Goleiro Bruno nega as acusações

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 Em depoimento à Divisão de Homicídios do Rio, o goleiro Bruno negou, na noite desta quarta-feira, as acusações contra ele. Segundo seu advogado Michel Assef Filho, o atleta está estarrecido e afirmou desconhecer os fatos contados em depoimento pelo menor ouvido na terça-feira, que afirmou que o jogador teria dado a ordem “Resolvam o problema”.

Segundo o advogado, o goleiro foi ouvido apenas pelo delegado Felipe Ettore, da DH, que acompanha o inquérito que o acusa de sequestro. Ele ainda deve ser ouvido pela polícia mineira sobre o inquérito que investiga o sumiço de Eliza Samudio.

– Ele respondeu a todas as perguntas, mas se limitou a dizer que desconhece os fatos e não tem nada a dizer sobre o inquérito que está instaurado aqui. Sobre o de Belo Horizonte, vou tomar conhecimento dos autos amanhã – disse Assef.

O advogado disse ainda que o goleiro deverá ser levado para Minas Gerais. Segundo o advogado, o primo morava na casa de Bruno na Barra da Tijuca. Assef não descarta a possibilidade de entrar com um pedido de Habeas Corpus na Justiça do Rio. Ele informou ainda que Bruno deve passar a noite na DH do Rio.

A Polícia Civil do Rio já tinha informado que Bruno e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, seriam ouvidos durante a madrugada de quinta-feira por policiais do Rio e de Minas Gerais. Segundo os agentes, os depoimentos acontecerão em separado.

De acordo com a polícia, os dois devem fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) do Rio na manhã de quinta-feira. A polícia não confirma que eles irão para Minas Gerais e nem que o menor seja trazido de lá para uma possível acareação entre os três. Segundo o delegado Felipe Ettore, da DH, Bruno foi indiciado como o mandante do sequestro de Eliza. Ela está desaparecida desde o início de junho.

Os dois chegaram na noite desta quarta à DH, na Zona Oeste do Rio. Eles foram recebidos por uma multidão e sob os gritos de “assassinos”. Eles se entregaram nesta tarde no prédio da Polinter, na Zona Norte da cidade.

Globoesporte.com

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Flamengo quer suspensão do contrato de Bruno

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 O Flamengo realizou na noite desta quarta-feira a primeira reunião para tratar da situação contratual do goleiro Bruno.   O clube sugeriu a suspensão temporária do compromisso. O encontro, na Gávea, teve a participação do advogado Diogo Souza, que representa o jogador na parte esportiva.

O advogado analisará a proposta e voltará a se reunir com a comissão jurídica rubro-negra.

– Houve a reunião e nesta quinta nos encontraremos novamente – disse Diogo, ao GLOBOESPORTE.COM.

O contrato de Bruno com o Flamengo expira no fim de 2012. Ainda nesta quarta, a Olympikus, fornecedora de material esportivo do Rubro-Negro informou que suspendeu o contrato de Bruno, pelo menos até que tudo seja esclarecido. A empresa cancelou a produção da linha de produtos exclusivos do goleiro – chuteira, luvas e novos modelos de camisas personalizadas.

Bruno se entregou à polícia após ser denunciado como suspeito do desaparecimento da ex-namorada.

Jornal Nacional revela depoimento de menor

O ‘Jornal Nacional’ teve acesso com exclusividade ao depoimento que provocou uma reviravolta no caso Bruno. Em quatro folhas, o menor apreendido na terça-feira (6) na casa do goleiro do Flamengo conta sua versão dos fatos. Ele disse que foi convidado por Luiz Henrique Ferreira Romão, o amigo de Bruno conhecido como Macarrão, a levar Eliza Samudio ao sítio do goleiro em Minas Gerais. Macarrão já tinha planejado tudo e mandou o adolescente se esconder no porta-malas do carro.

Já com o carro em movimento, o menor conta que estava na mala do veículo e pulou para o banco de trás com a arma em punho, rendendo Eliza e dizendo: “perdeu Eliza”

Segundo o adolescente, Eliza conseguiu pegar a arma e atirou contra o menor, mas a arma estava sem munição. O adolescente conseguiu recuperar a arma e deu três coronhadas na cabeça de Eliza.

