‘Esquema’ no TJ

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FernandoFurtado

Depois de provocar grande polêmica ao chamar os índios de “viadinhos”, o deputado Fernando Futrado (PCdoB) agora disparou contra desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão.

O parlamentar em outro trecho do seu pronunciamento em São João do Caru acusa os desembargadores de receberem R$ 100 mil a R$ 200 mil para voltar prefeitos cassados aos seus cargos.

“Eu fiz o meu pronunciamento incomodando alguns deputados que tem trânsito no Tribunal e fazem negociatas, pra poder voltar prefeitos com R$ 100 mil e R$ 200 mil, em posto de gasolina. Porque eu fui passar uma noite de domingo em um posto de gasolina em São Luís pra flagrar uma negociata dessas com um genro de um desembargador, eu estava lá de madrugada vendo tudo. Porque podem fazer comigo duas coisas: ou eu perder o mandato ou eles me matarem, agora eu não vou me calar em nenhum momento”, disse.

A declaração deve provocar a reação de parlamentares e do próprio Tribunal de Justiça que não deve deixar passar em branco essa denúncia tão grave.

1 comentário para "‘Esquema’ no TJ"


  1. Ricardo Pinto

    A questão para ser apurada basta ser analisado o critério. Por que alguns Prefeitos afastados por improbidade retornam ao cargo e outros na mesma situação não voltam?
    Por que o Prefeito de Anajatuba e o de Bacuri voltaram aos cargos e os de Humberto de Campos e de Açailândia estão afastados até hoje ?
    Se nós olharmos as peças processuais produzidas pelos advogados dessas Prefeituras veremos que possuem os mesmos argumentos, mas nosso Tribunal de Justiça possui dois pesos e quatro medidas.
    Pelos preços cobrados hoje, faltando pouco mais de uma ano para terminar o mandato, para alguns prefeitos nem vale a pena (economicamente) entrar nesse jogo sujo.
    Enquanto isso Magistrados que ganham menos de R$ 35.000,00 possuem apartamentos de mais de dois milhões de reais, fazendas de milhões, veículos importados de trezentos mil reais, viagens para Europa, passam por processos de divorcio, com partilha de bens sem sentir qualquer efeito no seu padrão de vida, filhos esbanjando e até humilhando os meros mortais que não conhecem da ADVOCACIA ADMINISTRATIVA. O MP SABE, A CORREGEDORIA SABE, A IMPRENSA SABE, TODO MUNDO SABE… OS magistrados de bem, que vivem de suas receitas legitimas, também são culpados porque sabem e não fazem nada.

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