Marcha Municipalista

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MarchaMunicipalistaA Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) realizará, nos dias 29 e 30 de outubro, a I Marcha Municipalista do Maranhão, evento que reunirá representantes da política maranhense com o objetivo de discutir e encontrar soluções para as problemáticas que atingem as cidades maranhenses.

O evento acontecerá no Rio Poty Hotel, em São Luís, nos turnos matutino e vespertino.

As inscrições serão feitas através do site da Federação (www.famem.org.br) e estarão abertas em breve. A programação completa também estará disponível no site nos próximos dias.

De acordo com o presidente da entidade municipalista, prefeito Gil Cutrim (São José de Ribamar), a Marcha funcionará como um amplo fórum de debates acerca de temas considerados, hoje, como as principais dificuldades enfrentadas pelos municípios, dentre elas a queda constante de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), transporte escolar, segurança pública e manutenção de unidades de saúde, por exemplo.

“A classe política e representantes dos mais variados segmentos da sociedade maranhense estarão reunidos em busca de alternativas que possam retirar da situação de extrema crise as cidades de nosso Estado”, afirmou Cutrim.

A programação será desenvolvida da seguinte forma: na manhã do dia 29, após a abertura oficial, será realizada reunião entre prefeitos e prefeitas com toda a bancada de deputados da Assembleia Legislativa. Na pauta de discussão, projetos de interesse dos municípios.

À tarde, será promovida a primeira etapa das oficinas de trabalho com cursos nas áreas de comunicação e negociação no setor público; elaboração de projetos e práticas sociais; licitações e contratos; operacionalização do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasses (SICONV).

No dia seguinte pela manhã, acontecerá uma grande reunião com todos os representantes da classe política, o governador Flávio Dino e seu secretariado. No período da tarde, será concluída a segunda etapa das oficinas de trabalho.

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Vergonha nacional

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Lidiane

“Eu não me importo, quero que investigue sim, quero que se puna o responsável, se houver, que eu não sei se há”, diz a prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP), em um palanque no centro da cidade, onde se defende de acusações de desvio de dinheiro público.

“Estou de cara limpa, aqui pra vocês (pula para) batalhando por uma melhoria nessa cidade, uma evolução maior para este povo”, acrescenta a gestora municipal.

A prefeita é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MP-MA), pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF).

“Até agora da investigação que foi levada a efeito do inquérito policial instaurado aqui na Polícia Federal é que de fato há fortes indícios de que houve, sim, desvio de recurso público direcionados à merenda escolar, de outros recursos direcionados à educação e de outros do Fundeb e não só do Pnae”, explica o delegado federal Ronildo Siqueira.

“A princípio, a gente apurou que mais de R$ 15 milhões, no ano de 2014, foi aplicado em reforma de escola e em construção de escolas e, isso, aparentemente, andando por Bom Jardim, na zona rural isso não existiu. E a gente requisitou todos esses contratos, mas não encontrou”, diz a promotora Karina Chaves.

Prefeita por acaso

A reportagem teve acesso com exclusividade ao conteúdo das investigações. São possíveis fraudes em licitações, desvio de dinheiro da merenda escolar e transferências bancárias irregulares.

Antes de entrar para a política, Lidiane, que se tornou prefeita aos 22 anos quase por acaso, trabalhava em um mercado. “Ela vendia leite na porta da casa da mãe dela, junto com a mãe dela”, diz uma moradora. “Antes, ela vendia leite na residência da mãe dela”, confirma outro morador.
Em 2012, o namorado dela na época, Beto Rocha, era candidato a prefeito. Só que ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e teve a candidatura impugnada. Lidiane assumiu o lugar do namorado e foi eleita.
Depois que assumiu o cargo, Lidiane passou a compartilhar fotos da sua nova rotina nas redes sociais. Nesta postagem, ela diz “eu compro é que eu quiser. Gasto sim com o que eu quero. Tô nem aí pra o que achem.” E completa: “beijinho no ombro pros recalcados.”

