Feirinha celebra Dia Nacional do Choro

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O Dia Nacional do Choro, comemorado no dia 23 de abril, foi celebrado neste domingo (29), nos palcos da Feirinha São Luís, com o grupo Cantinho do Choro. A data é celebrada em homenagem ao aniversário do cantor e compositor Pìxinguinha, importante artista do gênero musical, que surgiu no século XIX, como uma mistura de ritmos africanos e europeus. Além da comemoração, a 47ª edição da Feirinha São Luís foi marcada por homenagens de artistas ao designer e publicitário Jesiel Pontes.

A Feirinha São Luís é um programa da Prefeitura de São Luís executado na gestão do prefeito Edivaldo, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), ocorre todos os domingos na Praça Benedito Leite, de 7h as 15h, tendo como objetivo principal incentivar a venda de produtos agroecológicos oriundos da agricultura familiar, além de apresentar ao público a cultura e gastronomia ludovicense.

O secretário municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Ivaldo Rodrigues, destaca a importância do programa para a divulgação das diversas formas de artes produzidas em São Luís. “Temos espaço para as artes plásticas, visuais, artesanais e musicais, um programa democrático e bem completo, que só é possível com o apoio do prefeito Edivaldo, que abraçou a ideia assim como os próprios artistas locais e a população que comparece em peso em cada edição”, disse o titular da Semapa.

A união entre a classe artística da cidade é forte, e nessa 47ª edição da Feirinha, um grupo de amigos realizou homenagem ao designer e publicitário, Jesiel Pontes, assassinado no início do mês. Nomes como Daffé, César Nascimento, César Teixeira, Inácio Pinheiro, Anastácia Lia e Fernando de Carvalho realizaram o show “Amigos Cantam Jesiel”, em momento de homenagem e despedida ao artista.

“Ele era aquele tipo de amizade que eu podia passar muito tempo sem encontrar, mas quando estava presente parecia que tínhamos nos visto no dia anterior. A arte nos aproximou e nada mais justo do que essa bela homenagem, com amigos de admiração recíproca pelo trabalho realizado através da arte”, disse o cantor Fernando de Carvalho.

Ainda na programação cultural, estiveram animando o público a anfitriã Banda da Feirinha, Samba do Cupim, e Grupo de capoeira Óbvio.

Foto: Renato Carvalho

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Flávio Dino é risco real para a democracia

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Por Andrea Murad

Está comprovado o uso da Polícia Militar do Maranhão para benefício eleitoral do PCdoB, partido do governador Flávio Dino. Esse crime eleitoral grave foi confirmado em depoimentos de policiais à sindicância instaurada para investigar de onde partiu a ordem de espionagem das lideranças de oposição ao governo.

Os depoimentos apontam para o Cel. Heron e não para o Ten. Cel. Emerson Farias, como quer o Secretário Jefferson Portela, também filiado ao PCdoB. Antes que os depoimentos dos policiais fossem revelados pela imprensa, eu denunciei a existência de um “coordenador das eleições 2018”, contido no memorando do Cel. Zózimo, comandante do CPI, desfazendo a ordem de monitoramento eleitoral.

O Cel. Heron, como apontado nos depoimentos dos policiais, só pode ser o “coordenador” citado por Zózimo, se não, este sabe com toda a certeza quem é o dito cujo. Cel. Heron é filiado ao PCdoB, foi candidato a deputado estadual em 2014, promovido a Coronel pelo governador Flávio Dino em 2015, numa clara troca de favores políticos e eleitorais. E mais, possui ligações estreitas e íntimas com a cúpula do partido, com Flávio Dino, Márcio Jerry e com o ex- deputado Rubens Pereira.

Essa teia comunista revela o risco real que estamos vivenciando no Maranhão de supressão das liberdade e da democracia. Não há que se falar em eleições livres e limpas com Flávio Dino chefe da Polícia Militar como assegurado pela Constituição da República. São evidentes os sinais de abuso de poder com o uso indevido da corporação, transformada em polícia política no Maranhão, sob o comando de um governador determinado a ter o controle absoluto do estado — este se confunde com o partido — suprimindo as liberdades individuais.

