Honorato pede diálogo com grevistas

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Vereador afirmou que a paralisação das escolares é uma violência contra crianças e adolescentes

O vereador Honorato Fernandes (PT) se mostrou preocupado com o início de paralisação dos professores da rede municipal de ensino e propôs a formação de uma frente parlamentar para intermediar a negociação entre a categoria e o Executivo. Na ocasião, o vereador afirmou que a paralisação das atividades escolares é uma violência contra crianças e adolescentes, que terão o direito de acesso à educação usurpado. Violência praticada também contra os professores, que não dispõem das condições mínimas de trabalho e não conseguem avançar o diálogo com a Prefeitura na busca de suas garantias.

“Tenho me preocupado muito com uma situação de violência que será instaurada a de quarta-feira. Violência contra centenas de crianças e adolescentes, que ficarão sem aula, por conta do anúncio de greve dos professores da rede de ensino do município. Mas violência também contra os professores, aqueles que, diariamente, se esforçam para levar o conhecimento às nossas crianças e que não conseguem obter avanços no diálogo com a Prefeitura, no que diz respeito às suas garantias”, destacou o parlamentar.

O parlamentar rebateu ainda as críticas feitas pela presidente do Sindecucação, Elisabeth Castelo Branco, que durante entrevista concedida à Rádio Mirante AM, afirmou que o Legislativo Municipal tem adotado uma postura omissa com relação à luta da categoria.

“Minha indignação se deve ao fato de ter sido atribuída a esta Casa a responsabilidade por uma série de fatos que ocorrem, hoje, no âmbito da educação municipal. Segundo a avaliação da professora Elisabeth, a Câmara tem sido omissa, o que não é verdade, pois esta Casa tem realizado debates importantes, tratando da educação pública. Estamos ao lado do professores e não temos poupado críticas na defesa daquilo que acreditamos ser o correto”.

Honorato seguiu afirmando que a Câmara não tem se furtado do papel de fiscalizar o poder público, denunciando deficiências, independente do setor. Relatou ainda visita feita a uma escola da rede municipal situada no Quebra Pote, onde um levantamento das deficiências foi feito, para em breve encaminhá-los ao Executivo.

“Nós vereadores temos reclamado constantemente e lutado por melhorias. Temos feito o papel que nos cabe, de fiscalizar. Semana passada mesmo estive em uma escola do Quebra Pote, onde pude ver crianças que estudam com esgoto batendo à porta e que até outro dia sofriam com a falta de transporte escolar, problema resolvido há poucos dias pelo professor Moacir Feitosa. Por isso, gostaria de dizer que não aceito afirmações de que, aqui, a Comissão de Educação não funciona e que nós não estamos fazendo as cobranças necessárias”, rebateu o vereador. Finalizando o pronunciamento, o parlamentar sugeriu que uma frente parlamentar fosse formada, a fim de intermediar o acordo entre professores e Prefeitura.

“Peço ao vereador Pavão Filho, presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal que, juntamente com o sindicato, nós façamos a frente, a fim de encaminhar um possível acordo com a Prefeitura. Um acordo viável para ambas as partes, mas, sobretudo às nossas crianças e adolescentes, que não merecem ser mais penalizados do que já vêm sendo”, finalizou.

2 comentários para "Honorato pede diálogo com grevistas"


  1. Alana

    O vereador está corretísimo, o diálogo deve prevalecer, porém, os diretores do sindicato não querem negociar, querem manter a situação no extremo, pois esse é o objetivo deles.

  2. Breno

    Esse Elisabeth não tem mais condições de continuar a frente desse sindicato após essa greve e afirmação que o leite não é importante para os alunos, não tem a mínima condição de ficar a frente de um sindicato tão importante.

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