Atleta maranhense é vítima de ato racista

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A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) está investigando denúncias de racismo por parte da torcida de Blumenau contra o Unip/São Bernardo, durante uma partida pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminino.

O alvo de um torcedor catarinense que foi identificado e expulso do ginásio foi a atleta maranhense Gilvana Mendes Nogueira.

‘Volta para senzala’, ‘macacas’ e mais frases racistas pesadas vindas da torcida de Blumenau foram ouvidas pela atleta Deborah Hannah, de São Bernardo

“Seria um ótimo espetáculo para a torcida, seria um dia de trabalho suado para as atletas, seria um dia de evento para a cidade, seria qualquer coisa que ficou escondido atrás dessa atitude repugnante de racismo, a ofensa (sic) não é apenas contra os negros, a ofensa (sic) não é apenas contra a UNIP, a ofensa (sic) não é apenas contra quem tem negros na família, a ofensa (sic) é contra todos que não toleram esse ato de quem julga-se superior pela tonalidade da cor da pele, ou até quem julga que o outro é inferior porque o tom da pele dele não é bom o bastante para você. Brasil foi um dos últimos países a se libertar da escravidão, a abolir os escravos, e assinar a lei áurea, e desde então, 1888, todos lutamos para que o direito de quem foi tão essencial para o crescimento do Brasil fosse respeitado. Agora em 2018 vemos uma atitude triste como essa. 130 anos depois. Esperamos que alguma atitude seja tomada, levando em consideração que não foi a primeira vez, e não será a última se nós não colocarmos um basta nisso!”

A direção do Barbosa de Godóis que revelou a jogadora no Maranhão repudiou o ato racista.

“O Barbosa de Godóis Handebol (BGH) vem a público repudiar qualquer atitude de intolerância contra qualquer ser humano. Nosso trabalho vai além das quadras, estamos sempre refletindo com nossos alunos/atletas princípios e valores, por isso exigimos punição aos envolvidos nesse episódio, pois tanto a Liga Nacional de Handebol do Brasil tomou as providências assim como a própria Gilvana já registrou Boletim de Ocorrência do fato. Não podemos assistir passivamente a este tipo de atitude, o que só nos indigna”.

“Gilvana é negra, e daí? Seria tudo normal se a mesma não tivesse sofrido ofensas pelo simples fato de ser negra. O único pecado que ela cometeu foi se destacar na partida com suas habilidades, fazendo a diferença no time. Um torcedor do time adversário, não se conformando com o que via, proferiu palavras ofensivas a ela como, “macaca”, “volta pra senzala que lá que é teu lugar”. Sim, isto é Brasil!”, diz a nota.

A CBHb comunicou está investigando o caso.

A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) vem por meio desta afirmar que já está apurando os fatos a respeito das ofensas racistas por parte de torcedores contra jogadoras do time visitante, no jogo entre as equipes de Blumenau x Unip/São Bernardo. A partida que ocorreu no último dia 27 de outubro em Santa Catarina foi pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminina.

A CBHb reitera que repudia todo e qualquer ato de racismo e que levará ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para as devidas providências cabíveis dentro do que rege as leis esportivas.

Foto: Reprodução

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Cortes e a saúde

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As informações de que cortes serão feitos na gestão de Flávio Dino (PCdoB) já vem ganhando forma. O primeiro corte oficial saiu no Diário do Estado, em 30 de outubro. O secretário de Saúde, Carlos Lula, determinou a “redução do teto de despesas de prestação de serviços assistenciais da rede estadual de saúde”. Na prática, as unidades gestoras que mantêm contrato de trabalho com médicos passarão a receber repasse menor referente ao pagamento de plantão. Os médicos já reclamam da situação e assim como zeram na semana passada – ao reclamarem de atrasos salariais – podem sinalizar para cruzar os braços.

Mesmo com essa indicação clara de cortes em vencimentos, o secretário Carlos Lula garante que a intenção na portaria não é reduzir valores de plantão, mas o lucro das empresas que prestam serviço para a rede estadual de saúde.

O que Lula não diz é que não há qualquer artigo na portaria da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que determine redução de lucros e não de pagamentos para prossionais.

E mais: o secretário como advogado sabe que não poderá obrigar qualquer empresa a reduzir seus ganhos simplesmente por não haver previsão legal para isso.

O fato é que Flávio Dino e sua equipe terão de fazer os cortes – não para evitar o pior em uma crise anunciada pelo comunista – para acertar o rombo financeiro que o governador causou nas contas públicas nos últimos quatro anos.

Rombo que pode ser visto no decit primário que chegou quase a R$ 1 bilhão, em 2017, uma folha de pessoal inchada que leva quase 43% do orçamento, empréstimos que somaram mais de R$ 1 bilhão e que as parcelas pagas levam um percentual elevado do orçamento mensal, sem falar em outros gastos elevados com alugueis de carros, alugueis camaradas e alugueis de aeronaves.

E para fechar as contas, o preço a ser pago cairá no colo dos servidores e funcionários do governo estadual.

Mais cortes

Os cortes nas contas do Estado refletirão nos salários dos servidores públicos. Se nos últimos quase quatro anos não foi dado reajuste salarial, com o quadro financeiro do Estado, a previsão é de que continuará assim.

Professores, policiais civis e os militares também (que foram exceção quanto a reajuste de salário) e funcionários da administração de forma em geral deverão amargar a estagnação de seus vencimentos.

O arrocho deverá ser percebido também nas condições de trabalho. Nas unidades de saúde, por exemplo, o material deve ficar ainda mais escasso do que já se tem conhecimento.

O que mudou?

O mais interessante na medida – certamente tardia do governador – determinando cortes em torno de 30%, é que ela vai de encontro ao que Flávio Dino dizia em sua campanha eleitoral.

Em setembro, no auge do período de eleitoral, o comunista pedia votos para seus candidatos ao Senado dizendo que 2019 seria um ano melhor.

“A conjuntura no ano que vem vai estar melhor para o país. A gente vai poder fazer mais, qualquer que seja a circunstância”, disse Dino, que em menos de dois meses muda de ideia e prega a crise.

Estado Maior

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Desesperado, Sampaio tem que vencer o Goiás

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O Sampaio joga hoje mais uma cartada decisiva no Campeonato Brasileiro Série B. O duelo será contra o Goiás, às 19h (horário local) em Goiânia.

Como tem sido nas três últimas rodadas quando foi derrotado, o time maranhense tem que vencer para continuar vivo em busca de um milagre na competição.

Com 32 pontos, o Sampaio tem que vencer o Goiás e os outros três jogos que ainda tem pela frente e torcer por uma combinações de resultados para se livrar do rebaixamento.

Mesmo que perca para o Goiás e o CRB vença o Juventude, em Maceió, o Sampaio ainda não cairá nesta rodada. Mas esta é uma hipótese que o Sampaio não pode nem imaginar deixar acontecer.

O Sampaio deve esquecer os outros resultados. Primeiro tem que fazer a sua obrigação que é vencer e depois aguardar pelos outros resultados para fazer as contas. É preciso mudar, arriscar, ir prá cima. Tem que pelo menos tentar.

É possível? É o que vamos ver quando a bola rolar….

Tudo sobre Goiás e Sampaio você acompanha pela Rádio Mirante AM.

Foto: Lucas Almeida

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