A quebra da legalidade com o uso político da Polícia Militar é agravada pela atuação do secretário de Segurança, homem com nítidos problemas mentais, desequilibrado, violento, partidário, sem as condições de neutralidade exigidas para coordenar as eleições num pleito que se prevê muito conflitado. Tudo isso ao arrepio da Justiça Eleitoral.

O pedido de intervenção federal na Segurança Pública do Maranhão é medida inadiável e essencial, pra agora e não apenas no período eleitoral de 45 dias antes do pleito. Porque, como comprovado, a polícia já está na campanha sob as ordens do “coordenador político das eleições 2018”, Coronel Heron.

A verdade, esta à vista de todos, é que Flávio Dino estruturou o seu governo para aniquilar seus adversários visando sua perpetuação no poder. Como nem tudo sai como planejado, ele hoje ostenta altos índices de rejeição e pode perder a eleição. Esse fato o tem levado a adotar práticas cada vez mais repulsivas. Basta acompanhar o noticiário para atestar a cooptação de políticos, de partidos, de deputados em trocas vergonhosas de “votos” por um “pedaço do governo”. A Secretaria de Saúde é um exemplo, e até um médico se enforcou após ter sido preso e confessado o esquema que envolve o próprio governador.

As provas do uso de forças policiais nas eleições de prefeito em 2016 começam a vir à tona em profusão. Em Coroatá, Mirinzal, Pinheiro, Caxias, Balsas, São Luís e em muitos outros, a vontade popular foi subvertida através dessa violência. Hoje se sabe que a conta bancária pessoal do médico Mariano era um verdadeiro “caixa 2” para pagamento que ia de caixão funerário para dirigente nacional do PCdoB, até dinheiro vivo para a compra de votos nas eleições 2016, e pronta para operar em 2018, sob a proteção da polícia política do governador Flávio Dino. INTERVENÇÃO JÁ.

*Andrea Murad é deputada estadual (PRP)

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Moto reencontra sua torcida no Nhozinho Santos

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O Moto reencontra a sua torcida neste domingo (29), após a conquista do Campeonato Maranhense e da boa estreia no Campeonato Brasileiro Série D.

Para manter 100% de aproveitamento na competição e a liderança isolada do grupo A5, o Moto enfrenta o Sparta-TO, às 15h45, no Estádio Nhozinho Santos – o caldeirão rubro-negro.

A expectativa é grande para a presença de um grande público. Durante a semana, jogadores e a torcida organizada realizaram várias campanhas nas redes sociais convocando o torcedor rubro-negro.

Além disso, o Moto terá novidades na equipe com a reestreia do atacante Naoh. O zagueiro Ramon fica com opção do técnico Marcinho no banco de reservas.

O time do Moto está definido com Rodrigo Ramos, Dieguinho, Betão, Wanderson e Chico Bala. Rafael Santos, Romero, Ricardo Maranhão e everlan. Shalinson e Naoh.

Tudo sobre Moto e Sparta você acompanha pela Rádio Mirante AM.

Foto: Lucas Almeida

 

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Edivaldo leva Saúde para Todos à Ilhinha

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Moradores do bairro da Ilhinha receberam, nesta semana, os serviços do programa Saúde para Todos – Consultório Volante. Executada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a ação tem o objetivo de ampliar o alcance dos serviços públicos, facilitando o acesso e aproximando-os da população. Em cada dia de atividade, o programa realiza em média mil atendimentos.

O secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, destaca que, com o programa, o prefeito Edivaldo fortalece os incentivos que tem dado para as melhorias dos serviços públicos de saúde. “Estamos reforçando a assistência já disponibilizada pelas Unidades Básicas de Saúde, com a oferta de serviços que são essenciais para a vigilância e promoção da saúde, além do importante trabalho de prevenção. Com o programa, nosso cronograma inclui levar esse atendimento a várias comunidades, especialmente para as mais distantes”, observa.

Durante o Saúde para Todos na Ilhinha foram oferecidos serviços na área da atenção básica como aferição de pressão e glicemia, testes rápidos para detecção de doenças como sífilis, hepatites e HIV, imunização, além de consultas com clínico geral e ginecologista, coleta de preventivo e exames laboratoriais. Os moradores contaram também com serviços de odontologia e distribuição gratuita de medicamentos com a farmácia básica.

