Rádio a cabo vem aí…

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Mais uma nova tecnologia da comunicação deve aportar no Brasil em breve. Trata-se do serviço pago de rádio. Ou seja, como televisão a cabo, será cobrado do ouvinte uma taxa para ouvir emissoras específicas que não estão na transmissão aberta pelas ondas.

O serviço nos Estados Unidos chama-se XM Satellite Radio e inclui a oferta de quase uma centena de canais de notícias, esportes, entretenimento e, claro, música. A vantagem é que atende nichos de mercado de público, como acontece com a televisão paga.

A previsão é que a novidade aporte por aqui no ano que vem. O sistema possibilita ouvir a mesma rádio – inclusive as que estão em faixas abertas no dial – em qualquer lugar do país, sem interferências ou chiados.  

De acordo com o jornalista esportivo Alberto Chammas, a interatividade com a internet será intensa com a nova tecnologia.

Trata-se de mais uma oportunidade emergente em um mercado de mídia que começa a despertar para tudo que vem por aí no Brasil, inclusive no rádio, que por alguns anos andou meio esquecido como veículo de comunicação.

Recentemente, a Rádio Eldorado, do grupo do jornal O Estado de S. Paulo, ampliou a parceria com a ESPN e agora a programação inteira é feita em conjunto pelas duas empresas. Aliás, a ESPN, cujo sócio majoritário é a Disney, tem mais ambição do que o Estadão nesse campo. A proposta é ampliar o número de canais a cabo de televisão que transmitem esporte no Brasil. Nos Estados Unidos, a companhia tem quase dez canais a cabo ativos de esporte na telinha. 

Há projetos também da Bandeirantes e Record criarem suas rádios exclusivas de esporte. É bem provável que a programação de quem já transmite competições esportivas também se amplie por conta da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

Para Chammas, o problema que pode emperrar esse crescimento é a falta de estratégia da gestão das emissoras. “A direção fica focada no dia a dia e às vezes não observa as oportunidades que estão por vir ou já estão aí. A internet, por exemplo, tem um potencial enorme para ser explorado junto com as mídia tradicionais”, avalia.

De qualquer forma, a expectativa é que nos megaeventos esportivos programados no Brasil, uma multiplicidade de plataformas de comunicação esteja disponível para o público como nunca se viu. Haverá segmentação de informação em diferentes meios para o público, e isso determinará um novo paradigma comunicacional no País.

Por Augusto Diniz, Blog Esporte por aí

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