Silêncio

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O anúncio de uma possível paralisação dos médicos que trabalham na rede estadual de Saúde não teve qualquer efeito junto ao Governo do Estado. Pelo menos em relação a um aceno ou manifestação para que tal situação não se concretize na próxima semana, como prometem os profissionais, que alegam três meses de salários atrasados.

Nem o governador Flávio Dino (PCdoB) e nem o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, zeram qualquer tipo de esclarecimento público sobre o assunto. Não disseram se pagarão os vencimentos atrasados, não pediram mais prazos, em suma, não houve tentativa alguma de negociar com os médicos.

Nas redes sociais do comunista, por exemplo, ele apenas fala do futuro governo de Jair Bolsonaro, deixando de lado o problema de sua gestão. Carlos Lula posta sobre título de cidadão em Caxias, e cala sobre a possível paralisação.

O que os gestores estaduais precisam saber é que a possível paralisação de atividades dos médicos afetará toda a sociedade. Não é um problema somente da categoria. É uma questão que mexerá com a vida de todos, principalmente dos mais pobres.

Já passa da hora de o governo deixar de apontar defeitos de outras gestões – como foi feito em relação ao fim da participação de médicos cubanos no programa Mais Médicos – e tratar com seriedade sobre problemas graves que afetam o sistema estadual de saúde, que não se resumem a salários de profissionais em atraso.

Estado Maior

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Lula é acusado de pressionar servidor por ato pró-Dino

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O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, deve ser formalmente denunciado à Justiça Eleitoral, nesta semana, depois que vazaram dois áudios em que ele pressiona servidores comissionados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) a “mobilizar suas equipes” para um ato de campanha do governador Flávio Dino (PCdoB). (Clique aqui para ouvir os áudios).

Nas duas gravações, da semana passada, o titular da SES reforçava a necessidade de que se conseguisse arregimentar grande público para um comício do comunista, realizado no sábado, a Beira Mar.

“Gente que vou fazer um pedido para vocês: a gente tem dois grandes eventos nessa semana para mostrar nossa força. Um dos eventos é o lançamento do livro […] lá na sexta, 19h, lá no São Luís Shopping, e no sábado, 18h, eu sei que esse horário vocês estão com as famílias de vocês, mas vai ser um evento rápido, um comício rápido, são só cinco pessoas falando. E eu preciso que vocês mobilizem. A gente precisa levar mil pessoas pro comício, pra gente botar 10 mil pessoas lá. Então vamos mobilizar todo mundo”, asseverou.

No segundo áudio, Lula é mais incisivo ainda. Ele faz uma comparação entre eleição e futebol, e determina: “eu preciso que a gente mobilize para o grande evento”. Para, então, completar sobre a necessidade de que “muita gente da Saúde” se faça presente.

“Gente, eu sei que todas as pesquisas apontam a vitória de Flávio Dino no primeiro turno, mas eleição só termina às 17h do dia da votação, então vamos continuar intensificando, botar nosso time em campo. A gente está ganhando de 2 a 0, com um jogador a mais e já está pertinho de acabar o segundo tempo. A gente precisa terminar essa partida, para terminar ela vencendo de goleada. Eu preciso que a gente mobilize para o grande evento, no sábado, às 18h, lá na praça ali da Reffsa. A gente precisa botar muita gente da Saúde”, afirma.

Apuração – Em nota emitida na tarde de ontem, a Coligação “Maranhão Quer Mais”,da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), disse repudiar o que considera “uso da máquina do Estado para deformar o resultado do pleito eleitoral que se avizinha”.

“A assessoria jurídica da nossa campanha está ingressando com todos os pedidos de apuração que se fazem necessários, crendo piamente que o mesmo será feito pela Procuradoria Eleitoral, até porque os criminosos a serviço da desmoralização do presente processo eleitoral agem às claras, sem subterfúgios, tão confiantes que estão de que a lei não foi feita para eles”, destaca o comunicado oficial.