A polícia investiga transferências da conta da prefeitura para a conta pessoal de Lidiane, feitas alguns meses depois da posse. São várias transferências de cerca de R$ 1 mil e chegam a R$ 40 mil em um ano.

Também foram feitas transferências para o advogado da prefeitura, Danilo Mohana. Elas somam mais de R$ 200 mil em pouco mais de um ano. Procuramos o advogado e ele agendou uma entrevista, mas mas ele não apareceu no horário combinado.

EscolabomJardim

Situação das escolas

Na internet, a prefeita escreveu: “devia era comprar um carro mais luxuoso, porque graças a Deus o dinheiro tá sobrando.”
Na pequena Bom Jardim, não tem nada sobrando. A cidade tem 40 mil habitantes, um índice de desenvolvimento humano entre os mais baixos do país e problemas graves na educação, escolas caindo aos pedaços e crianças estudando em lugares improvisados.

Alex: Isso aqui era um bar antes?
Professora: É.
Alex: Aqui é o balcão?
Professora: É.
Alex: E veio para cá o colégio por que, pro bar?
Professora: Porque o colégio está estourado.
Depois que a prefeita foi eleita, houve duas licitações para reformar as escolas. A empresa Ecolimp, que tem como atividade principal “coleta de resíduos não perigosos”, recebeu R$ 1,8 milhão. No contrato, consta que ela funciona no centro comercial de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís, mas não há nenhuma empresa no local informada.
A TV Mirante apurou que não houve reforma em nenhuma das escolas previstas no contrato.
No local onde deveria estar uma das escolas reformadas pela empresa, só tem mato. Entrando por um caminho se percebe que a escola foi derrubada.
Por enquanto, as aulas são num espaço improvisado.
Zeladora: Ó o banheiro.
Alex: Esse é o banheiro que as crianças usam?
Zeladora: É, o banheiro.
Em outra escola, as crianças estudam amontoadas em uma varanda.
Alex: Não tem sala de aula?
Professora: Não tem sala.
Alex: Essa escola não foi reformada recentemente?
Professora: Não.
Alex: E o quadro negro, como é que faz?
Professora: Não tem.

Procuramos os donos da empresa que venceu a licitação. Um deles não foi encontrado. E outro, identificado com Hudson Oliveira Braga, que mora na periferia de São Luís, não recebeu a reportagem.

Em outro contrato, a empresa Zabar Produções recebeu mais de R$ 1,3 milhão para reformar 13 escolas.
Pela licitação, deveria haver uma torneira de primeira linha em um bebedouro que nem existe. E os banheiros da escola a situação é bem diferente no papel da realidade. Deveriam ter pias, chuveiros, saboneteira, mas não há nada disso. Nas salas de aula, a situação se repete. Onde deveria ter forro no teto e luminárias, há uma lâmpada pendurada em um fio. As portas também deveriam ser novas, mas estão velhas e com os trincos quebrados. Em uma das salas, nem porta tem.

A reportagem ligou para o dono da empresa, Antonio Oliveira da Silva, conhecido como Zabar, que confirmou por telefone que realizou as reformas nas 13 escolas.
Em 2013, a Câmara Municipal de Bom Jardim abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos da prefeitura. A prefeita recebeu os vereadores que estiveram no seu gabinete com agressões verbais.

Lidiane: Vocês são tudo, sabe o quê? Um bando de moleque, vagabundo, sem vergonha! Ladrão, ladrão, ladrão!

A câmara também encaminhou à Polícia Federal e ao Ministério Público denúncia de fraude na licitação da merenda escolar. Em 2013, a prefeitura fez um contrato com 16 agricultores para fornecer merenda para as escolas municipais. Cada agricultor receberia, em média R$ 18 mil por ano.

