Fórum debate mais acessibilidade no esporte

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Visando promover o diálogo entre as pessoas que atuam na área do paradesporto, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel), realizou nesta terça-feira (18), o ‘I Fórum Maranhense do Paradesporto Escolar’, no auditório Neiva Moreira, localizado no Complexo de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema).
O fórum faz parte de um Plano de Ações da Sedel e teve como objetivo construir novas estratégias, a partir de discussões e articulações, com integrantes do processo de atendimento à pessoa com deficiência, com especial atenção às instituições escolares. O modelo aplicado fomenta e estimula a participação de estudantes nas práticas de atividades esportivas. Além disso, a mobilização contribuirá para a descoberta de talentos esportivos, para a renovação no esporte paralímpico.

Para o secretário de Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira, o ‘I Fórum Maranhense do Paradesporto Escolar’, foi o momento de disseminar os conhecimentos sobre esporte paralímpico, além da oportunidade de formular ações específicas que contemplem a dimensão inclusiva do esporte escolar.

“Temos que incentivar o diálogo sobre o esporte paraolímpico dentro das escolas, para que alunos com deficiência não fiquem excluídos das atividades. Por esse motivo, neste evento, reunimos os profissionais que trabalham com paradesporto ou que pretendem trabalhar, para uma troca de conhecimento, ampliando , cada vez mais, o processo de inclusão, uma das determinações do governador Flavio Dino”, ressaltou Rogério Cafeteira.

A coordenadora geral do Paradesporto Escolar, Rosana Motta, disse que antes da realização do fórum, a Sedel entrou em contato com entidades que trabalham com pessoas com deficiência, para uma avaliação das principais necessidades.

“Em cima de algumas dificuldades apontadas por essas entidades, a gente pensou no fórum como um momento inicial de discussão do paradesporto, de sensibilização do professor de educação física dentro das escolas públicas do estado e do município. Esperamos que todos que tenham participado tenham compreendido a importância do paradesporto dentro das escolas”, afirmou a coordenadora geral Paradesporto Escolar.

Quem esteve acompanhando o treinador Bernado Carvalho, foi o atleta Bruno Vinícius, de 20 anos, que pratica parakaraté ha mais de 2 anos, no Projeto Social no município da Raposa. O atleta disse se sentir um exemplo para outras pessoas que possuem deficiência.

“Me vejo como um exemplo para as outras pessoas, para que elas saibam que é possível praticar esporte, mesmo possuindo uma deficiência e que isso não me limita, muito pelo contrário, só contribuiu para que eu tenha mais disciplina”, falou.

O treinador Bernado Carvalho, disse que parakaraté ainda é considerada uma modalidade nova dentro do estado, mas com os incentivos certos o esporte pode ser disseminado.

“É um desafio trabalhar com o paradesporto dentro do estado, mas vejo o esforço da Sedel em colocar em pauta este assunto. Quando se trabalha com o paradesporto, se trabalha também autoestima do atleta, e não há satisfação maior do que ver a evolução de cada um deles.

Durante o ‘I Fórum Maranhense do Paradesporto Escolar’ foram realizadas palestras e mesas redondas ao longo do dia. Entre as temáticas discutidas estão: o Esporte Paralímpico; História e Estrutura; Acessibilidade Aplicada – Da ética verbal à acessibilidade atitudinal; Tipos de Deficiência Elegíveis; Aspectos Gerais da Classificação Funcional Esportiva e a Atual Situação do Paradesporto no Maranhão.

I Festival do Paradesporto Escolar

Ainda como parte da programação do Paradesporto, nesta quarta -feira a Sedel realizará O ‘I Festival do Paradesporto Escolar’, que acontece no Complexo Esportivo Canhoteiro, a partir das 8h da manhã. O evento tem como objetivo oferecer vivencias dos jogos Paradesportivos, para crianças e jovens com deficiência ou mobilidade reduzidas.

Até ao meio-dia as modalidades serão apresentadas em forma de estações distribuídas nos Ginásios e estacionamento do Canhoteiro, onde simultaneamente, coordenadores e professores estarão promovendo atividades dos esportes incluídos no PARAJEMS.

Fotos: Handson Chagas

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Projeto de Lei garante mais acessibilidade

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WellingtondoCursoO deputado estadual Wellington do Curso (PP), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, apresentou mais uma proposição em defesa das minorias.