O jovem diz que a viagem continuou até o sítio de Bruno. O rapaz dormiu em um quarto. Macarrão em outro. E Eliza, com o filho, dormiu em um terceiro quarto. Havia também uma empregada doméstica.

No dia seguinte, Eliza não permaneceu trancada. Sérgio Rosa Sales, que chegou naquele dia, passou a vigiar Eliza, segundo o menor.

Ele disse que viu Sérgio entregar um telefone para que Eliza ligasse para uma amiga de São Paulo. Sérgio mandava dizer que estava tudo bem, que ela receberia dinheiro e um apartamento em Belo Horizonte. Eliza foi ameaçada de morte caso não dissesse o combinado.

O menor conta que, no dia seguinte, Bruno chegou de táxi ao sítio, pois tinha viajado de avião para Belo Horizonte. O adolescente conta que ouviu Bruno dizer para Macarrão e Sérgio que era para eles resolverem o problema. Que não queria problemas para o lado dele e que ele, Bruno, não saberia de nada.

Segundo o depoimento, Macarrão e Sérgio disseram que não poderiam libertar Eliza, pois o problema seria ainda maior. Bruno disse então que já tinha acontecido “m….” da primeira vez, e não queria que o problema se repetisse com Eliza.

O goleiro permaneceu no sítio por duas horas e depois chamou um táxi para levá-lo até o aeroporto, pois queria voltar para o Rio no mesmo dia.

No dia seguinte, o adolescente, Macarrão, Sérgio, Eliza e o filho dela entrararam no carro de Bruno e seguiram rumo a Belo Horizonte.

O adolescente contou que chegaram a um local que se parecia com um sítio. Foram recebidos por um homem alto, negro, chamado Neném.

Vem então a parte mais forte do depoimento: segundo o menor, Neném pegou Eliza, amarrou os braços dela com uma corda e deu uma gravata, sufocando-a. Neném pediu que todos deixassem o local. Sérgio carregava o filho de Eliza.

Logo depois, segundo o jovem, Neném passou carregando um saco e seguiu em direção a um canil, onde havia quatro rotweillers. O adolescente viu o momento em que Neném retirou a mão de Eliza e arremessou para os cães.

O adolescente disse que os ossos de Eliza foram concretados no mesmo terreno em que ela foi morta. Ele inocentou a mulher de Bruno, Dayane Rodrigues, de participação no assassinato de Eliza.

Segundo o menor, Dayane foi ao sítio de Bruno depois do crime – e soube apenas que o bebê de Eliza tinha sido deixado no local.

O adolescente disse ainda que não falou com Bruno sobre o que aconteceu com Eliza, mas acredita que Macarrão tenha contado o desfecho do sequestro.

Globoesporte.com

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Olympikus suspende contrato com Bruno

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 O Flamengo ainda não o abandonou, mas Bruno sofre as primeiras consequências da suspeita de envolvimento no sumiço da estudante Eliza Samudio. Nesta quarta-feira, a Olympikus comunicou que o contrato de patrocínio do goleiro foi suspenso, pelo menos, até o fim das investigações.

Preso na noite desta quarta-feira, o jogador tinha contrato pessoal com o fornecedor de material esportivo desde o dia 7 de maio. A empresa cancelou a produção da linha de produtos exclusivos do goleiro – chuteira, luvas e novos modelos de camisas personalizadas.

O modelo atual, com a assinatura de Bruno, deixará de ser produzido e será recolhido nas lojas. A partir de agora serão produzidas camisas apenas com o número 1 às costas. Na partida contra o Botafogo, dia 14, Marcelo Lomba será o goleiro titular do Flamengo.

Lamento no Twitter

As imagens de Bruno chegando escoltado por policiais à delegacia repercutiram rapidamente no grupo. O lateral-direito Léo Moura lamentou, via Twitter:

– É triste demais ver essas imagens de um companheiro de trabalho – que juntos conquistamos vários títulos – nessa situação difícil. Me dói demais.

Globoesporte.com

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Goleiro Bruno se entrega à Polícia no Rio

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bruno-620 O delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios do Rio, confirmou na tarde desta quarta-feira (7) que o goleiro Bruno e seu  amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, se entregaram na Polinter do Andaraí, na Zona Norte do Rio. Os dois serão levados para a DH do Rio, na Zona Oeste. Antes, porém, devem passar pelo Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito.

