Sampaio quer ‘gringos baratos’, mas e a prata de casa?

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Além do choro cansativo que é muito comum nas entrevistas concedida pelo presidente do Sampaio, Sérgio Frota um aspecto chamou muita antenção ontem, durante o anúncio do planejamento e da equipe que começa a temporada 2020.

Sérgio Frota anunciou que vai a Argentina e Uruguai em busca de jogadores das divisões de base e “mais baratos” dos que existem por aqui no Brasil.

Esse é um equívoco sem tamanho e que mostra que o Sampaio não tem qualquer preocupação em formar atletas e trabalhar com o valor maranhense.

Nos últimos anos, o Sampaio esteve cada vez mais em evidência no cenário do futebol, tanto é que despertou a chegada de outras modalidades que hoje fortalecem a imagem do clube. e,bora só empreste a marca e as camisas.

Mesmo com toda essa evidência, o Sampaio não aproveitou a onda para estruturar e profissionalizar as suas divisões de base e por este motivo poucos ou quase nenhum atleta revelou.

Buscar atletas de base, mais baratos no exterior ou mesmo fora do Maranhão é algo de uma burrice sem tamanho, pois é daqui do nosso estado que saem grandes jogadores do futebol brasileiro e mundial.

Ter “estrangeiros” no elenco é muitas vezes marketing para o clube, mas até para isso precisa ter competência. Digo isso porque vocês devem estar lembrados do fracasso que foi a passagem de Petkovic no Sampaio.

É urgente que o Sampaio olhe para a sua base e para os atletas maranhenses, estes sim são capazes de diminuir os gastos dos dirigentes, pois se servem para o mundo afora porque não servem para o Sampaio?

Fica a pergunta.

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Eliziane quer ouvir ministros sobre acordo com EUA

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A senadora Eliziane Gama (PPS-MA) está acompanhar todas as informações sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Brasil/EUA que garante o uso comercial da Base de Alcântara, no Maranhão.

Neste sentido, Eiziane protocolou nesta terá-feira (19), requerimento pedindo que o Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes e o Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo sejam ouvidos pelo Senado.

“Nós acabamos de protocolar aqui no Senado um requerimento fazendo a convocação do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Fontes e também do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O objetivo do nosso requerimento é ouvir os dois acerca do que foi firmado nos Estados Unidos e estabelece o uso comercial da Base de Alcântara”, disse.

Segundo Eliziane, existem vários questionamentos que necessitam de resposta por parte do governo Bolsonaro.

“Nós trouxemos aqui algumas preocupações. Quais as garantias que serão asseguradas para as comunidades tradicionais? Nós tivemos o remanejamento há 30 anos atrás e muitas ações que poderiam ter sido feitas com essas comunidades, infelizmente não foram feitas. Ao mesmo tempo, quais as compensações sociais para o município de Alcântara que precisa inclusive de muito apoio econômico. São pontos que nós apresentamos, além de qual participação o Governo do Maranhão terá na realização desse acordo. São pontos importantes e que nós precisamos saber a posição do governo e o que que consta neste acordo”, destacou.

Eliziane Gama afirmou que só votará favorável ao acordo caso ele seja bom para o Brasil e ao Maranhão.

“Se for um acordo bom para o Maranhão e o Brasil nós votaremos a favor. Se for um acordo ruim para o Maranhão e o Brasil, nós votaremos contra e vamos trabalhar junto aos demais colegas para que esse acordo não possa passar. Estamos acompanhando passo a passo”, finalizou.

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Brasil e EUA fecham acordo sobre base de Alcântara

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Brasil e Estados Unidos concluíram na semana passada as negociações do novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite o uso comercial da base de Alcântara, no Maranhão. O tema é debatido pelos dois países desde 2000, quando o governo Fernando Henrique Cardoso assinou o acordo, rejeitado na sequência pelo Congresso Nacional. Em entrevista ao Estado, o embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, revelou parte das mudanças no novo texto. Para ele, as negociações reduziram a ingerência americana no Brasil e atenderam, dessa forma, críticas levantadas anteriormente pelo Congresso.

“Essa negociação encerra quase 20 anos em que estamos tentando lançar da base de Alcântara mísseis de maior capacidade, de maior porte e que podem ser utilizados no uso comercial sobretudo de lançamento de satélite”, afirma Amaral. Depois de 2002, quando o AST fracassou no Congresso, o Brasil ensaiou outras vezes uma nova negociação com os EUA, mas as rodadas de conversa sobre o tema deslancharam em maio do ano passado. Os parlamentares brasileiros alegaram nos anos 2000 que o AST fere a soberania nacional.

