Cerco fechando

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O que saiu das ações e representações de partidos políticos, lideranças e cidadãos maranhenses contra o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados políticos pode ser classificado como um compêndio.

Trata-se de um compêndio de tudo o que não se deve fazer em uma campanha eleitoral, para o bem da democracia e da liberdade.

As 13 denúncias feitas contra o comunista e seu grupo – ações, representações e pedidos de investigações – formam um arcabouço digno de estudo jurídico, porque levarão, fatalmente, a um posicionamento claro da Justiça Eleitoral, se não agora, pelo menos nos próximos anos.

As ações de investigação judicial eleitoral que começarão a surgir a partir das primeiras semanas da campanha propriamente dita, chegarão mais cedo ou mais tarde ao Tribunal Superior Eleitoral.

A princípio, o que se lê nesses documentos, deve ser chamado de “suspeitas”, mas já documentados, registrados e comprovados por fotos, declarações, vídeos, e até confissões abertas de culpa.

E é por isso que se pode afirmar que o cerco está se fechando contra o governo comunista e sua turma. Eles terão, brevemente, de explicar aos tribunais superiores. Se é que ainda têm o que explicar.

Mordaça

O governador Flávio Dino já chamou seus adversários até de “demônios”, com ampla cobertura de sua mídia alinhada.

Mas o mesmo Dino que agride diariamente as pessoas, não quer que os adversários respondam à altura à sua postura autoritária.

Chamado de “ditador” por Roseana Sarney (MDB), Maura Jorge (PSL) e pelo Simpol, Dino cassou na Justiça Eleitoral o direito de expressão desses adversários.

Censura

A decisão da Justiça Eleitoral em favor de Flávio Dino é um atentado à liberdade por cassar o direito de expressão do próprio cidadão.

É como se um adversário do presidente Michel Temer o chamasse de “golpista” e um juiz proibisse que esse adversário voltasse a se manifestar.

Na liminar do TRE-MA, não apenas os adversários estão proibidos de usar certos termos contra o governador como a própria imprensa está proibida de dar cobertura a essas expressões.

Estado Maior

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