Ettore disse também que o goleiro foi indiciado como o mandante do sequestro de Eliza Samudio, sua ex-namorada que está desaparecida desde o início do mês de junho. Ele disse que o menor que prestou depoimento na terça-feira (6) e Macarrão seriam os executores do sequestro de Eliza.

Bruno e Macarrão tiveram o pedido de prisão temporária decretada na manhã desta quarta-feira (7) e estão foragidos. O delegado disse que 15 equipes da DH do Rio estavam nas ruas à procura dos dois. À tarde, policiais estiveram na casa da ex-mulher do goleiro, Dayanne, para ver se Bruno estava lá. Eles também procuram um carro do jogador.

O delegado disse que o depoimento do menor ajudou na investigação. “Ele esclareceu muitos elementos e dúvidas que se tinham até então, muitos detalhes informados que depois de checados fizeram essas informações se sustentarem,” disse o delegado. Ele confirmou também que o menor teria testemunhado o estrangulamento de Eliza, mas o delegado disse não lembrar quem seria o assassino segundo o menor.

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Justiça decreta prisão temporária de Bruno

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 A Justiça do Rio de Janeiro acatou nesta quarta-feira (7) os pedidos de prisão temporária feitos pelo Ministério Público contra o goleiro Bruno, do Flamengo, e seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como “Macarrão”. Eles estariam envolvidos no desaparecimento da ex-amante do atleta do Flamengo Eliza Samudio.  Ela está desaparecida desde o início do mês de junho.

A assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que outros oito mandados de prisão foram decretados pela Justiça mineira, entre eles, mais dois contra Bruno e Macarrão, além da mulher do goleiro, Dayane Fernandes. Também teriam sido acatados três mandados de busca e apreensão de veículos.  

Duas equipes da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro chegaram ao condomínio onde mora o goleiro do Flamengo, Bruno, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, por volta das 5h desta quarta-feira (7). Policiais entraram na casa por volta de 8h e saíram 15 minutos depois. Segundo informações iniciais da polícia, Bruno não estava em casa e as buscas ao goleiro e seu amigo continuam.

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Mulher de goleiro Bruno é presa em Belo Horizonte

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 Segundo o advogado de defesa, a mulher do goleiro Bruno, do Flamengo, foi presa durante a madrugada desta quarta-feira, em Belo Horizonte. A prisão é temporária. Ela deve ser levada para a Penitenciária da Gameleira Ceresp, na capital mineira.

Dayane Rodrigues Souza, de 23 anos, estava com depoimento marcado para 14h no departamento de investigações.

A mãe de Eliza Samudio deve chegar de Campo Grande (MT) na manhã desta quarta e deve prestar depoimento. Saliva deve ser coletada para que seja feito um exame de DNA.

Entenda o caso

De acordo com a polícia, o sumiço de Eliza Samudio começou a ser investigado depois de denúncias de que ela havia sido agredida no sítio que pertence ao jogador Bruno, em Esmeraldas (MG). Ela fez o último contato com amigas no início de junho.

Dayane Fernandes, mulher de Bruno, teria dito, no primeiro depoimento à polícia, que Eliza teria abandonado o bebê. A criança foi encontrada pela polícia na casa de desconhecidos e foi entregue ao avô, pai de Eliza, em 27 de junho.

Em 25 de junho, Dayane foi detida e liberada em seguida. Segundo a delegada Alessandra Wilker, a mulher do atleta foi autuada por subtração de incapaz.

Na segunda-feira passada, 28 de junho, a polícia vasculhou o sítio do goleiro Bruno, por mais de nove horas. Policiais e peritos fizeram escavações e vistoriaram o sótão, onde encontraram roupas de mulher, objetos de criança, fraldas e passagens aéreas. Um poço também foi vasculhado. A polícia já ouviu funcionários do sítio de Bruno e amigas de Eliza.

O Flamengo anunciou que o goleiro permanece afastado do time durante as investigações. Em 1º de julho, ele disse que estava “muito chateado” com o sumiço de Eliza. O atleta ainda não foi chamado para depor.

G1

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MP pede a prisão temporária do goleiro Bruno

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010835330-ex00 Duas equipes da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro chegaram ao condomínio onde mora o goleiro do Flamengo, Bruno, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, por volta das 5h desta quarta-feira (7).