O acordo de salvaguardas tecnológicas prevê a proteção de conteúdo com tecnologia americana usado no lançamento de foguetes e mísseis a partir da base de Alcântara. Atualmente, 80% do mercado espacial usa tecnologia americana e, portanto, a ausência de um acordo de proteção limita o uso da base brasileira. O texto também é um acordo de não proliferação de tecnologias de uso dual – quando as tecnologias podem ser usadas tanto para fins civis como militares, caso do lançamento de mísseis.

Além dos recursos, o embaixador afirma que o acordo abre portas para uma série de parcerias empresariais no setor e coloca o país, com mais força, no debate sobre cooperação espacial.

“Não se trata de uma simples revisão de linguagem ou redação do acordo de 2000. É um novo acordo, que incorpora cláusulas de outros acordos como o da Índia e o da Nova Zelândia, e sobretudo teve por objetivo atender as críticas feitas no Congresso Nacional e que levaram à rejeição do acordo de 2000.”

O novo acordo não prevê, por exemplo, a segregação de uma área na base de Alcântara, e sim a restrição de acesso. “Não é apenas mudança de linguagem, tem um sentido claro. Segregação é um conceito espacial, como se existisse um pedaço do território cedido ao governo americano. Não é disso que se trata. Teremos em Alcântara um espaço para proteção de tecnologia americana, mas continua sendo espaço de jurisdição brasileira. Não é cessão de território para ninguém, é um espaço que foi transformado em área de acesso restrito”, afirma o embaixador. A entrada é restrita a pessoas credenciadas pelos dois governos ou consulta pelo governo americano ao brasileiro.

“São questões que reduzem substancialmente o caráter unilateral, o caráter intrusivo dos EUA”, diz. “Os americanos terão acesso ao espaço em que estará essa tecnologia mas isso não quer dizer que não teremos qualquer avaliação sobre as pessoas que entram, tudo será decidido de comum acordo.” Também houve redução da ingerência exclusiva americana desde transporte até a guarda e uso tecnologia. O escopo do acordo também ficou mais restrito. Antes, a previsão era de proteção de toda tecnologia usada. Agora, ela é limitada a mísseis, foguetes, artefatos e satélites só quando tiverem tecnologia ou equipamentos americanos.

Uma das questões controvertidas na discussão sobre o acordo é com relação ao uso de recursos obtidos da exploração comercial do lançamento de satélites. Os recursos poderão ser usados em qualquer etapa do Programa Espacial Brasileiro, mas não no desenvolvimento de veículo lançador.

Segundo Amaral, isso ocorre porque parte da política de não proliferação e da legislação americana proíbe os EUA de entrarem em acordos em que, de uma forma ou outra, promova transferência, desenvolvimento de tecnologia ou financiamento do desenvolvimento de foguetes lançadores. Para ele, contudo, a cláusula é inócua, porque nada impede que toda a receita obtida financie o Programa Espacial Brasileiro e o Tesouro Nacional arque só com o desenvolvimento de foguetes lançadores. O novo acordo inclui uma cláusula que estabelece que nada no AST pode prejudicar o desenvolvimento autônomo do programa espacial brasileiro.

“É uma parceria com os Estados Unidos na exploração comercial do centro espacial de Alcântara.” Em razão de sua localização geográfica, é possível economizar até 30% no combustível para lançamento de satélites a partir de Alcântara. O acordo dura um ano e pode ser revisado. As negociações estão concluídas, e o acordo passa por revisão de tradução dos dois lados e última análise jurídica. A ideia dos governos é encerrar os trâmites a tempo de os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump assinarem o acordo no encontro que terão na Casa Branca, em Washington, no próximo dia 19.

Foto: AEB

Estadão

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Tudo começa na falta de investimento na base

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Entra ano e sai ano e falamos a mesma coisa dos nossos times de futebol. e mais uma vez vamos falar da falta de interesse e investimento na base.

Na prática, a impressão que temos é que nossas equipes, principalmente Sampaio, Moto, Maranhão e Imperatriz são equipes ricas e que não tem qualquer dificuldade financeira.

Reclamam a falta de patrocínio, mas gastam aquilo que não tem com a importação de uma enxurrada de jogadores. E sabe porque isto acontece? Exatamente porque não possuem trabalho de fato na base.

E digo que nossas equipes não tem trabalho de base porque trabalho na base é bem diferente do “arranjo” que é feito por aqui na maioria das equipes, principalmente nessas equipes tidas como “grandes” no Maranhão.

