O mistério no ‘sumiço’ de público no Castelão

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Os Clubes e a Federação Maranhense de Futebol (FMF) devem ter maior preocupação com a questão da “evasão de renda” nos jogos de futebol. O que de fato acontece no futebol do Maranhão que as rendas e público nunca batem?

Já está mais do que na hora dos dirigentes se preocuparem com isto…

Nos últimos jogos, a grita por parte dos torcedores é geral. Basta o auto falante do Castelão anunciar os números para o torcedor se revoltar.

E não é para menos. Só para vocês terem uma ideia do total de 7 mil 717 torcedores que foram ao Castelão na primeira partida da decisão do turno entre Maranhão e Moto, o total de 1.438 não pagaram ingresso.

É fundamental no processo de transparência no futebol que clubes e FMF apertem o cinto para evitar que pessoas que não estão pagando entrem no estádio.

Digo isto porque mais uma vez, após a partida fui procurado por vários torcedores afirmando que não voltariam mais ao estádio enquanto não houvesse uma resposta a essa questão.

E tem razão o torcedor. Não vejo rigor por parte de clubes e FMF. E tenho sido repetitivo ao falar deste assunto, mesmo assim quem de fato deveria reagir contra isso continua de braços cruzados.

E aqui faço um desafio: que clubes e a FMF digam quem são os caroneiros e quem está entrando de graça nos estádios. Começando por aqueles que recebem cortesia. Faço toda questão de mostrar aqui no blog.

Fica o desafio…

Foto: Biaman Prado/ O Estado

5 comentários para "O mistério no ‘sumiço’ de público no Castelão"


  1. MARCOS VALENTINO

    Veja só, um policial é um trabalhador como outro qualquer, ele é pago pelo trabalho que realiza, porque que tem direito ao acesso quando o mesmo não está de serviço ?

  2. Gilson

    Zeca, acho que a falta de preocupação dos dirigentes em relação ao asunto só tem uma explicação: fazer caixa dois e reduzir o montante devido em taxas e impostos sobre a renda. Recentemente ouvi uma entrevista de um diretor da FMF sobre o assunto, na qual ele atribuia o público não pagante ao excessivo número de cortesias. É comum em dia de jogos essas cortesias serem vendidas por cambistas.
    Realmente não dá prá entender como um clube aceita um índice médio de 30% de público não pagante. Nesse jogo específico com valor médio de 20 reais o ingresso o prejuízo foi de quase 60.000 reais para os clubes.

  3. Joaquim

    Será que os valores estariam sendo subestimados em razão do “sequestro” de um percentual da renda para amortização de dívidas???? Seria uma explicação, mas não uma justificativa legal!!!

  4. Raimundo Dominici

    Esse é um aspecto interessante Zeca. Se me permite comentar outras duas coisas que chamam atenção. Uma é o sumiço de público mesmo. Cito como exemplo o jogo MOTOxAraioses, 13 de fevereiro, só abriu o setor 4 e as cadeiras, o setor 4 cabe 4.300 pessoas, estava praticamente lotado, fora o pessoal das cadeiras mas o boletim financeiro diz que só estavam presentes 1.801 pessoas.

    Eu percebo a grita, na verdade, é com ao sumiço do público e não com o número de caronas.

    Uma outra coisa que eu vejo de muito errado está nas despesas operacionais, item B3 dos boletins, cada clube preenche aquilo ali como quer, o custo de impressão dos ingressos, controle de acesso e logística de jogo são variáveis e não seguem nenhuma lógica.

    Andei olhando todos os boletins financeiros apresentados pela FMF e constatei que os valores parecem aleatórios as vezes, ainda mais quando o clube é o mandante e perde o jogo, aí carrega nas despesas operacionais pra poder diminuir a parte do vencedor do jogo.

  5. Raimundo Dominici

    Zeca,

    uma correção: os números são: 6.279 pagantes, 1.438 não-pagantes prum total de 7.717 presentes. O número que vc colocou foi o de ingressos colocados a venda.

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