A polícia aguarda uma decisão da Justiça para efetuar a prisão do atleta, suspeito no desaparecimento de sua ex-amante Eliza Samudio. A mulher, mãe de um bebê de quatro meses, que diz ser filho do jogador, está desaparecida há cerca de um mês.

O Ministério Público do Rio pediu, no fim da noite de terça-feira (6), a prisão temporária de Bruno, e do amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como “Macarrão”, por envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Segundo o MP, cabe à Justiça decretar ou não a prisão dos dois.

Um jovem de 17 anos, que foi apreendido pela polícia na casa do goleiro, prestou depoimento por mais de sete horas na terça-feira, na Divisão de Homicídios do Rio. O interrogatório pode ajudar a polícia a desvendar todo o mistério em torno do desaparecimento de Eliza.

O adolescente foi encontrado na casa do jogador na tarde desta terça-feira, após uma denúncia. O goleiro Bruno estava em casa e abriu a porta para os policiais. De acordo com a polícia, o depoimento do menor foi considerado esclarecedor, apesar dele ter entrado em contradição várias vezes. Durante o interrogatório, ele confirmou que Eliza está morta.

Segundo a polícia, o adolescente mentiu em alguns momentos. No interrogatório, de acordo com a polícia, ele contou que ajudou o Luiz Henrique Romão a levar Eliza Samudio e o bebê do Rio para o sítio do goleiro, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

O adolescente disse à polícia que estava escondido no banco de trás do carro. No meio da viagem, segundo ele, houve uma discussão e ele bateu na cabeça de Eliza com uma arma que pertenceria a Macarrão. O menor contou que, neste momento, ela sangrou, mas ainda estava viva.

Mais adiante, o jovem falou que Eliza estava morta, mas não revelou quem seria o assassino. A caminhonete usada por eles seria a mesma onde o teste de luminol confirmou vestígios de sangue numa das janelas. O exame de DNA, que fica pronto esta semana, vai dizer se o sangue é de Eliza.

O delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios, responsável pelo caso, pediu a apreensão do jovem ao Juizado de Menores por ter participado do sequestro da ex-amante do jogador. O menor foi detido e encaminhado para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), no Centro, onde aguarda a decisão da Justiça se decreta ou não a apreensão dele.

Denúncia

Numa entrevista à Rádio Tupi, do Rio, um conhecido do adolescente disse ter ouvido do jovem que Bruno teria dado dinheiro a um homem identificado como Clayton para que entregasse o corpo de Eliza a um traficante.

“O Bruno contratou o cara para dar sumiço, o Clayton, para levar o corpo até o cara que ia sumir com o corpo. Aí, pagou R$ 3 mil, ‘tá’ entendendo? O garoto sabe também, o garoto viu aonde ‘tá’. O garoto vai dar tudo. A garota foi desossada, enterraram os ossos da garota e concretaram”, disse o homem em entrevista à Rádio Tupi.

O depoimento do adolescente terminou no fim da noite de terça-feira e o promotor de Justiça que acompanhou parte das sete horas e meia de interrogatório disse que as informações do adolescente no depoimento parecem consistentes: “A versão dele é crime, a versão dele é razoável”, disse.

A Polícia Civil do Rio vai repassar todos os detalhes colhidos no depoimento para a polícia de Minas Gerais. Segundo a polícia, é a partir do confronto do que diz esta testemunha com as evidências colhidas até aqui, que os investigadores esperam estabelecer o que aconteceu com Eliza Samudio.

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G1

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A versão de Bruno

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 Após participar de mais um treino isolado no Ninho do Urubu, Bruno disse nesta quinta-feira que Eliza Samudio, desaparecida desde a primeira semana de junho, deixou o filho no sítio do goleiro em Minas Gerais para resolver ‘questões pessoais’. Segundo ele, o bebê teria sido entregue pela própria estudante a Macarrão, um amigo de Bruno, que ele trata na entrevista como ‘funcionário’. Macarrão teria, então, repassado a criança a Bruno no sítio.

O desaparecimento de Eliza Samudio é investigado pela polícia mineira. O último contato entre a jovem e amigos foi feito no início do mês. Eliza teve um relacionamento com o goleiro no ano passado. Ela tentava provar que o filho é do jogador.