Alex: Consta que a senhora teria recebido cerca de 19 mil da prefeitura pra fornecer merenda. A senhora nunca pegou esse dinheiro?
Zuleide: Nunca peguei esse dinheiro. E nunca nem vi esse dinheiro de prefeitura. Nunca.
Zuleide: Eu acho que isso aí é uma enrolada que estão fazendo comigo sem eu dever.

Antonio Cesarino, visto nessas fotos com a prefeita, era secretário de Agricultura do Município na época dos contratos. “A Câmara diz que foi desviado, acusa a minha pessoa e eu lhe digo mais uma vez que eu não recebi um centavo, eu não vi a cor desse dinheiro”, defende-se Cesarino.

“A investigação ainda está em andamento, mas a medida em que for correndo o procedimento e de fato sedimentada essa participação, eles serão indiciados, no inquérito policial podendo responder por associação criminosa, peculato e posteriormente serem condenados na justiça”, explica o delegado Siqueira.

Vida em São Luís

Enquanto é investigada em Bom Jardim, a prefeita é vista com frequência São Luís, que fica a 270 km de distância. Na capital, a reportagem flagrou Lidiane fazendo compras em uma loja de vinhos e na sala de espera de uma clínica, às 11h de uma quarta-feira. E, em uma postagem na internet, ela aparece na academia, malhando em São Luís.

Em Bom Jardim, a reportagem esteve na prefeitura em horário de expediente.
Alex: Não tem ninguém aí?
Vigia: Não.
Alex: E a prefeita?
Vigia: Tá aqui não.
Alex: Sexta-feira ninguém trabalha aqui?
Vigia: faz que não com a cabeça.

A reportagem tentou falar com a prefeita pelo telefone, mas as ligações caíram na caixa postal. Uma equipe da TV Mirante havia conseguido falar com a gestora um pouco antes de um comício.

Repórter: Com relação à transferência de dinheiro da prefeitura para sua conta pessoal?
Lidiane: Isso é uma total mentira e eu não tenho medo algum. Vai ser provado.
Lidiane: O que eu tenho a falar é que está sendo investigado. Você e toda a população vai ser informado do que houve.
Enquanto isso, os professores e estudantes só têm a lamentar. “Eu fico triste quando eu chego aqui, eu observo, eu olho tudo, sei lá, dá um… Fico triste. Queria uma coisa mais organizada para eles, que eles merecem”, conclui.

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Situação grave

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AndreUFMA

‘A UFMA não pode sem irá parar”. A afirmação é do deputado federal André Fufuca (PEN) após participar de reunião com o reitor Natalino Salgado com a bancada maranhense na Câmara dos Deputados.

Segundo Fufuca, o reitou apresentou os avanços alcançados pela Universidade Federal do Maranhão nos últimos anos e chamou atenção para os cortes orçamentários que a instituição sofreu e para o risco eminente de fechamento neste segundo semestre.

“Iremos nos unir juntos ao Ministério do Planejamento e Educação para que essa tragédia não aconteça”, destacou Fufuca.

Participaram da reunião apenas os deputados federais André Fufuca, Juscelino Filho, Rubens Júnior, Zé Carlos, Pedro Fernandes Junior Marreca e João Marcelo, além do senador Roberto Rocha e do o suplente de deputado estadual Jota Pinto.

 

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Defesa da UFMA

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RobertoCosta

O deputado Roberto Costa (PMDB)¸ que é presidente da Comissão de Educação da Casa, cobrou, na sessão desta segunda-feira (17), que o Governo Federal libere os recursos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por conta da declaração do reitor Natalino Salgado, de que o bloqueio de verbas vai reduzir as atividades da instituição no segundo semestre. O parlamentar vai apresentar requerimento solicitando que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro da Educação Renato Janine Ribeiro desbloqueiem R$ 28 milhões do orçamento da UFMA.

