Pedrosa critica violência no governo Dino

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Advogado Antônio Pedrosa
Advogado Antônio Pedrosa

O advogado Luís Antônio Pedrosa que é membro da comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA) criticou os dados divulgados pelo governo do Maranhão sobre a Segurança Pública.

Ele aponta índices crescentes levando-se em consideração os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

“O governo Dino continua se embananando com números da Segurança Púbica. Se consideramos índices onde não incide a ampliação da base de dados e o conceito de MVI (Mortes Violentas Intencionais), usado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ainda temos problemas”, disse.

Segundo Pedrosa, o Anuário traz índices de alguns delitos que ocorreram somente na Capital, como tráfico de entorpecentes, uso e porte de entorpecentes, roubo e furto de veículos e latrocínio. Nesses tipos penais não há que se alegar conceito envolvendo mortes e a inclusão de outros municípios, porque nesses casos não existe a ocorrência de mortes e os dados são homogêneos referentes a São Luís apenas.

Vejam só os dados que Pedrosa aponta: “De 2014 para 2015 houve uma variação de crescimento de 28,8% do tráfico de entorpecente na capital. No uso e porte de entorpecente o crescimento foi de 47,8% no mesmo período. No roubo e Furto de veículo o crescimento foi de 16,6%. O latrocínio em São Luís subiu simplesmente 106,8%”, finalizou.

Resta saber se o governo vai querer contestar as afirmações de Pedrosa.

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Pedrosa sobre Dino

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Pedrosa

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Repercussão negativa

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EntrevistaAMA fuga do candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, da entrevista que deveria conceder ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM no sábado, repercutiu negativamente entre os seus adversários na disputa.

Ouvidos ontem por O Estado, os candidatos Lobão Filho (PMDB), da coligação “Pra Frente, Maranhão”, Saulo Arcangeli (PSTU), Josivaldo Correa (PCB) e Antonio Pedrosa (PSol) condenaram a omissão do comunista – líder de intenções de votos em todas pesquisas divulgadas até aqui – do debate eleitoral. Eles veem a postura do candidato como estratégia de campanha. O candidato Zeluís Lago (PPL) não foi encontrado pela reportagem até o fechamento desta edição.

“Eu participarei de todos os debates e entrevistas organizados pela mídia. Creio que quem decide se ausentar desrespeita, agride a democracia. Pois essas atividades são importantes para esclarecer o eleitor sobre as propostas e projetos dos candidatos. Negar ao eleitor essa possibilidade é uma atitude antidemocrática”, opinou Lobão Filho.

Para Arcangeli, Flávio Dino tinha o dever de explicar ao povo do Maranhão suas “contradições” e “opções” por um leque de alianças com pessoas historicamente ligadas ao grupo comandado no estado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), mas que voltaram-se contra a peemedebista.

Arcangeli destacou que, mesmo alegando, agora, não concordar com as regras, o comunista deveria participar da entrevista, já que elas foram discutidas e acertadas antecipadamente com os candidatos ou seus representantes.

“Acho que ele tem que enfrentar e não fugir do debate, mesmo alegando não concordar com as regras, que foram acertadas previamente com os candidatos. Explicar e defender suas posições e contradições, principalmente sobre suas opções por um leque amplo de alianças com provenientes da oligarquia Sarney”, declarou.

Incoerência – Josivaldo Correa ironizou a postura de Dino. Segundo ele, fugir da entrevista foi o melhor que o candidato poderia ter feito. “Como explicar tantas incoerências nas alianças eleitorais?”, questionou.

E lamentou que o tempo de 1h30 abdicado por Flávio Dino não tenha sido dado a ele próprio. “Uma pena que não me deram este tempo para fazer chegar nossas propostas ao nosso eleitorado. Não esperava isso de quem quer governar o nosso estado”, completou.

O advogado Antonio Pedrosa afirmou que Dino não pode se esconder da crítica. “Achei estranho o advogado da coligação de Flávio Dino mencionar meu nome como tendo supostamente atacado Flávio Dino, a ponto de reivindicar direito de resposta. Não é crível que a expectativa de Flávio seja ficar ao abrigo da crítica política. O que dá ensejo a direito de resposta é calúnia, injúria e difamação, o que não houve e jamais haverá, da nossa parte, em relação a qualquer candidato”, comentou.

O Estado

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