Moto bate o Pinheiro e segue 100% no Maranhense

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O Moto venceu o Pinheiro por 2 a 1, no Estádio Costa Rodrigues, em Pinheiro em partida válida ainda pela primeira rodada do Campeonato Maranhense.

Com a vitória, o Moto mantém 100% de aproveitamento e divide a liderança com o Sampaio com 6 pontos ganhos.

O time rubro-negro foi melhor no primeiro tempo e abriu o placar logo a 5 minutos com Lucas Dias em cobrança de escanteio. O Moto ainda teve boas chances de ampliar na primeira etapa mas não fez.

No segundo tempo, o Pinheiro foi em busca do empate, enquanto o Moto buscava os contra-ataques. De tanto tentar, o Pinheiro empatou num belo gol de falta de Vinícius Paquetá, aos 38 minutos.

A partida se encaminhava para o empate quando o Moto conseguiu o gol da vitória aos 50 minutos. Juninho Arcanjo cobra a falta e Danilo Galvão sobe para colocar o Moto na frente e marcar o seu primeiro gol no Papão.

O Moto volta a jogar na quinta-feira (31), às 15h30, contra o Santa Quitéria, em São Mateus. O Pinheiro pega o Cordino, às 19h, no Estádio costa Rodrigues.

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Conferências destacam a preservação da cultura

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Os dois dias, sexta-feira (25) e sábado (26), da Assembleia IOV América, aberta oficialmente nesta quinta-feira (24), pelo prefeito Luis Fernando Silva, foram marcados por uma intensa discussão sobre a preservação da cultura como fomentador de arte dos povos. A Assembleia, que acontece pela primeira vez no Brasil, está sendo realizada no prédio do IFMA, em São José de Ribamar.

O evento tem como objetivo, discutir mecanismo de proteção, preservação e promoção de formas de atuação e ampliação da arte popular e cultura folclórica como elementos do Patrimônio Cultural Imaterial. O representante da IOV Brasil, Clerton Vieira, falou sobre o futuro como forma de preservar o passado, segundo ele é necessário discutir e reinventar estratégias que busquem a preservação da história.

“Estamos discutindo a cultura como o alicerce das políticas, pois somente com um olhar sensível é que teremos como traçar planos de ação que colaborem como incremento dos povos do mundo inteiro”, disse o conferencista.

Também participa da assembleia a coordenadora de cultura da UNESCO Brasil, Isabel de Freitas Paula, além de representantes das culturas populares da América do Sul, América do Norte e América Central, a exemplo do Paraguai, México, Canadá, Argentina, Peru, Chile, Honduras, Paraguai, Uruguai, entre outros.

O evento conta com tradução simultânea nos idiomas Inglês e Espanhol, além da língua portuguesa e segue até este domingo (27). A programação será encerrada com o plantio de árvores no Parque da Cidade, simbolizando a participação de cada membro.

Foto: Divulgação

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A fragilidade técnica do ‘novo’ Sampaio

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Nem é mais necessário esperar alguns jogos para que se possa falar da fragilidade técnica do “novo” time do Sampaio. Essa talvez seja a equipe mais fraca que o Tricolor formou nos últimos anos.

Não podemos tomar como parâmetro as duas vitórias pelo Campeonato Maranhense que tem um nível bem abaixo das competições nacionais, mas ao comparar o que vimos com as equipes que disputam a Copa do Nordeste é que vem a preocupação.

Contra o Ceará foi aquele passeio que vimos e é melhor até não falar mais sobre aquele dia.

Mas a preocupação veio à tona novamente pelo que vimos diante do Confiança. O resultado foi ruim, pois empatar em casa nunca é bom, mas chama a atenção o baixo desempenho da equipe.

Depois de um primeiro tempo sofrível, o Sampaio foi melhorzinho na etapa final, mas longe ainda de ser aquela equipe à altura do time que estamos acostumados a ver.

Não acho que é apenas por conta de estarmos início da temporada. É que é visível a fragilidade técnica do elenco. Com o rebaixamento e a perda de recursos, o Sampaio teve que encarar uma outra realidade financeira e montou o time que foi possível montar.

Quero estar errado, mas dificilmente esse time chega a lugar algum. Ou buscam reforços que qualifiquem melhor a equipe, ou do contrário o Sampaio será somente isso em 2019.

Que fiquem tranquilos os “apaixonados”. Se eu estiver errado, o tempo vai mostrar… E eu reconhecerei…

Foto: Lucas Almeida

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A Venezuela num abismo

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Por José Sarney

Estamos assistindo à situação trágica e triste da Venezuela. Não é com satisfação que invoco ter sido a primeira voz a levantar-se no Brasil, em discurso no Senado, contra os atos ditatoriais iniciais de Hugo Chávez, fechando rádios e televisões, começando o esmagamento da democracia.

A começar pela falsidade de chamar o seu movimento de “democracia socialista bolivariana”, uma vez que Bolívar morreu em 1828, sua luta era contra as monarquias e a favor da implantação de repúblicas na América do Sul — e a palavra socialismo aparece pela primeira vez nas enciclopédias em 1838, dez anos após à morte do Libertador. A escalada para a morte do estado de direito venezuelano prosseguiu com a prisão dos líderes oposicionistas, lembremos Lopez e Ledezma e suas heróicas mulheres Lilian e Mitzy correndo o mundo para sua libertação.

Felipe González, ex-primeiro-ministro da Espanha, meu amigo, com uma carta minha de solidariedade, foi à Venezuela para integrar-se aos protestos contra a ditadura que ali se implantava. Tragédia maior estava por ocorrer: Chávez, que rejubilava-se de ficar no governo até 2013, morre, e o substitui essa figura bizarra e grotesca de Maduro. Chávez tinha um objetivo, que ele resumia no seu lema “pátria, socialismo ou morte”, e em querer que a Venezuela se tornasse potência militar do continente. Nos tempos áureos do petróleo de preços altíssimos, compra 60 bilhões de dólares de armas, mais de 160 caças russos, 600 mil bombas guiadas por GPS, estações de radar chinesas ultra-sofisticadas, 138 navios, 15 submarinos, 100 mil rifles AK-103, distribuídos às milícias, e o direito de produzi-los.

Perguntava eu no Senado, àquele tempo: “Já que habitamos um continente pacífico, armar-se desta maneira contra quem? Para quem? Com que objetivo?” Evidentemente que tamanho poderio militar colocava o Brasil numa situação de inferioridade no continente e vulnerável em sua soberania. Denunciei que seu objetivo era retomar o território de Essequibo da Guiana — questão de limites da qual o Brasil participou e em que perdeu, no laudo do Rei da Itália, a parte do nosso território que levava nossa fronteira à bacia do rio Essequibo. Logo, uma guerra dessa natureza, que agora Maduro confessa ser um de seus objetivos, nos oferece uma visão do perigo que representa para nós uma ditadura dessas na Venezuela.

Chávez ainda dizia “a revolução na Venezuela é pacífica, mas não desprovida de armas”,o que se inspirava na frase de Lenine quando afirmou, na revolução de 1917 com o partido único: “Camaradas, agora não necessitamos de oposição: é melhor discutir com os rifles.”

Não deixemos passar essa oportunidade: o continente, bem como todas as nações civilizadas, deve se unir para encontrar uma solução pacífica para retirar a Venezuela dessa ditadura cruel e restituir o estado de direito ao país, que está à beira de uma guerra civil e vive uma catástrofe humanitária.

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