Roberto Costa lembrou que já havia tratado do problema enfrentado pela UFMA, na semana passada, por conta de uma visita que fez ao reitor Natalino Salgado, para tratar de assuntos referentes ao Campus de Bacabal, como a paralisação das obras do Restaurante Universitário e para pedir a construção do alojamento para os estudantes, na companhia do deputado federal João Marcelo (PMDB).

Atividades Paralisadas

Costa afirmou que o reitor voltou a falar, para deputados federais maranhenses, das dificuldades financeiras que a Universidade enfrenta, nesta segunda-feira (17), num encontro para apresentar alguns projetos da UFMA. De acordo com Costa, o reitor assegurou que a manutenção dos campi em todas as cidades podem paralisar as suas atividades.  “Para mim, isso é um dos assuntos mais graves que poderia ocorrer para o nosso Estado, porque a Universidade Federal do Maranhão é uma das Instituições que tem levado o desenvolvimento para todo Estado. E essa situação, se realmente se concretizar, será uma vergonha para o Estado”, afirmou.

Roberto Costa defendeu que a Assembleia Legislativa mobilize a bancada federal e os senadores maranhenses em busca de uma solução para os problemas da universidade. Ele contou que já comunicou a crise enfrentada pela UFMA ao senador João Alberto (PMDB) para que ele possa pressionar o Ministério da Educação para fazer a liberação desses recursos.

Milhares de Jovens

“São cerca de R$ 28 milhões que estão contingenciados da Universidade, e sem esses recursos não teremos, no próximo semestre, o funcionamento da Universidade Federal. Isso vai atingir diretamente na questão do desenvolvimento do nosso Estado e afetar milhares de jovens que estão na Universidade Federal e que precisam dela”, explicou. Disse também que a UFMA já enfrenta a questão da greve.

Costa frisou que, se a UFMA vier a paralisar parte das atividades, “será um crime que vai se cometer contra o Estado e contra a nossa juventude, por ela ser a mola propulsora de desenvolvimento do Estado e por possuir campus em diversos municípios, como Imperatriz, Pinheiro, Caxias e Bacabal”. O deputado peemedebista defendeu a unidade de todas as correntes políticas do Estado em defesa da UFMA.

Unidade de todos

“Gostaríamos de fazer esse apelo à Assembleia Legislativa, à Câmara Federal e ao Senado Federal para que possamos, neste momento, deixa as nossas questões políticas de lado e nos concentrarmos todos num esforço único no sentido de viabilizar esses recursos que são de interesse, não apenas da Universidade Federal do Maranhão, mas de todo o povo do Maranhão”, afirmou.

Por conta da importância do tema, os deputados Wellington do Curso (PPS) e Marco Aurélio (PCdoB) elogiaram Roberto Costa por haver abordado o assunto e pregaram também a unidade das bancadas para defender o retorno dos recursos da UFMA, que serão cortados em quase 50% por conta da crise.

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Parceria e sucesso

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JulioFranca

A equipe de Morros conquistou o título da primeira edição da Copa Anil de Beach Soccer, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach Soccer com o apoio da Prefeitura de São Luís. Na noite dessa segunda-feira (17), o time do interior sofreu, mas conseguiu derrotar o Allan Madeireira (Raposa) por 4 a 3 na decisão realizada na Arena Bosque, no bairro do Anil, em São Luís com transmissão ao vivo da Rádio Mirante AM.

A partida final foi marcada pelo equilíbrio. As duas equipes chegaram à decisão com campanhas perfeitas e dispostas a manter os 100% de aproveitamento. O time do Allan Madeireira abriu o placar logo aos 3min30 com André Luís. Aos 9min, Weslam deixou tudo igual no placar.

No segundo período, Weslam colocou o time de Morros em vantagem. Porém, com dois gols marcados, Carlos Silva recolocou o Allan Madeireira a frente no marcador 3 a 2. Quase no fim do período, José acertou um belo chute e empatou mais uma vez a partida: 3 a 3. No terceiro e último tempo, Carlos Vieira fez 4 a 3 para Morros e deu números finais à partida.

