto, de tristeza. Fomos goleados pela inexorável senhora de negro; goleados, ela não nos poupou. Ela não teve dó e nem se importou com as nossas lágrimas. Ela se esqueceu da hora do meio-dia na qual soava para a eternidade, por meio das ondas do rádio, a voz que agora se cala. Ela só se lembrou da sua hora, a hora que nos visita, sem dó, sem trégua, e ceifa, ceifa, ceifa a alegria dos nossos corações que agora, mais que nunca, sangram. Descanse na paz etéria Fontec e, que o senhor Jesus Cristo, de alguma forma, naquele último dia, conforme a sua palavra, tendo de ti piedade, te faça erguer do pó da terra, na primeira ressurreição, para te dar a eternidade, lá nas mansões celestiais onde estarás, mais uma vez, aí sim a comentar as partidas de futebol disputadas entre os anjos, todos vestidos em uma única cor – a cor branca do Sampaio Corrêa, a cor branca do Moto Clube, a cor branca do Maranhão Atlético Clube, a cor branca do… a cor branca da paz.

  2. Cesar do Vinhais

    Hoje cedo quando liguei o rádio e ouvi o Fontenele, no horário das 0700, pensei que era mais uma mudança de programação da Mirante com ele no comando e depois de alguns minutos veio a triste notícia dada pelo Jorge Aragão eu aprendi a gostar do rádio AM desde o 10 anos de idade quando ele tinha o programa na radio Ribamar, depois não deixei de ouvir esse instrumento de comunicação original do Brasil, que é o rádio que eu fui influenciado por aquele programa na década de 80, o rádio do Maranhão perdeu um dos grandes !

  3. Tímon ressuscitado.

    REPETINDO PARA QUE FIQUE EM NOSSAS MENTES E CORAÇÕES:
    Chegou a oportunidade que tanto aguardei há cinco anos para aqui solicitar, em coro, aquilo que há muito cogitava em meu coração: Senhores, senhoras, crônica esportiva e torcedores de todos os clubes maranhenses, vamos reivindicar a mudança do nome de nossa maior praça de esportes, fazendo uma justa homenagem àquele que, mesmo sendo piauiense de nascimento, foi o mais maranhense dentre os nossos cronistas esportivos; aquele crítico ácido que, quando necessário, não poupava nem o clube para qual torcia, mas que o fazia por amor ao futebol local. Sim, amigos, seria a mais justa homenagem, posto que nem João Castelo, nem mesmo Canhoteiro foram mais relevantes para o esporte bretão em nossas terras que o nosso Fontec; sim, amigos, Estádio Herbert Fontenele Filho – o FONTECÃO. Abandonemos de vez o nome Castelão, buscando nossa identidade, não nos confundindo com o estádio de mesmo nome em Fortaleza-CE que, aliás, nos precede e é mais conhecido. Que o senhor João Castelo, vivo como está, se digne e decline dessa ignomínia por dar nome a um patrimônio público, o que é contrário à lei em nossos dias e nos envergonha, posto ser isso típico de uma república de bananas. Que todos os torcedores, irmanados, apoiem esta proposta, de todos os clubes, com faixas e cantos de guerra – aqui no FONTECÃO quem manda é o Tubarão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Papão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Bodão…

  4. Tímon ressuscitado.

    Chegou a oportunidade que tanto aguardei há cinco anos para aqui solicitar, em coro, aquilo que há muito cogitava em meu coração: Senhores, senhoras, crônica esportiva e torcedores de todos os clubes maranhenses, vamos reivindicar a mudança do nome de nossa maior praça de esportes, fazendo uma justa homenagem àquele que, mesmo sendo piauiense de nascimento, foi o mais maranhense dentre os nossos cronistas esportivos; aquele crítico ácido que, quando necessário, não poupava nem o clube para qual torcia, mas que o fazia por amor ao futebol local. Sim, amigos, seria a mais justa homenagem, posto que nem João Castelo, nem mesmo Canhoteiro foram mais relevante para o esporte bretão em nossas terras que o nosso Fontec; sim, amigos, Estádio Herbert Fontenele Filho – o FONTECÃO. Abandonemos de vez o nome Castelão, buscando nossa identidade, não nos confundindo com o estádio de mesmo nome em Fortaleza-CE que, aliás, nos precede e é mais conhecido. Que o senhor João Castelo, vivo como está, se digne e decline dessa ignomínia por dar nome a um patrimônio público, o que é contrário à lei em nossos dias e nos envergonha, posto ser isso típico de uma república de bananas. Que todos os torcedores, irmanados, apoiem esta proposta, de todos os clubes, com faixas e cantos de guerra – aqui no FONTECÃO quem manda é o Tubarão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Papão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Bodão…

  5. Andre

    Fontenelleeeee!!!!!….”meus amigos, Bolivia querida”…. vou sentir saudades desse bordão. Desde criança ouvia o “Fontenele comenta” em um aparelho de radio Philco de mesa, no começo da decada de 80, em outra emissora depois na Mirante, e recentemente nas transmissões do Premiere. Seu estilo autentico inconfundivel, polemico e admiravel de ver as coisas do futebol, um apaixonado pelo que fazia e e pela a vida.Minhas condolências a equipe da Mirante e aos seus familiares, ele se foi feliz vendo a sua Bolivia querida no G4 e vai vibrar muito no ceu com o acesso a serie A. Saiu da vida para entrar na historia. VIVA FONTEC.

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