A ação do Saúde para Todos conta com o apoio do Consultório Volante, fruto de emenda parlamentar do vereador Pavão Filho. Na Ilhinha, o suporte do veículo possibilitou atendimento odontológico e espaço para a realização de exames preventivos. A presença do veículo é característica do programa e favorece a itinerância da ação, permitindo que a Prefeitura de São Luís beneficie cada vez mais a população com esses serviços na área da saúde.

O Saúde para Todos – Consultório Volante iniciou suas atividades no mês de março e já foram realizadas nove edições do programa. Além da Ilhinha, foram contemplados com as ações do programa bairros como Vila Riod, Habitacional Turu, Centro, Vila Conceição e Gancharia.

Foto: A. Baeta

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Sampaio perde para o Vila Nova na Série B

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O Sampaio sofreu mais uma derrota no Campeonato Brasileiro Série B, a segunda consecutiva.

O time maranhense foi derrotado pelo Vila Nova-GO, no Serra Dourada, por 3 a 1. Com o resultado, o Vila permanece no G4. O Sampaio caiu quatro posições e agora ocupa a décima quarta colocação.

O primeiro tempo foi bastante equilibrado e o Sampaio conseguiu bloquear as principais jogadas do Vila, mas o time goiano saiu na frente com Diego Giaretta, aos 36 minutos numa jogada de bola parada que atormenta a defesa do Sampaio.

Com o gol, o Sampaio se lançou mais ao ataque e conseguiu o empate no fim do primeiro tempo com Bruno Moura 1 a 1.

No segundo tempo, o Sampaio recuou demais com as mexidas feitas pelo técnico Francisco Diá e o Vila Nova soube se aproveitar muito bem.

Num vacilo da defesa, após cobrança de escanteio de Alan Mineiro, Wesley Matos desvia, e Elias manda de cabeça para o fundo das redes, aos 31 minutos.

Aos 34 minutos, numa jogada de lateral, Mateus Anderson recebe, gira e chuta forte de fora da área, surpreende o goleiro Andrey e faz o gol mais bonito da partida.

Na próxima rodada, o Sampaio recebe o Paysandu, na sexta-feira (4), às 19h15, no estádio Castelão.

Foto: André Costa/O Popular

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Prefeitura leva Todos por São Luís à Vila Ariri

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“Há mais de cinco anos eu não realizava uma consulta médica. Nós, homens, relutamos muito para ir a médicos, o que acaba acarretando problemas futuros à nossa saúde. Por isso aproveitei a presença do mutirão de serviços da Prefeitura aqui em nosso bairro e fiz logo diversas consultas que estava precisando”, relatou o pedreiro Daniel Reis, 61 anos, uma das primeiras pessoas a ser atendidas na culminância do Programa Todos por São, realizado neste sábado (28), na Vila Ariri, nova comunidade da região Itaqui-Bacanga a receber o projeto que é executado pela Prefeitura de São Luís.

É para pessoas como o Daniel Reis e tantas outras que necessitam da presença mais próxima do poder público que o Todos por São Luís se destina. Em sua 61ª edição, o programa já atendeu mais de meio milhão de pessoas com ações em diversas áreas como saúde, assistência social, segurança alimentar, arte, educação, esporte e lazer, entre outras. Mais de 430 bairros da capital já foram contemplados com ações do projeto que tem como coordenadora geral a primeira-dama Camila Holanda.

“A cada realização do Todos por São Luís temos a oportunidade de estar mais perto das pessoas, olhar em seus olhos e ouvir seus anseios, porque esse é o objetivo primordial desse projeto tão importante e que tem a marca da gestão do prefeito Edivaldo, que busca sempre cuidar com carinho das pessoas e valorizar a vida comunitária”, afirmou Camila Holanda.

A caravana itinerante de serviços sociais desenvolvidos pelo Programa Todos por São Luís contemplou pela 13ª vez comunidade da área Itaqui-Bacanga, uma das regiões mais populosas da capital maranhense. Na culminância do programa na Vila Ariri, a população teve acesso a atendimentos de saúde como consultas com clínico geral, oftalmologista, pediatra, ginecologista, ortopedista, nutricionista, dentista, além de atendimento de saúde bucal, aferição da pressão arterial, teste rápido de HIV e aconselhamento, distribuição de preservativos, orientação sobre tuberculose, cadastro para cartão do SUS, farmácia básica, vacinação humana e animal, entre outras ações.