Dessa vez, o deputado Wellington apresentou Projeto de Lei que institui a Política de Compromisso com as Condições de Acessibilidade em calçadas e vias públicas, com o objetivo de promover inclusão social das pessoas com deficiência.

Para o parlamentar, a acessibilidade ainda está distante de ser a realidade, o que, para ele, precisa ser alterado urgentemente, tendo em vista a necessidade de se garantir a plena inclusão.

“Diariamente, presenciamos os inúmeros transtornos enfrentadas pelas pessoas com deficiência. Não são raras as vezes em que as pessoas encontram dificuldades de locomoção para terem acesso aos prédios públicos. Exemplo disso já foi comprovado, inclusive, por nós. Quando realizamos a audiência pública que debateu sobre a Lei N.º 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), foi possível identificar, realisticamente, as dificuldades que a ausência de uma rampa, por exemplo, ocasiona. Para nós, são coisas simples: uma placa em braille, presença de intérpretes, sinalização sonora, rampas acessíveis…Coisas ‘simples’, mas que quando ausentes tornam a locomoção como algo tão complexo que chega ao ponto de ferir a própria dignidade humana.”, afirmou.

O Projeto do deputado Wellington vai ao encontro de proposições já antes apresentadas por ele, ao cobrar mais acessibilidade na Assembleia Legislativa.

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Luta por acessibilidade

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SarneyFilho
A Bancada do Partido Verde votou  pela aprovação do Projeto de Lei 7699/2006, que cria a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. O projeto prevê  diversas garantias e direitos às  pessoas com deficiência física. O líder do PV, deputado Sarney Filho, encaminhou a votação, defendendo o projeto na forma do substitutivo da relatora, deputada Mara Gabrilli, do PSDB-SP.

“Como líder do Partido Verde, eu tive a oportunidade de encaminhar essa votação e graças a Deus a aprovação foi por unanimidade. E agora nós temos uma lei que vai garantir acessibilidade aos portadores de deficiência. Quero também ressaltar que o projeto é fruto de um deputado do nosso Partido, deputado Leonardo Mattos, que foi um deputado que tinha deficiência e ele a partir daí começou uma grande luta aqui, foi um dos primeiros deputados. Então, o nosso partido, o Partido Verde, e eu, pessoalmente, estamos há muito tempo engajados nessa luta pela acessibilidade, pela igualdade das pessoas com deficiência”.

Em 2013, a Câmara aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar 277/2005, do ex-deputado Leonardo Mattos, do PV de Minas Gerais, que concede aposentadoria especial para pessoas com deficiência.

Para Sarney Filho, a Lei de Inclusão é um avanço para garantir a dignidade de quem sempre viveu à margem, e sempre precisou lutar em dobro para ter seu espaço respeitado. O parlamentar lembrou ainda que a defesa dos portadores de deficiência é uma bandeira histórica do Partido Verde.

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Acessibilidade no transporte

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RobertoCostadep

Nesta quarta-feira (3) data em que termina o prazo para que as empresas de ônibus, em todo o Brasil, tornem a frota totalmente acessível aos deficientes físicos, o deputado estadual Roberto Costa (PMDB) destacou o tema na tribuna da Assembleia Legislativa. O deputado tratou a falta de acessibilidade como um ponto crítico de São Luís, quando disse que a expectativa era de que a capital fosse referência para todo o estado.

Da frota que circula na capital, apenas 30% dos ônibus estariam adaptados, o que segundo o parlamentar é o retrato das gestões municipais responsáveis pela falência do atual sistema de transporte público em São Luís.

Além de abordar a falta de acessibilidade, Costa aproveitou o assunto para falar sobre a precariedade do transporte público em São Luís. “Desrespeito não só com os deficientes, mas com toda a população que precisa do sistema, as passagens caras não resultam em qualidade do serviço; o que presenciamos é a crise que se instalou na Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, alvo de intervenção do Ministério Público Estadual. O que esperamos é a licitação prometida para que o sistema possa atender às necessidades da população oferecendo um transporte de qualidade e acessível a todos”, enfatizou.

Roberto Costa finalizou pedindo que a Casa ampliasse o debate sobre o assunto não só para tentar melhorar a prestação do serviço, mas para garantir a acessibilidade em São Luís e grandes cidades do interior, a exemplo de Bacabal e Imperatriz.

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