Os opositores do governo Flávio Dino destacam que o vazamento dos áudios ocorre justamente na semana em que o MDB denunciou o uso do governo em vários municípios do estado, por meio do programa “Mais Asfalto”.

“Se não bastasse o flagrante documentado em Imperatriz, entre domingo (18) e quarta-feira (21), protagonizado pelo candidato a deputado estadual Rildo Amaral, do Solidariedade, aliado do candidato à reeleição para o governo, Flávio Dino, que fez palanque sobre obra eleitoreira em execução (asfalto em três ruas do bairro Vila Redenção), surgem, agora, mensagens em áudio distribuídas via equipamentos e linhas telefônicas públicas, por integrantes do primeiro escalão governamental, da Saúde e da Cultura, intimando servidores a comparecerem a atos de campanha, levando familiares, em final de semana”, complementou.

Para a coligação, é o próprio governador quem encoraja seus auxiliares a tal prática. “Agora, vê-se a banalização de práticas diversas de captação ilícita de votos, demonstrando que o ex-juiz e seus asseclas apostam na impunidade, topam humilhar a lei e desafiam a capacidade de percepção do ministério público eleitoral”, conclui.

O Estado

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Viva a liberdade…

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…Abaixo a ditadura. As duas frases foram usadas ontem, de diferentes formas, mas dentro do mesmo contexto, por todos os setores da imprensa livre e democrática do Maranhão. Blogs, jornais, emissoras de rádio, perfis de redes sociais e sites de internet comemoraram o que pode ser considerado um marco nas garantias da liberdade de expressão e de imprensa no estado, estabelecida em sucessivos julgamentos no Tribunal Regional Eleitoral.

A vitória da liberdade de expressão se deu contra o governador Flávio Dino (PCdoB), que insiste em usar sua estrutura de poder para tentar amordaçar todos os que ousam divulgar informações e dados que o desagradem. Dino usa sempre o mesmo argumento da “propaganda negativa”, da “notícia sabidamente inverídica” e da “calúnia e difamação” para tentar convencer os juízes.
Felizmente, a maioria dos magistrados, individualmente, e o pleno do TRE-MA, de forma geral, têm entendido que a liberdade de expressão está acima do direito pessoal, sobretudo daqueles que decidem expor o seu próprio nome ao escrutínio e à opinião pública. E as derrotas do comunista são sucessivas na corte eleitoral.

Nos dois últimos dias, esse entendimento foi mostrado com decisões contrárias ao comunista, que tentava calar jornalistas, blogueiros e lideranças políticas.

A primeira derrota veio na segunda-feira, quando o tribunal julgou improcedente uma ação de Flávio Dino para tirar um post do jornalista Marco Aurélio D’Eça, editor de O Estado, em seu blog. O TRE derrubou as pretensões de Dino, rejeitando a liminar que impedia um texto sobre o rombo de R$ 600 milhões nos cofres do Fundo de Aposentadoria.

No dia seguinte, as derrotas do comunista foram sucessivas. O TRE considerou improcedente a ação em que Dino censurava não apenas O Estado e o jornalista Diego Emir, mas também o prefeito Lahésio Rodrigues, de São Pedro dos Crentes, e a própria ex-governadora Roseana Sarney, que chamou Dino de ditador. As sucessivas derrotas do comunista espalharam uma espécie de canto da liberdade em todo o Maranhão.

Causa e efeito

Por trás das ações do governo Flávio Dino contra adversários, jornalistas e blogueiros está a banca de advogados Carlos Lula Associados.

Trata-se do escritório de ninguém menos que o secretário de Saúde do próprio governo Flávio Dino, Carlos Lula.

Um clássico caso de alguém que atua dos dois lados do balcão.

Apropriação

Além de Carlos Lula – que já responde por ações no setor da Saúde -, Flávio Dino tentou usar o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia, como advogado de plantão na sua campanha.

Por isso está sendo impugnado na Justiça Eleitoral e corre o risco de ter a candidatura cassada.

A denúncia de abuso de poder foi feita pelo deputado estadual e candidato a deputado federal Edilázio Júnior (PSD).