Foto: Honório Moreira

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Flávio Dino precisa explicar

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O episódio da espionagem de adversários políticos usando a Polícia Militar (PM) do Maranhão ainda está longe de terminar. Com as novas revelações de que o coordenador da eleição 2018 de dentro da corporação é o coronel Heron Santos, o governador Flávio Dino (PCdoB) tem muito o que explicar.

E não basta dizer que ele não determinou. A sociedade precisa de explicações mais específicas.

Entre essas explicações, a primeira deveria ser a resposta a uma pergunta: para que a PM estava reunindo dados de adversários políticos do governo estadual? E mais: para qual missão as informações seriam necessárias? E por que elas deveriam ser colhidas com urgência?

Nas primeiras versões sobre o caso, o governador Flávio Dino e seu secretário da área, Jefferson Portela, não conseguiram explicar. Pelo contrário, preferiram tentar negar a existência do documento que determinava a espionagem no interior.

Na versão seguinte, admitiram a existência da circular, mas disseram ser ato isolado de subordinados. Depois, como o ato não foi isolado – chegou a comandos no interior –, os governistas decidiram dizer que foi uma armação para prejudicar o governo. A velha e boa “teoria da conspiração”.

Com a participação de Heron Santos, os dedos apontados para a oposição não servem mais.

Como dito antes, o governador precisa dar explicações. Justificar a atitude de um membro da PM e seu correligionário. Se assim não fizer, deixará a insegurança fazer parte da República do Maranhão, fundada pelos comunistas em janeiro de 2015.

Estado Maior

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Sampaio terá que vencer a segunda no playoff

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Em partida bastante equilibrada e que prevaleceu a forte marcação das equipes, o Sampaio foi derrotado pelo Presidente Venceslau, na primeira partida pelo playoff da Liga de Basquete Feminino (LBF), por 58 a 57.

O resultado deixou a equipe paulista a uma vitória da próxima fase. O Sampaio terá que vencer o segundo jogo do playoff para forçar uma terceira partida.

O segundo confronto será na próxima terça-feira (1), às 11h, no Ginásio Castelinho, em São Luís (MA).

Em caso de vitória do Sampaio, a terceira partida será realizada na quarta-feira (2), às 20h, também no Castelinho.

As duas equipes já se enfrentaram três vezes. Até aqui são duas vitórias de Presidente Venceslau em casa e uma do Sampaio, em São Luís.

Foto: Christi Anne Hammerschmidt / Cedida

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Sampaio tenta vitória fora contra o Vila

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O Sampaio enfrenta o Vila Nova-GO, neste sábado, às 16h30, pelo Campeonato Brasileiro Série B.

O time maranhense busca a sua reabilitação e a primeira vitória fora de casa, após a derrota na rodada passada para o Guarani, por 2 a 0, em Campinas.

O Vila fez até aqui dois jogos e tem duas vitórias na competição.

A partida pode marcar a despedida do meia Marlon que tem uma proposta para se transferir para o Fortaleza.

O técnico Francisco Diá tem duas dúvidas na equipe. Na lateral-esquerda, Alyson que se recuperou de contusão pode retornar ao time.

No ataque, Alvinho que marcou dois gols na vitória sobre o Ríver-PI pela Copa do Nordeste pode ganhar a condiçào de titular.

O time do Sampaio deverá ser: Andrey; Bruno Moura, Joécio, Maracás e Alyson (João Vitor); Silva, Willian Oliveira, Marlon e Danielzinho; Bruninho (Alvinho) e Carlão.

Tudo sobre Vila Nova e Sampaio você acompanha pela Rádio Mirante AM.

Foto: Lucas Almeida

 

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Sinpol diz que Flávio Dino não tolera democracia

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Nos últimos dias, mais precisamente a partir de 19 de abril de 2018, uma ruidosa denúncia fez abalar os pilares políticos do Palácio dos Leões.

Embalado por um documento oficial, uma ordem percorreu os corredores militares erigidos por todo o Estado até escapar por entre as brechas e chegar aos holofotes da mídia nacional. O estrago estava feito, todos já sabiam: o Governo do Estado mandara investigar seus opositores.

