Edilázio repudia decreto editado por Flávio Dino

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O deputado estadual Edilázio Júnior (PSD) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão de hoje para criticar o decreto baixado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) contra o “Escola Sem Partido” na educação estadual.

Para o parlamentar, a intenção do comunista com o decreto é tão somente tentar criar uma pauta nacional de contraponto ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

“Flávio Dino está terminando o quarto ano de mandato, por que ele não fez isso antes? Ele só fez depois de Bolsonaro ganhar a eleição. Isso porque um das bandeiras do presidente eleito é a Escola Sem Partido”, disse.

De acordo com Edilázio, a proposta do presidente eleito é a mais consistente e saudável para a criança que está em sala de aula, uma vez que há no país uma divisão com extremismo entre militantes políticos de direita e de esquerda.

“Escola sem partido é algo de extrema importância no momento político que o país vem enfrentando, tanto pela esquerda que vem batendo muito forte e também pela direita, esses dois extremismos que o país vem enfrentando hoje. Precisamos educar essas crianças sem esses extremismos”, enfatizou.

“Criança tem de ir para a escola para estudar Português, Química, Física, Matemática. Não tem que ir para a escola para professor, que é sindicalizado, estar dando aula e falando que a esquerda é melhor por isso, por isso e por isso. Que a Lei Rouanet é importante por isso, por isso e por isso. Ou ter um professor de direita dizendo que tem que ter arma, que tem que ter isso, que é importante por isso ou por aquilo. Uma criança hoje com 10  anos de idade, tem mais informações do que nós quando tínhamos 16, 17 anos, por conta das redes sociais, do celular, da internet a que todos têm fácil acesso. Então vamos deixar as nossas crianças, os nossos jovens na escola para aprender didática. Aprender as matérias para o Enem e deixar a política para fora da sala de aula”, completou.

Ele lembrou que o presidente eleito tem ignorado as provocações de Flávio Dino e classificou o decreto do maranhense de inconstitucional.

“O governador do Maranhão quer entrar numa disputa de bate-boca, mas o presidente eleito tem se saído muito bem”, finalizou.

Foto: Kristiano Simas/Agência Assembleia

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