Estado Maior

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Justiça arquiva um dos inquéritos contra Lula

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O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Néviton Guedes, determinou no dia 13 de agosto o arquivamento de um inquérito que investigava o secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula, no âmbito da 5ª fase da Operação Pegadores da Polícia Federal.

Segundo a defesa de Carlos Lula, ainda tramita na justiça outro inquérito da Polícia Federal que apura seu possível envolvimento em fraude a uma licitação para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Chapadinha. As investigações correm em segredo de justiça.

O arquivamento determinado por Néviton Guedes é referente a um esquema que desviou dinheiro público de hospitais do estado ainda em 2015, quando Carlos Lula era sub-secretário de saúde do Governo do Maranhão. O desembargador acatou um parecer da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, que se manifestou pelo arquivamento do inquérito.

“De fato, não se vislumbra, diante dos elementos de convicção aqui reunidos, o envolvimento do investigado Carlos Eduardo de Oliveira Lula, Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, nas ilicitudes apuradas no IPL nº 1162/2016. Os diálogos interceptados apontam apenas que ele, enquanto Subsecretário de Saúde do Estado do Maranhão, ao ser cientificado da “folha complementar”, manifestou surpresa e divergência – postura incompatível com alguém que tenha concorrido dolosamente para a prática de crimes. (…) Não há, no caso concreto, mínimos subsídios fáticos ou probatórios que autorizem, por ora, a deflagração de uma investigação em relação a Carlos Eduardo de Oliveira Lula”, afirma o parecer da Procuradoria.

Leia no G1

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Justiça nega pedido de Lula e investigação continua

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O juiz da 1ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, Roberto Carvalho Veloso, negou pedido da defesa do secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Lula, para suspender e arquivar a investigação do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

A decisão é referente ao processo 00209.100328/2017-45/CGU/MA, que apura indícios de fraude à licitação para administrar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Chapadinha.

A licitação foi vencida pela Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (Idac) que é alvo da 4ª e 5ª fases da Operação Sermão aos Peixes, respectivamente, Rêmora e Pegadores.

Foto: Divulgação

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Mentira no DNA

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O governo comunista do Maranhão tem a mentira no DNA, o que não chega a ser uma novidade para quem acompanha o noticiário político local.

E o caso envolvendo o quase fechamento de três serviços do Hospital do Câncer Aldenora Bello evidenciou, mais uma vez, essa característica.

Depois de a fundação mantenedora da unidade emitir ofício anunciando o encerramento de alguns atendimentos, por falta de recursos, o governo Flávio Dino decidiu movimentar-se e trabalhar para liberar verba disponível no Fundo Estadual de Combate ao Câncer.

É o que se espera do Poder Executivo. E o assunto poderia ser encerrado. Mas os comunistas têm essa necessidade premente de mentir. E, pior, acusando outros de fazer o mesmo.

Após a anunciada solução para o problema, os governistas foram às redes vociferar contra fake news. Num vídeo gravado na quinta-feira, 19, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, teve o disparate de dizer que a solução para o problema foi negociada com o Aldenora Bello “há semanas”.

Só não explicou por que, se era assim, o hospital emitiu um ofício reclamando de falta de recursos no dia 13 de julho, menos de uma semana antes do vídeo de Lula.

E olha que o secretário compartilhou o material com a hashtag #espalheaverdade…

Estado Maior

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Andrea aponta incoerência de Flávio Dino

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Estranha defesa

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A decisão do ministro do STJ, Ribeiro Dantas, em desfavor do secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, num pedido de liminar em habeas corpus impetrado pela defesa do gestor, revelou uma estranha estratégia do secretário.

Carlos Lula tenta barrar no STJ as investigações da Polícia Federal no bojo do inquérito nº 0606/2017, que apura fraude na licitação para a escolha e contratação de instituto administrativo para a UPA de Chapadinha.

Ocorre que Lula não questiona as irregularidades já apontadas pela PF, sobretudo no que diz respeito à Operação Pegadores.