Nossas equipes saem por ai buscando um ou outro atleta e monta uma equipe na base em cima da hora disputar uma competição nas diversas faixas etárias. O treinador de fora, quando chega descarta logo a prata da casa e por ai vai.

O resultado de tudo isso podemos ver na Copa São Paulo que é a principal competição de futebol da base no país. Nenhuma das nossas principais equipes estarão lá. E sabe porque isso acontece? Exatamente porque elas não possuem trabalho sério na base.

Nossos clubes precisam profissionalizar as ações na base, criar ou fortalecer as suas escolinhas. Precisam montar uma comissão técnica permanente que trabalhe na formação de atletas a base e consequentemente para a equipe principal.

Identificado o atleta com potencial na base, o clube deve investir nele da mesma forma como acontece nas grandes equipes.

Dessa forma, além de aproveitar o excelente material humano que o Maranhão possui, nossas equipes de fato começarão a gastar menos e a gastar certo.

Sem isso não vejo como o nosso futebol voltar aos seus grandes momentos.

Foto: Site do Sampaio

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Sampaio erra ao não priorizar a sua base

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O Sampaio está anunciando a contratação do meia Marcelinho, de 19 anos, que vem do América-RN. O jogador foi indicado ao clube pelo técnico Francisco Diá.

A contratação desse jogador mostra o total descaso do Sampaio a suas divisões de base. Não estou dizendo que não se trata de um bom jogador, mas que é uma mancada grande do clube não tenho a menor dúvida.

Todos nós sabemos que o Maranhão é um celeiro de bons atletas e que muitos clubes do país levam nossos jogadores de forma gratuita.

Enquanto isso, o Sampaio vai buscar um jogador do América-RN para projetá-lo. E porque não olhar para a sua base e projetar os seus próprios jogadores. O Sampaio até pode e deve “monitorar” o Marcelinho do América-RN, mas deve olhar e buscar os milhares de Marcelinhos que existem no futebol do Maranhão.

Enquanto nossos clubes, principalmente o Sampaio não tiverem um olhar para as suas divisões de base, vamos ver as equipes gastando os recursos que já são poucos. Aos que parece, o S00ampaio vê “negócios” futuro ao trazer o jogador.

É necessário que as nossas equipes olhem mais e valorizem mais a prata de casa, pois temos bons valores e não precisamos buscar nenhuma “promessa” lá fora.

Foto: Fabiano de Oliveira/GloboEsporte.com

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MPF vai investigar acordo com os EUA

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O Ministério Público Federal (MPF/MA) reuniu-se com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Alcântara (STTR), do Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara (Mabe), vereadores do município e lideranças quilombolas para tratar sobre suposto acordo entre Brasil e Estados Unidos que levaria à ampliação da área do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O encontro ocorreu em 7 de julho.

Na ocasião, os representantes informaram que as comunidades quilombolas não foram ouvidas sobre a possibilidade de expansão da base aeroespacial (conforme prevê a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho). Apesar de não possuírem informações concretas sobre o suposto acordo, relataram que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve no município em maio deste ano, onde teria tratado do projeto expansionista no local.

“É de conhecimento dos representantes que os EUA cogitam utilizar uma área de aproximadamente 12.000 ha, na área litorânea do município, em evidente prejuízo às atividades de pesca e ao direito de acesso ao mar das comunidades afetadas. Além disso, a expansão da área traria notáveis prejuízos ao trânsito de pessoas e às áreas de roçado na região”, disse o procurador da República Hilton Araújo de Melo.

Também foi denunciado que as condicionantes estabelecidas ao tempo da instalação da base nunca foram cumpridas, especialmente no que diz respeito ao pagamento das indenizações. Algumas das lideranças presentes afirmaram, ainda, que o empreendimento não possui licenciamento ambiental. Na oportunidade, foi pedido celeridade na conclusão do processo administrativo de titulação da área aos quilombolas, que está parado na câmara de conciliação e arbitragem federal, na Advocacia-Geral da União.

Encaminhamentos – O MPF/MA vai requisitar informações junto ao Ministério da Defesa, à Agência Espacial Brasileira e à Diretoria do CLA sobre o suposto acordo que prevê a expansão da base aérea de Alcântara e pedirá vista da ação civil pública que trata do processo de titulação da área em benefício das comunidades quilombolas de Alcântara. Também será verificado se há no MPF/MA procedimento que investiga suposta ausência de licenciamento ambiental para o empreendimento da base aérea de Alcântara.

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