JEMs e política de esporte no Maranhão

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Não vai aqui nenhuma crítica aos gestor da Secretaria de Desporto e Lazer (Sedel) por conta dos JEMs, mas à falta de política efetiva de esportes por parte do governo do Maranhão. Definitivamente, o esporte não figura como pauta prioritária para os políticos.

Tenho sido crítico em relação ao assunto e volto a reforçar aqui a importância do governo repensar a sua política de esporte e a destinação de verbas para o setor.

O término dos JEMs propõe uma ampla discussão sobre o principal evento realizado pela Sedel. Ao longo dos anos o governo comemora a participação de maior número de municípios e escola, mas omite como essa participação ocorre.

Em cada modalidade coletiva, por exemplo, a equipe se prepara por quase um ano e disputa apenas dois jogos. Perdeu e está fora ainda na fase regional. Por falar em fase regional, o JELs foi uma vergonha só…

Além disso, de forma equivocada, a Sedel reduziu o número de atletas acompanhando o que é feito nos Jogos da Juventude. O que é um grande equívoco reduzir o número de atletas por modalidade.

O reduzido número de jogos é uma ameaça a professores e técnicos que tem o contrato interrompido com as escolas por conta da inexistência de competições. Vale à pena para uma escola ter uma equipe para disputar dois jogos?

Vejam o que acontece por exemplo com o futsal, modalidade com maior número de escolas, apenas três de São Luís são classificadas para os jogos. No volei, por outro lado, até seis equipes de São Luís e três de Imperatriz entraram nos JEMs.

Com tudo isso, a cada ano o JEMs fica menor. A sedel faz do jeito que é possível fazer e com os poucos recursos que tem. E a cada ano com menos recursos.

Não vejo ninguém se preocupar com isso e resultado é que o JEMs, ano a ano passam como se nem estivesse sendo disputado.

Como sugestão e pelo fato de ser o esporte, atividade complementar à educação, os JEMs bem que poderiam contar com o envolvimento e recursos da Secretaria de Educação, pois apenas com o que a Sedel possui não é possível fazer uma competição que reflita a importância dos jogos.

O fato é que o governo precisa repensar o JEMs.

O JEMs acabou ontem, mas está morrendo a cada ano.

Foto: Divulgação

4 comentários para "JEMs e política de esporte no Maranhão"


  1. DINALVA SANTOS

    ANO 2019,47º EDIÇÃO DOS JOGOS ESCOLARES MARANHENSES, TEMA DOS JOGOS DESSE ANO “RESGATE E INCLUSÃO”. RESGATE DO QUE? E INCLUSÃO DO QUE? QUANDO ELES RETIRARAM 7 MODALIDADES DOS JOGOS, COMO PODEM CHAMAR DE INCLUSÃO SE ESTÃO EXCLUINDO TANTAS MODALIDADES, NÃO TEM EXPLICAÇÃO PRA TAMANHA COVARDIA COM TANTOS ALUNOS E MUNICÍPIOS, MEU DESCONTENTAMENTO TOTAL COM QUEM PENSA QUE TA FAZENDO UM BEM.

  2. Mike

    Os Jems atualmente é uma vergonha, prova disso é o Badminton modalidade que foi regionalizada e é na fase final houve apenas 4 atletas no feminino e 9 no masculino, sem falar que fomos vices campeões e não recebemos nosso troféu. Gestão da Sedel é uma vergonha!

  3. Cabeto

    Simples Zeca soares voce e diretor de jornalismo da mirante pegue o microfone e meta a boca no trombone

    Esporte não e prioridade pra nenhum governo veja seu prefeito fechou o nhozinho santos e não tem nenhuma previsão de reinaugurar

    • Zeca Soares

      Sempre cobrei a reabertura do Nhozinho Santos e o apoio ao esporte no maranhão.

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