Adriano Sarney critica ‘omissão’ da Carta Capital

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV), criticou, nas redes sociais, a Revista Carta Capital que o entrevistou esta semana e trouxe na capa ampla reportagem sobre o governador Flávio Dino (PCdoB).

Segundo Adriano, a Carta Capital “omitiu” trecho importante de sua entrevista onde afirma que o Governo do Maranhão gasta R$ 7 milhões com a imprensa nacional.

“A revista Carta Capital vendeu a sua capa para Flávio Dino, dinheiro provavelmente pago com o dinheiro dos maranhenses. Me entrevistaram e omitiram a parte em que digo que o governo gasta R$ 7 milhões com a imprensa nacional! A omissão é confissão?”, disse.

Veja na íntegra a entrevista de Adiano Sarney à Carta Capital:

Carta Capital – Como o senhor descreve a gestão de Flávio Dino?

Adriano Sarney – Péssima, quebrou o estado e a economia maranhense. Enquanto o PIB do Maranhão crescia mais do que a média nacional, hoje cai mais do que a de outros estados. O número de pessoas vivendo na extrema pobreza aumentou em mais de 300 mil. Todas as áreas do governo sofrem com o descaso. Por exemplo, sacou mais de R$ 1 bi do Fundo dos Aposentados estaduais e R$ 150 milhões de recursos federais do Porto do Itaqui, hospitais foram fechados, delegacias sucateadas, etc. Mas na área de comunicação vemos um gasto de R$ 80 milhões anuais, dos quais R$ 7 milhões para comunicação institucional a nível nacional.

Carta Capital – As declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre os paraíbas o incomoda? O que acha dos confrontos entre o governador e o presidente?

Adriano Sarney – Não sou complexado, sou nordestino e maranhense com muito orgulho. Acho esse confronto péssimo para o estado. Um conflito puramente ideológico, cujo único interesse do Flávio Dino é o de se promover a nível nacional.

Carta Capital – Por que o senhor não usa o sobrenome da família? Teme a rejeição?

Adriano Sarney – Não temo rejeição. Uso apenas meu primeiro nome para imprimir minha própria marca. Sou economista, administrador, nunca precisei de emprego público. Meu primeiro cargo público foi pelo voto popular em 2014 e já na oposição ao governo do PCdoB. Nunca fiz parte de qualquer governo e tenho pensamentos próprios.

Carta Capital – O senhor pretende ser candidato a prefeito de São Luís?

Adriano Sarney – Meu partido quer lançar minha pré-candidatura. Estou estudando os números de São Luís e como posso fazer para reverter a situação caótica que se encontra a capital.

Carta Capital – O senhor reclama de perseguição do governador? Pode ser mais específico?

Adriano Sarney – Há quase cinco anos como deputado estadual o governo nunca pagou nenhuma de minhas emendas parlamentares, recursos que iriam para o hospital do câncer e da criança, para segurança, cultura, educação, etc.

Carta Capital – O governador é bem avaliado no estado e fora. O senhor acha que o Sudeste tem uma percepção equivocada de Flávio Dino?

Adriano Sarney – Primeiro, acho que a avaliação de Flávio Dino está caindo drasticamente no Maranhão nesse segundo mandato, pois a realidade dos fatos estão batendo na porta. Tenho acompanhado o esforço dele em tentar passar uma boa imagem para fora do estado. O trabalho de marketing e os recursos de mais de R$ 7 milhões anuais do povo maranhense para agências nacionais de propaganda tem surtido efeito, apesar de passar uma imagem distorcida da realidade.

Foto: Reprodução / Twitter

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