Com a conquista, Morros recebeu um cheque no valor de R$ 1.000. Já o Allan Madeireira recebeu premiação de R$ 500.

“A competição foi um verdadeiro sucesso, superando nossas expectativas. Eu estou surpreso e muito contente com a repercussão positiva que essa Copa Anil de Beach Soccer teve. O prefeito Edivaldo sempre frisou que deveríamos dar atenção a todas as modalidades e isso é o que estamos fazendo”, declarou o secretário municipal de Desportos e Lazer, Júlio França.

O modelo da competição que foi considerado um sucesso por torcedores e atletas deverá ser repetido dentro de uma parceria que está sendo acertada entre a Federação Maranhense de Beach Soccer e a Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria de Desporto e Lazem (Semdel) que é comandada por Júlio França.

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Respeitável público!

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HildoRocha

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, voto em separado apresentado pelo deputado Hildo Rocha (PMDB/MA) ao Projeto de Lei 5.095/ 2013, de autoria do deputado Tiririca (PR/SP) que visa beneficiar atividades circenses por meio da Lei de Incentivo à Cultura.  Aprovada em 1999, a Lei nº 8.313 que é o principal mecanismo de financiamento e incentivo à cultura do país ficou conhecida pelo nome do Secretário da Cultura, Sérgio Paulo Rouanet.

O relator do projeto, deputado Aelton Freitas (PR/MG), havia se manifestado pela rejeição da proposta alegando que objeto da proposta de Tiririca já estaria contemplado pelaRouanet.

Entretanto, o deputado Hildo Rocha destacou que o reconhecimento explícito das artes e atividades circenses como manifestações culturais servirá para aumentar sua visibilidade e reconhecer sua importância. “A preocupação do deputado Tiririca está em afastar o preconceito em relação a essa expressão artística, garantindo que o Poder público e a sociedade reconheçam a atividade circense como manifestação cultural”, destacou Rocha.

O parlamentar afirmou que o circo brasileiro, graças à sua essência popular e seu perfil itinerante, é uma das principais formas de diversão e de acesso à cultura de grande parte da população brasileira. “Principalmente daqueles que não têm acesso a outras formas de lazer. Por isso, considero importante aprovarmos a proposta”, defendeu Hildo Rocha.

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Caso Brunno Matos

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BrunnoMatos

Os três acusados de participação na morte do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos vão a júri popular. A decisão é da juíza auxiliar da 2ª Vara do Tribunal do Júnir, Samira Barros Heluy publicada ontem (17), no site do Tribunal de Justiça.

Brunno Matos foi assassinado a facadas no dia 6 de outubro de 2014, após festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB), no comitê de campanha do candidato no Olho D’Água. O irmão dele Alexandre Soares Matos e Kelvin Kum Chiang também foram feridos.

Pelo crime de Brunno Matos serão julgados o vigia João José Nascimento Gomes, Carlos Humberto Maranhão e Diego Henrique Marão Polary.

Em dua decisão, a juíza Samira Barros Heluy diz que houve ‘prova da existência de crimes dolosos contra a vida, com indícios da autoria’ dos acusados.

O julgamento ainda não foi marcado.

Foto: Arquivo pessoal

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Queda de público

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Sampaio180815

Sexto colocado do Campeonato Brasileiro Série B, com 31 pontos, o Sampaio Corrêa faz uma campanha excelente em sua segunda participação consecutiva na competição nacional. O desempenho do Tubarão no primeiro turno da Segundona é superior ao do time de 2014, que chegou ao returno na sétima colocação e com três pontos a menos que a equipe atual, treinada por Léo Condé. Porém, mesmo com o retrospecto acima das expectativas na Série B, a torcida tricolor não está comparecendo como antes: dono da terceira melhor média de público da Série B e uma das 15 torcidas mais fieis na última temporada, com 13.220 pagantes por confronto, o Sampaio teve uma queda de 32% na presença de seus fãs no Estádio Castelão.

