Caso de polícia

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A acirrada disputa pelo Senado Federal ganhou contornos dramáticos nesta reta final. Com jovens políticos na disputa – entre os quais nomes enrolados com problemas de ordem moral, judicial e eleitoral -, a corrida virou uma espécie de guerra e vale-tudo. E até a polícia entrou no processo.

Primeiro foi o deputado estadual Alexandre Almeida (PSDB). De uma hora para outra, o candidato a senador resolveu partir para cima dos seus adversários, com duras acusações em seus programas eleitorais. O problema é que as “denúncias” de Almeida não surtiram o efeito esperado por ele e, assim, o parlamentar partiu para uma segunda etapa, denunciando à Polícia Federal suposta ameaça.

Em seguida, vieram as denúncias contra o marido da candidato ao Senado Eliziane Gama (PPS), suspeito de estelionato em dossiê divulgado por O Estado e – mais grave ainda – acusado em processo judicial e inquérito policial por débito de Pensão Alimentícia e ameaça de agressão à ex-esposa.

Autoproclamada “defensora das causas das mulheres e das minorias”, Eliziane, em vez de assumir publicamente o espanto com as revelações sobre seu marido – com quem casou há menos de um ano -, resolveu jogar os ideais às favas e acobertá-lo, negando as denúncias, mesmo diante de documentos que tramitam na Justiça e na polícia.

A onda senatoria policial foi coroada ontem pela mesma Eliziane e seu parceiro de chapa, Weverton Rocha (PDT). Eles tentaram fazer-se de vítima diante da distribuição de panfletos mostrando as enroladas nas quais se meteram. E quebraram a cara ao tentar transformar a história em caso de polícia, porque o panfleto tem autor registrado – o ex-vereador Carioca – e o CNPJ do partido e da gráfica que fez a impressão. Caso de Polícia, portanto, são os próprios candidatos.

Seria mais um caso explícito de uso da “polícia política” no Maranhão?

Estado Maior

6 comentários para "Caso de polícia"


  1. carlos

    Esse “Carioca” não é candidato a Deputado? Pq ele iria querer se meter com candidatos ao Senado? Isso é caso de policia sim… E Policia Federal.
    o ato de produzir ou compartilhar notícias falsas, podem ser caracterizados como calúnia, injúria, difamação ou divulgação de notícias falsas ocorrer em época de eleição visando desqualificar um candidato, partido ou coligação, aplica-se a lei 12.891, de 2013.

    Para o ministro Luiz Fux, que assumiu a presidência do TSE, o combate às noticias falsas é prioridade. Em entrevista ao Fantástico, ele diz que o TSE vai agir. “O TSE não pretende assistir passivamente o cometimento desses ilícitos. O TSE criou um grupo de inteligência formado por uma elite da inteligência da Abin, do Exército. A todos aqueles que pretendem usar as fake news para obtenção de um resultado político ilícito, que coloquem suas barbas de molho.”

  2. Jon

    Vdd tem uma pessoa que nem é candidato, que nem disputa eleição, estranho né kkkkkk, grafica dos sarneys kkkkkkk eita desespero

  3. Jehan Carlos Saraiva de Sousa

    É um caso mais explícito sim, de interferência política (suja) do Sistema Mirante de comunicação nas eleições desse ano. O fato de o material ter cnpj de campanha, não tira o fato de que todas essas acusações tem o único e exclusivo objetivo de tentar influenciar o eleitor à acreditar no que está sendo divulgado de forma leviana. E isso causa tristeza e revolta, saber que não podemos confimar nas informações que são passadas pela maior rede de comunicação do estado.

    • Zeca Soares

      Mas pelo que vi tudo que está no material está na propaganda eleitoral na TV e rádio.

  4. Sergio Campos

    É Zeca vocês estão desesperados, Flavio Dino vai acabar de vez com essa família maldita que tu defende, vai se elegem no primeiro turno e fazer os 2 senadores. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • Zeca Soares

      Vocês, não. Não sou candidato a nada. Não confunda as coisas.

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