Ele não rebate a constatação da polícia, com vasta prova material de que houve vultosos desvios de dinheiro público na estrutura da SES, onde a PF desbaratou uma organização criminosa.

A defesa do secretário tenta, tão somente, fazer com que o inquérito seja repassado para a esfera estadual. Em outras palavras: Carlos Lula não quer ser investigado pela PF, mas sim pela polícia do Maranhão, que está sob o comando do Governo do Estado.

A alegação é de que os crimes cometidos no atual Governo e apontados nas investigações não ocorreram com uso de recursos federais e sim do Tesouro Estadual.

É estarrecedor, sim. Mas é exatamente o argumento utilizado pelo auxiliar de Flávio Dino. Lula, que é advogado, não questiona os desvios. Questiona, sim, o poder da PF de investigar os desvios já constatados. É por isso que ele quer que a remessa processual seja toda transferida para a polícia estadual.

Fácil entender, principalmente depois da revelação de que a PM já estaria sendo usada para monitorar políticos de oposição ao Governo no interior do estado.

Estado Maior

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Carlos Lula pede novo habeas corpus ao STJ

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Secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, protocolou nesta quarta-feira (18) um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), em 2017 um outro habeas corpus já havia sido ajuizado.

No documento é pedido que seja trancado um inquérito em que a Polícia Federal apura, desde 2017, seu possível envolvimento em fraude a uma licitação para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Chapadinha. As investigações correm em segredo de justiça. Além disso, a defesa pede que o habeas corpus seja distribuído exclusivamente ao ministro Ribeiro Dantas.

De acordo com o pedido, o inquérito já havia sido arquivado em 2017. No entanto, o caso voltou a ser investigado após uma decisão judicial e a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito que havia sido pedido pela Polícia Federal, o que causou a intimação para esclarecimentos de uma servidora pública da SES e do próprio Carlos Lula.

Para a defesa do secretário, além dos fatos não estarem tipificados, não existiria competência da Polícia Federal para a investigação do processo, visto que a investigação é voltada para a apuração de suposta fraude do processo licitatório para a contratação da Organização Social para administrar a UPA de Chapadinha, no qual não haveria participação de recursos federais e que a competência seria aos órgãos estaduais competentes.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a ação judicial solicita o trancamento de inquérito policial, em razão das flagrantes ilegalidades cometidas durante a investigação. A SES também disse que a contratação de organização social encontra respaldo na lei e em decisões do Supremo Tribunal Federal.

Leia mais no G1

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Andrea denuncia ‘alerta geral’ na Saúde

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A deputada estadual Andrea Murad (MDB) publicou nas redes sociais um diálogo em um grupo de whatsapp que foi disparado depois que a parlamentar comunicou à Secretaria de Saúde que fará visita às UPas e demais unidades de Saúde do governo do Maranhão.

o anúncio da visita provocou um verdadeiro alvoroço e logo foi disparado o que chamam de “alerta geral” com aviso de proibição para que a parlamentar entre nos leitos.

O comunicado revela a grave situação da Saúde no Maranhão que os diretores e funcionários das unidades são alertados a esconder numa total demonstraçào de falta de transparência.

“Que papelão desse secretário de saúde! Carlos Lula devia procurar trabalhar para que eu não receba reclamações de funcionários e pacientes de manhã, de tarde e de noite sobre a péssima situação das unidades ao invés de querer me impedir de fiscalizar como consta no print publicado.  Fiscalizar, visitar e cobrar providências sobre os problemas que estão se perpetuando no governo Flávio Dino é o meu trabalho e vou fazê-lo”, destaca Andrea.

“Nas mensagens que trocaram, eles mesmos reconhecem a situação que as Upas e Hospitais do estado se encontram. Vergonhoso! Não adianta esconder de mim se a população, que é o mais importante, está vendo a maldade e o crime que estão cometendo. Fiquem logo avisados que não visitarei somente as Upas, mas várias unidades de saúde do estado de onde recebo denúncias diariamente. Portanto continuarei fiscalizando e denunciando, sempre que o povo me exigir que faça”, reforçou.

Foto: Reprodução/Whatapp

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