– Como meu advogado disse, eu não posso falar. Mas quem trouxe a criança para mim foi o Macarrão, que é um funcionário. Ele acabou me entregando a criança, falando que ela tinha deixado com ele, que tinha que resolver problemas pessoais. Ele é meu funcionário, e pode responder melhor do que eu – disse o goleiro.

Contrariando a recomendação de seu advogado, Michel Assef Filho, o goleiro aceitou falar sobre o caso. Um funcionário do Flamengo tentou impedir os repórteres de entrarem no gramado do Ninho do Urubu, mas Bruno estava aberto a perguntas.  Ao mesmo tempo em que dizia não poder dar detalhes do caso, respondia questões importantes para as investigações, como sua versão para a última vez em que esteve com Eliza.

– Não sei dizer muito bem, mas estive com ela há uns dois, três meses atrás, quando fui conhecer a criança – garantiu.

Bruno não respondeu a última vez em que esteve no sítio em Minas, mas disse ter recebido a criança das mãos de Macarrão.

– Quando a criança chegou até mim, eu estava no sítio, foi meu funcionário que trouxe.

O goleiro disse ainda ter esperanças de que encontrem Eliza viva.

– Deixei nas mãos de Deus. Deus sabe o que faz. Está sendo muito chato, estou triste como todo mundo. Vi a entrevista do pai dela e, como todos, estou torcendo para que ela apareça. É uma situação muito delicada. Estou chateado, e torcendo muito para que ela seja encontrada. Está sendo constrangedor, não só para mim, mas para toda a minha família. Chateado eu estou pelo fato de ela ter desaparecido. Espero que ela apareça logo e que a gente possa voltar a conversar e a ser feliz outra vez, porque está difícil – desabafou.

Bruno foi afastado do time por tempo indeterminado enquanto o caso não é esclarecido. Por isso, não viajou com os outros jogadores para Itu.  Zico acompanhou o treino do goleiro nesta manhã.

Na quarta-feira, o goleiro treinou com integrantes da comissão técnica dos juniores.

Recompensa

Uma das pessoas interrogadas pela polícia mineira disse que viu Eliza e o filho, de quatro meses, no sítio de Bruno, que fica na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A versão é diferente da apresentada por pessoas ligadas ao atleta do time rubro-negro. De acordo com a polícia, a mulher dele disse que os funcionários do sítio não viram Eliza.

Outro empregado da propriedade disse à polícia, em depoimento, que um amigo do goleiro levou o filho de Eliza até o sítio.

O advogado da família de Eliza, Jader Marques, afirmou que os parentes da jovem estão oferecendo uma recompensa para quem indicar o paradeiro dela. A informação deve ser levada à Delegacia de Homicídios de Contagem (MG).

– É uma oferta de recompensa no valor de R$ 5 mil – contou Marques ao G1. – O objetivo é motivar pessoas que estejam reticentes ou com medo de falar. É fazer com que as pessoas que conheçam o fato passem as informações para a polícia.

Na quarta, policiais estiveram novamente no sítio de Bruno. A polícia voltou ao local para recolher alguns objetos. A equipe de investigações já havia realiza buscas desde segunda.

Os agentes também receberam uma denúncia anônima de que havia um corpo em uma área de mata. Eles estiveram no local, mas nada foi encontrado.

Entenda o caso

De acordo com a polícia, o sumiço de Eliza Samúdio começou a ser investigado depois de denúncias de que ela havia sido agredida no sítio que pertence ao jogador.

Dayane Fernandes, mulher do goleiro Bruno, teria dito, em depoimento à polícia, que Eliza teria abandonado o bebê. A criança foi encontrada pela polícia na madrugada de sábado (26), com uma senhora desconhecida. No domingo (27), foi entregue a Luis Carlos Samúdio, pai de Eliza.

Dayane chegou a ser levada à delegacia na sexta-feira (25). Ela foi detida e liberada em seguida. Segundo a delegada, a mulher do atleta foi autuada por subtração de incapaz.

Globoesporte.com

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Polícia vê sinais de sangue em carro de Bruno

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 Vestígios de sangue foram encontrados em uma caminhonete que pertence ao goleiro Bruno, do Flamengo, segundo fontes ligadas à investigação do desaparecimento de Eliza Samúdio. A jovem sumiu há cerca de três semanas. Ela teve um relacionamento com o atleta no ano passado e alegava que ele era o pai de seu filho, de quatro meses.

