Marcelo Tavares ainda não definiu destino em 2019

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O deputado eleito Marcelo Tavares (PSB) foi o entrevistado desta sexta-feira (23), no Ponto Final por Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM. Eleito para o 4º mandato com 48.269 votos e atualmente no comando da Casa Civil, Marcelo Tavares disse que ainda não conversou com o governador Flávio Dino sobre o seu destino em 2019.

“Nós não conversamos sobre 2019 ainda. Eu fui convidado pelo governador para concluir algumas etapas no atual governo. Se for convidado será uma honra participar novamente do governo, mas se tiver que ficar na Assembleia me honra muito o trabalho no Legislativo, mas ainda não conversamos sobre 2019, mas onde estiver que ficar estarei muito motivado, pois sempre busco fazer o melhor onde quer que eu esteja”, explicou.

Marcelo Tavares diz não ver como inconveniente o fato de ter sido eleito deputado e ter que assumir cargo no Executivo. “Eu não vejo nenhuma dificuldade nisso. Quando eu faço campanha, eu não faço campanha isolada. Todo mundo sabe o grupo político que eu pertenço e as bandeiras e políticas públicas que defendemos como Escola Digna, Mais Asfalto, Diques da Produção. Então se essa proposta é vencedora, o eleitor não vê que é algo anormal que eu possa integrar o governo. O meu eleitor não vê como estranho e difícil para explicar o fato de decidir defender as políticas públicas que defendemos durante a campanha eleitoral”.

Eleito com expressiva votação na Baixada Maranhense, Marcelo Tavares destacou a importância do trabalho pela região, mas apontou que é possível ir mais além. “Eu conheço muito bem o Maranhão inteiro, mas infelizmente quando a gente olha o Maranhão inteiro, a Baixada não é a região mais pobre do estado com é dito. A atuação em bloco ou Frente Parlamentar não é nenhuma novidade, mas é muito importante, agora é muito difícil pensar a atuação na Assembleia apenas por bloco ou região é possível ir mais longe. A Baixada nos últimos 4 anos ganhou obras estruturantes e que tenho certeza que vai trazer melhorias para a região como um todo nos próximos anos”.

Marcelo Tavares falou sobre o decreto assinado pelo governador Flávio Dino e que corta gastos com despesas de transportes, diária e passagens aéreas, além de contratos com fornecedores.

“O Maranhão vem sendo um ponto fora da curva em relação a muitos estados brasileiros que estão quebrados. Nós estamos com três anos seguidos de imensa dificuldade financeira no país e o cenário que nós enxergamos para os próximos anos não é um cenário muito diferente. O que parece que vai acontecer no país é uma busca incessante nos cortes públicos e privatizações. Nós temos que fazer o dever de casa, cortar aquilo que é possível cortar sem comprometer os serviços básicos. O que nós estamos fazendo com esse decreto é melhorar o funcionamento da máquina pública. Estamos tomando as medidas necessárias para que o Estado possa cumprir os seus compromissos como está fazendo até hoje.”, explicou.

Tavares esclareceu a questão do FEPA e afirmou que não houve saque no dinheiro dos aposentados.

“Muita gente diz que foi retirado R$ 1 bilhão do FEPA. O governo não retirou um real do FEPA, eu garanto isso a vocês. Eu vejo isso e não sei se é maldade ou mal informação. Um cidadão comum até pode pensar isso, mas quando eu vejo um deputado estadual falar isso, eu lamento muito. Este governo não é responsável pela linha de déficit do FEPA. Não há um único real utilizado do FEPA que não tenha sido para pagar aposentadorias e pensões. Todos s recurso do FEPA, neste governo e em outros governos sempre foi utilizado para pagamento dos aposentados. É necessário dizer que o FEPA não paga todos os aposentados. O FEPA só paga os aposentados a partir de 1998, pois antes disso quem paga é o tesouro. O Ministério Público vai ver isso e nós estamos fazendo o nosso trabalho para não colocar em risco o pagamento dos aposentados”.

O deputado finalizou comentando a relação que o governo Flávio Dino deverá ter em relação ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

“Eu não vejo tanta dificuldade, o governador Flávio Dino tem políticas claras e não faz política pessoal contra ninguém. A questão institucional, o governador sabe fazer a diferença e tanto é verdade que os governadores do Nordeste já pediram audiência com o presidente da República. O governador tem a noção exata do seu papel institucional e espera que o presidente Jair Bolsonaro também possa pensar assim”, finalizou.

Foto: Zeca Soares

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