Ricardo Murad é liberado após depoimento

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RicardoMurad

Após prestar depoimento de mais de doze horas na Polícia Federal, o ex-secretário de Saúde do Maranhão e ex-deputado estadual, Ricardo Murad, já está em casa.

Os esclarecimentos de Murad entraram pela madrugada, mas, como o Blog afirmou, o ex-secretário de Saúde não foi preso, como alguns equivocadamente e outros propositadamente informaram.

Ricardo Murad de fato chegou a ter a sua prisão preventiva solicitada pela Polícia Federal, mas a solicitação foi negada pela Justiça Federal.

ICN – A operação “Sermão aos Peixes” apresentou alguns detalhes curiosos, entre esses detalhes o fato de não ter estendido o período de investigação do suposto desvio de recursos.

O questionamento tem sido feito pelo fato de uma das principais empresas apontadas no suposto desvio, a ICN (Instituto Cidadania Natureza) está trabalhando na Saúde do Maranhão desde o ano de 2006, mas o período investigado se limitou a apenas a atuação na gestão Ricardo Murad.

A ICN, antes da gestão Ricardo Murad, já atuou nos governos José Reinaldo Tavares e Jackson Lago. O curioso é que durante boa parte desse período, o próprio Murad, enquanto deputado estadual, chegou a denunciar na Assembleia suposta irregularidades relacionadas a empresa.

Mesmo assim, a ICN acabou ganhando licitações e trabalhando no Governo Roseana.

No Governo Roseana, o grupo comandado por Flávio Dino eram os oposicionistas e também apontavam supostas irregularidades ligadas a ICN na gestão Ricardo Murad, mas a mesma ICN ganhou duas licitações e trabalhava normalmente no Governo Flávio Dino, inclusive comandando as UPA’s – Unidades de Pronto Atendimento.

Ou seja, a empresa ICN, uma das principais investigadas por desvios na área da Saúde da operação “Sermão aos Peixes”, trabalhou nos governos José Reinaldo, Jackson Lago, Roseana Sarney e Flávio Dino, mas estranhamente a investigação se limitou ao período equivalente a gestão Ricardo Murad.

Por determinação da Justiça Federal, o Governo Flávio Dino foi obrigado a romper o contrato com a ICN, o que foi oficializado na noite de terça-feira (17).

Blog do Jorge Aragão

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Polícia prende ex-prefeito por agiotagem

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prisoes

A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da Superintendência de Combate à Corrupção, deflagrou nesta quarta-feira (18) mais uma operação contra agiotagem.

Nesta etapa, denominada El Berite II, foram presos, em cumprimento a mandados de prisão preventiva, o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa; o agiota Josival Cavalcanti, conhecido por Pacovan e sua esposa Edna Pereira; o agiota Eduardo José Barros Costa, conhecido por Eduardo DP, mas que se intitula Eduardo Imperador; além de Aldo Araújo de Brito, ex-secretário municipal de Bacabal e Gilberto Ferreira, ex-tesoureiro na gestão de Raimundo Lisboa.

O ex-prefeito Lisboa havia sido preso na primeira etapa da operação El Berite realizada em abril deste ano (foto acima).

Também teve prisão decretada o agiota Gláucio Alencar, mandante do assassinato do jornalista Decio Sá. Eles são responsáveis por desvios da monta de RS 4.500.000,00 (quatro milhões e meio de reais). Gláucio está preso desde 23 de abril de 2012.

Foto: Biné Morais/ O Estado

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Sindjus realiza protesto contra corte de ponto

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SIndjus

Na manhã desta quarta-feira (18), os servidores do Judiciário Maranhense vão estar na porta do Fórum Desembargador Sarney Costa e na porta dos diversos Fóruns das comarcas maranhenses, com seus respectivos contracheques nas mãos, denunciando a atitude arbitrária do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) em cortar o ponto dos servidores grevistas e fazer descontos em seus vencimentos.

Na oportunidade, os servidores estarão, também, protestando contra a atual administração do TJMA, na pessoa da Desembargadora Cleonice Freire.

Ontem (17), a direção do Sindjus-MA, por intermédio do advogado Alcebíades Tavares Dantas, protocolou no TJ/MA petição que solicita a abstenção do Tribunal em proceder ao corte de ponto dos servidores em Greve, bem como efetuar descontos nos vencimentos dos servidores grevistas, enquanto perdurar o movimento. A assessoria jurídica do SINDJUS-MA protocolou, ainda, em ambas as ações, no mandado de segurança 51639/2015 (para que não seja cortado o ponto dos servidores grevistas), cujo relator é o Desembargador Jorge Rachid e na Ação Civil Pública 54844/2015 (Contra a Ação da PGE pedindo a ilegalidade da greve), cujo relator é o Desembargador Jammil Gedeon. Através das petições, o Sindicato quer informar aos Desembargadores que o corte, sem decisão judicial, é uma atitude arbitrária.

A assessoria jurídica do Sindjus-MA finaliza, também, uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal – STF -, visando garantir o direito de greve dos servidores do poder judiciário do estado do Maranhão. Tendo em vista que a direção do movimento tem a certeza de estar respeitando integramente a lei de greve, desde a deflagração do atual momento paredista, pelo pagamento das perdas inflacionárias de 6,3%.

Foto: Divulgação/ Sindjus

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