O veículo foi apreendido no começo do mês, em uma blitz, porque estava com a documentação irregular. O resultado do exame para saber de quem é o sangue ainda não foi divulgado.

As investigações sobre o desaparecimento de Eliza começaram na semana passada. Segundo a polícia, a apreensão do carro ocorreu antes disso.

Fontes ligadas à investigação disseram que Eliza esteve em Minas Gerais desde que desapareceu. Elas acompanham o caso e afirmaram também que foram feitas buscas, nesta terça-feira (29), em trilhas próximas ao sítio do jogador.

Na segunda-feira (28), bombeiros, policiais e peritos fizeram escavações nessa propriedade e uma busca detalhada em um poço e na casa. Foram apreendidas passagens aéreas, fraldas e roupas femininas.

As peças de vestuário devem ser mostradas a testemunhas, para comprovar se são de Eliza. 

Durante o trabalho de perícia, os profissionais usaram um reagente chamado luminol, que indica a presença de sangue. “O luminol, quando é jogado, se tiver sangue, ele faz uma reação, ilumina aquela parte onde está o sangue e fica meio azulado”, explica o delegado Edson Moreira.

O motorista do goleiro prestou depoimento nesta terça, em Contagem (MG), acompanhado da mulher e do advogado Lorivaldo Carneiro. Na saída, o motorista não deu entrevistas. “Meu cliente é inocente, não deve nada. Prestou declaração apenas e foi liberado”, disse o advogado.

Entenda o caso
De acordo com a polícia, o sumiço de Eliza Samúdio começou a ser investigado depois de denúncias de que ela havia sido agredida no sítio que pertence ao jogador. Ela teria feito o último contato com amigos e parentes há cerca de três semanas. Segundo a delegada Alessandra Wilke, Bruno é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza.

Dayane Fernandes, mulher do goleiro Bruno, teria dito, em depoimento à polícia, que Eliza teria abandonado o bebê. A criança foi encontrada pela polícia na madrugada de sábado (26), com uma senhora desconhecida. No domingo (27), foi entregue a Luis Carlos Samúdio, pai de Eliza.

Dayane chegou a ser levada à delegacia na sexta-feira (25). Ela foi detida e liberada em seguida. Segundo a delegada, a mulher do atleta foi autuada por subtração de incapaz.

A polícia já ouviu funcionários do sítio de Bruno e amigas de Eliza.

O Flamengo anunciou, na segunda, o afastamento do goleiro durante as investigações. Desde então, o goleiro não é visto no condomínio onde mora, no Rio de Janeiro.

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Bruno é afastado do grupo durante investigação

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 Depois de preferir manter o silêncio sobre o assunto durante o fim de semana, a presidente Patrícia Amorim comentou nesta segunda-feira as suspeitas de que Bruno estaria envolvido no desaparecimento da estudante Eliza Samudio. Patrícia comunicou que o goleiro ficará afastado do grupo enquanto o caso não for esclarecido.

– O Flamengo lamenta profundamente o ocorrido com um de nossos atletas. Entrego ao departamento jurídico as normas que o clube vai adotar. Entendemos o momento delicado para o clube, mas é um problema particular do jogador. O Flamengo entende que não tem competência para julgar qualquer situação, e tão logo aconteça esse julgamento da Justiça o Flamengo tomará, com tranquilidade, as medidas cabíveis. Só podemos dizer que ele fica afastado do grupo que vai para Itu, e permanece treinando no Ninho do Urubu – disse a presidente.

Bruno não participou do treino na manhã desta segunda-feira, na Gávea. A atividade estava marcada para começar às 9h (horário de Brasília), mas o goleiro só chegou ao clube por volta de 10h40m. Segundo a assessoria de imprensa rubro-negra, o atraso aconteceu porque o jogador se confundiu e foi para o Ninho do Urubu. O jogador  ficou apenas cerca de 20 minutos no clube.

Além de atrasado, Bruno chegou ao departamento de futebol cercado de cuidados. Entrou pela porta dos fundos, mas foi flagrado pelo repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo. Não quis gravar entrevista, mas disse estar “com a consciência tranquila”.

– No futuro , vou rir disso tudo – afirmou ao jornalista.

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