Segundo o referido documento – um Memorando Circular de nº 08/2018 – a Polícia Militar deveria identificar e informar todos que fizessem oposição ao Governo e que pudessem “causar embaraços ao pleito eleitoral”.

Talvez, se tal expediente tivesse sido encaminhado no auge da ditadura militar, sua notícia seria apenas mais uma no meio a um emaranhado de imposições contrárias à democracia.

Entretanto, estamos em pleno século XXI, sob a égide de um governador que anunciara em seu discurso de posse o início de “uma era em que a política é uma competição livre e aberta, em que ninguém seria perseguido por divergência política”. Será?

No meio a inúmeras denúncias, que vêm causando perplexidade aos mais incrédulos, uma verdade salta aos olhos daqueles que bem conhecem a prática autoritária que sempre permeou essa administração comunista: o governo não tolera democracia.

Muito longe de ser uma afirmação politiqueira, o que revelamos aqui é uma percepção adquirida ao longo deste Governo por grande maioria dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão. E se tivéssemos que eleger uma amostra neste fértil campo da insatisfação, poucas classes forneceriam tantas evidências como a Polícia Civil.

Membro inconteste do Sistema de Segurança Pública, a Polícia Civil presenciou, desde o primeiro dia de governo, aquilo que viria ser o prenúncio da maior exclusão já vivida pela polícia judiciária.

No meio a um discurso que destacava a importância da segurança pública, o recém-empossado chefe do executivo estadual anunciara uma série de medidas, e já naquele mesmo dia, uma constatação frustrou as expectativas dos policiais civis que ali estavam: naquele discurso inaugural só existia uma polícia, a Militar.

E como se não bastasse o prenúncio de uma política de Segurança Pública que engessaria a Polícia Civil num orçamento que representaria menos de 1 % da verba total destinada àquela área, logo ficaria claro que não estava nos planos do novo governo qualquer tipo de valorização e/ou reconhecimento para os policiais civis. Muito pelo contrário, o que procedeu o discurso inaugural, foi uma série de ações que desde cedo revelaria a linha despótica predominante no Palácio dos Leões.

Assim, se o memorando nº 08 causou espanto à sociedade pelo teor antidemocrático que ali se revelara, a mesma perplexidade não atingiu os policiais civis, pois estes não apenas presenciaram, como também foram vítimas de várias ações que se coadunam ao mesmo autoritarismo presente no famigerado documento.

Seja pelo fim do Plano de Remoção, com o único objetivo de poder usar o referido instituto como perseguição e mecanismo de ameaça, o que tem sido feita de forma indiscriminada; seja pela tentativa escusa de mudar o conceito de sede, visando transferir aos policiais civis o ônus de arcar com uma despesa que deve ser exclusiva do Estado; seja pelo uso inadequado da corregedoria de polícia que tem instaurado inúmeros inquéritos, inclusive por futilidades e/ou inverdades, e que, não raramente, geram punições sem qualquer conjunto probatório que justifique as referidas penas; seja pela tentativa covarde de tentar tirar do Conselho de Polícia Civil as únicas vozes que podem se opor aos desmandos do Governo do Estado, ainda que os mesmos representem apenas um terço do referido colegiado; seja pela realização de concurso e seletivos sem passar pelo Conselho de Polícia, unicamente para não ter que ouvir a opinião dos Representantes de Classe, numa grave violação à legislação vigente; seja pela contratação de policiais civis através de seletivos e ilegal dispensabilidade de concurso público; seja por estes ou por muitos outros exemplos que poderiam ser citados aqui, é que no âmbito da Polícia Civil, aquilo que causou complexidade à sociedade, soa para o policial civil como algo familiar e drasticamente corriqueiro.

Assim, muito além do próprio impacto político que o referido memorando tem causado à sociedade maranhense, muito mais grave que a ordem dada é o fato de que ali se revela uma prática que não se restringe ao campo da política, mas que permeia todas as relações trabalhistas, numa perseguição implacável a todos aqueles que ousarem se opor a tirania de um Governo que sem qualquer pudor, tem rejeitado a Democracia.

Diretoria do Sinpol

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