Investimentos em saúde

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A governadora Roseana Sarney se reuniucom o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para discutir sobre mais investimentos para o setor no Maranhão e sobre os avanços do Programa Saúde é Vida. No encontro, ocorrido na tarde desta segunda-feira (22), no Palácio dos Leões, o ministro anunciou incremento imediato no valor de R$ 60 milhões para as áreas de média e alta complexidade e de R$ 200 milhões ao ano para a de atenção básica.

Roseana Sarney ressaltou que a reunião foi positiva, pois o ministro teve a oportunidade de conhecer mais de perto a realidade do Maranhão na área da saúde. “Apresentamos ao ministro detalhes do programa Saúde é Vida, com os novos hospitais que estão ficando prontos, com o atendimento de qualidade que estamos dando ao povo do Maranhão e também com a tecnologia que estamos implantando na área de saúde. Ficamos de intensificar a parceria com o Ministério da Saúde para que se possa fazer um atendimento melhor ainda”, afirmou a governadora.

O ministro destacou a parceria de trabalho com o Governo do Estado. “Nesta semana vamos acrescentar ao Fundo Estadual da Saúde mais R$ 60 milhões, por meio de recursos para média e alta complexidade, recursos para exames, cirurgias, a parte da Rede Cegonha, rede de urgência e emergência, investir um valor maior para leitos de UTI, o que vai ajudar ainda mais esse esforço de montar a rede de saúde no Maranhão, o que está sendo feito com a parceria com o Governo do Estado”, declarou Padilha, que antes, no Hotel Luzeiros,apresentou aos prefeitos e gestores municipais o Programa Mais Médicos.

Padilha assinalou ainda que o Maranhão passa a contar com mais recursos destinados para atenção básica. “A presidenta Dilma (Rousseff) acabou de anunciar um aumento no piso destinado à atenção básica, e no Maranhão esse valor será de R$ 200 milhões, esse repasse é fundo a fundo para ajudar no custeio e manutenção das equipes”, declarou.

Também presentes oministro do Turismo, Gastão Vieira; os senadores José Sarney, Edison Lobão Filho e João Alberto; os deputados federais Sétimo Waquim e Sarney Filho, e os secretários estaduais Ricardo Murad (Saúde) e João Guilherme Abreu (chefe da Casa Civil).

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Mais recursos

A governadora Roseana afirmou que também apresentou solicitações de melhoria de recursospara o estado. “Falamos ao ministro sobre a melhoria do teto da Saúde, já que o Maranhãopossui a menor renda per capita do país, sendo de R$ 127,00,enquanto que no Brasil a média per capita para a saúde é de R$ 170,00”.

Ela ressaltou que a vinda do ministro a São Luís foi importante, ainda, para que os prefeitos possam conhecer o programaMais Médicos do Governo Federal e firmar parcerias. “Essa troca de informações e de interesses é fundamental e a partir de então se formula uma parceria que beneficia não só os municípios, como o Estado e a União e também a classe médica, que passa a conhecer mais o programa”, declarou ela.

O ministro Padilha destacou que o encontro coma governadora Roseana foi importante para fortalecer a relação entre os governos federal e estadual. “Essa relação é fundamental e se fortalece nas várias áreas, inclusive com recursos para infraestrutura, pois com o Programa Mais Médicosestamos reformando, ampliando e construindo mais 540 unidades de saúde nos municípios para ter estrutura para receber esses profissionais que irão atuar nas unidades”.

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Famem

O presidente da Federação dos Municípios dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, participou nesta segunda-feira (22) de reunião de trabalho com prefeitos e prefeitas maranhenses e na qual também esteve presente o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Na ocasião, ele elogiou a implantação do programa Mais Médicos e defendeu a tese de que a iniciativa, além de ampliar a presença de médicos em regiões mais carentes, também ofereça a estes profissionais melhores condições de trabalho.

“O que se percebe em vários municípios maranhenses é que o médico, muita das vezes, recusa uma proposta de trabalho através do PSF, por exemplo, porque não possui as condições necessárias para trabalhar. Todos nós, prefeitos e prefeitas do Maranhão, esperamos que o programa também funcione como ferramenta para mudar este cenário, fomentando parcerias que resultem em recursos para que os municípios possam investir mais na infraestrutura e custeio das unidades de saúde”, afirmou Cutrim.

De acordo com o presidente da Famem, o pacto federativo injusto entre União e Municípios penaliza prefeitos e prefeitas que, mensalmente, têm que arcar com a maior fatia de recursos para custear ações federais, como é o caso do Programa Saúde da Família. “Só para se ter uma ideia, uma equipe de PSF custa, em média, cerca de R$ 40 mil. O Governo Federal, o ente mais forte financeiramente, repassa aos municípios entre R$ 8 mil a R$ 10 mil. E o município, o ente mais fraco, é obrigado a custear o restante. É necessário que o Governo Federal também reveja este subfinanciamento dos programas federais na área da saúde”, completou.

O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, defendeu o posicionamento do presidente da entidade municipalista que, segundo ele, reflete o pensamento dos prefeitos e prefeitas do Estado. “O programa Mais Médicos é muito bom, mas também é necessário oferecer a estes profissionais condições de trabalho. Se uma coisa estiver totalmente casada com a outra, não restam dúvidas de que a iniciativa contribuirá para melhorar, cada vez mais, o setor da saúde do Maranhão.

Fotos: Antônio Martins e Silas Serra

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