Pesquisas eleitorais

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Desconfiança

Não há como negar que vários institutos de pesquisa que atuaram no Maranhão deverão sair com a credibilidade arranhada do processo eleitoral de 2018.

Entre tantas empresas de pesquisa de opinião que apresentaram cenários eleitorais turvos, duas chamaram mais atenção: Econométrica e Ibope.

A primeira porque teve uma pesquisa assinada por uma técnica em estatística que já havia falecido quase 20 dias antes do registro da pesquisa. A segunda por não ter feito a compilação dos dados do levantamento de forma correta com margem de erro que muda em até 16% o resultado.

Complicado

E os equívocos do Ibope não param por aí. O maior colégio eleitoral do Maranhão, a capital, São Luís (que tem mais de 600 mil eleitores), teve somente 168 entrevistados.

E na análise dos dados, a margem de erro – registrados no TRE sendo três pontos percentuais para mais ou para menos – na capital maranhense ficou em oito pontos percentuais para mais ou para menos.

E talvez o mais grave: por não ter feito toda a compilação dos dados, o Ibope decidiu usar, como parâmetro, outras pesquisas de intenção de voto no Maranhão, entre elas a Econométrica da analista já falecida. Todos os números são, no mínimo, difícil de se confiar.

Repúdio

Diante de tantos equívocos, a coligação “Maranhão quer mais” emitiu nota de repúdio ao Instituto Ibope, já que tais números podem influenciar no resultado eleitoral deste domingo.

Segundo a coligação, o instituto já errou dados sobre cenários eleitorais no Maranhão por diversas vezes, o que retrata a incapacidade do Ibope de retratar a realidade da disputa eleitoral no estado.

“É inaceitável que tal levantamento seja divulgado à população às vésperas da eleição, podendo induzir o eleitorado com dados que não condizem com as intenções de voto mostradas em pesquisas sérias”, diz a nota da coligação.

Estado Maior

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