De acordo com o site Sr.Goool, o Sampaio Corrêa tem a sexta melhor média de público da Série B, levando 8.984 torcedores por partida, ou seja, apenas 22,46% da capacidade do Castelão, que pode abrigar até 40 mil torcedores. O Bahia é o clube que mais levou torcedores ao estádio no primeiro turno e o único que aparece entre as dez melhores médias de público do país, com quase 20 mil torcedores em cada partida na Arena Fonte Nova. Paysandu, Ceará, Santa Cruz e Vitória fecham a lista das cinco melhores médias da Série B. No ranking nacional, que é liderado pelo Palmeiras, o Sampaio é o 23º colocado.

A redução no número de torcedores do Sampaio no Castelão também se refletiu no ranking dos maiores públicos da Série B. Após emplacar dois jogos na lista dos dez maiores públicos em 2014, o Tricolor não foi mandante em nenhum dos 20 jogos mais assistidos no primeiro turno da Segundona. O maior público do Sampaio foi na partida contra o Náutico, na quarta rodada, quando 13.528 pessoas pagaram ingresso para assistir ao empate em 1 a 1. Como visitante, o time maranhense encarou 21.509 pagantes diante do Paysandu, no Mangueirão, que foi o nono maior público do primeiro turno.

O afastamento do torcedor do Sampaio Corrêa tem algumas explicações: além da perda do “fator novidade”, já que o Tricolor está em uma posição segura na Série B e o Estádio Castelão, reinaugurado em 2012, não é mais um atrativo tão forte, o aumento no preço dos ingressos também está contribuindo para a queda na média de público. Além disso, o Tricolor está tendo que competir com os pacotes de televisão e os bares, que estão transmitindo todas as partidas, dentro e fora de casa. O horário de alguns jogos é outro ponto criticado pela torcida. O Sampaio, por sua vez, responde como pode: o novo programa de sócio torcedor do clube, com mensalidades entre R$ 45 e R$ 90, garante acesso livre ao Castelão e já conta com 1.328 participantes.

Apesar dos diversos problemas, o Sampaio Corrêa conta com a boa campanha no primeiro turno, a invencibilidade como mandante e a possibilidade de um acesso à Série A como trunfos para atrair o torcedor nos próximos jogos. O próximo deles, aliás, pode ser a grande oportunidade de emplacar um bom público e melhorar essa média, já que o Tubarão recebe o líder Vitória, em partida que será disputada neste sábado (22), às 16h30, com transmissão minuto a minuto do Imirante Esporte.

Ranking de público do Campeonato Brasileiro Série B:

1º – Bahia (19.103 / 8 jogos)
2º – Paysandu (16.385 / 10 jogos)
3º – Ceará (15.543 / 9 jogos)
4º – Santa Cruz (12.077 / 9 jogos)
5º – Vitória (9.098 / 10 jogos)
6º – Sampaio Corrêa (8.984 / 9 jogos)

Públicos do Sampaio Corrêa no primeiro turno

Sampaio Corrêa 1 x 1 Náutico (13.528)
Sampaio Corrêa 0 x 0 Bahia (11.118)
Sampaio Corrêa 3 x 2 ABC (10.472)
Sampaio Corrêa 1 x 0 CRB (10.305)
Sampaio Corrêa 3 x 1 Criciúma (10.057)
Sampaio Corrêa 3 x 0 Boa Esporte (9.291)
Sampaio Corrêa 3 x 1 Macaé (5.756)
Sampaio Corrêa 3 x 1 Luverdense (5.223)
Sampaio Corrêa 2 x 0 Bragantino (5.105)

Reportagem e foto de Gustavo Arruda/ Imirante

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