O deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Luís, Eduardo Braide, participou nesta sexta-feira (6), do ato de filiação do vereador Francisco Chaguinhas ao Podemos. A solenidade foi realizada na Casa da Família, no Jardim São Cristóvão.
“Recebemos hoje com muita alegria a filiação do vereador Francisco Chaguinhas em nosso partido. Fiz questão de vir aqui para dizer que a chegada dele ao Podemos nos dá ainda mais força em nossa caminhada”, afirmou Braide.
Em seu discurso, o vereador Francisco Chaguinhas ressaltou o motivo da sua escolha pelo Podemos.
“Estar no Podemos é acreditar que junto com Eduardo Braide, São Luís estará no caminho certo. Os nossos bairros serão melhor assistidos e as nossas comunidades ouvidas não somente em época de eleição”, garantiu o vereador, acompanhado dos vereadores César Bombeiro e Marcial Lima, que também estiveram presentes ao evento.
O vereador Honorato Fernandes (PT) utilizou, na manhã de hoje (30), a tribuna da Câmara para reafirmar a necessidade de defesa dos princípios democráticos e constitucionais, de respeito aos direitos da classe trabalhadora, às liberdades individuais, a diversidade étnica, racial, sexual e ideológica, repudiando atos e crimes de intolerância, cujos registros tem sido cada vez mais frequentes em nossa sociedade.
Durante o pronunciamento, o parlamentar repudiou a postura da deputada estadual de Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), que, no domingo (28), fez uma publicação nas redes sociais, oferecendo um contato telefônico para alunos enviarem vídeos de professores em sala de aula que estejam fazendo “manifestações político-partidárias ou ideológicas”, como assim declarou a deputada.
O parlamentar destacou que a postura da deputada desrespeita o direito de liberdade de cátedra, principio constitucional que assegura a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 assegura essa liberdade em seu artigo 206.
“Precisamos exigir o respeito ao direito à liberdade de cátedra, previsto em nossa Constituição. Por isso, manifesto aqui o meu repúdio a ação da deputada estadual de Santa Catarina, que utilizou as redes sociais, para sugerir que os alunos tratem seus educadores como verdadeiros bandidos”, disse Honorato, que seguiu o pronunciamento ressaltando a importância de combater a onda de intolerância, que a cada dia que passa se torna mais frequente, vitimando inúmeras pessoas diariamente.
“Nossa sociedade vive atualmente direcionada por uma inversão de valores perversa, onde o diálogo e o respeito não tem mais espaço, apenas o preconceito e a intolerância. Pessoas estão sendo agredidas e mortas nas ruas porque são negras, porque são gays ou porque seguem religiões de matriz africana. Precisamos resistir a isto. Nós vivemos em um Estado Laico ou não vivemos? Caso contrário, vamos rasgar a nossa Constituição”, declarou o vereador.
Finalizando a fala e seguindo a linha de repúdios, Honorato criticou também a fala do vereador Francisco Chaguinhas (PP), que, em pronunciamento realizado ontem (29), afirmou que os sindicatos são pelegos, criticou o programa Bolsa Família, e a Lei Rouanet, lei que estabelece diretrizes de como o Governo Federal deve disponibilizar recursos para a realização de projetos artístico-culturais.
Direcionando a fala ao colega de parlamento, Honorato afirmou: “Repudio a sua colocação, sua fala está carregada de preconceito contra a classe trabalhadora e ao direito resguardado constitucionalmente a esta classe de se organizar para lutar em defesa dos seus direitos. Quero dizer ainda que vossa excelência desrespeita as pessoas mais pobres, chamando-as de ignorantes, ao dizer ainda que o Bolsa Família é o cala boca do pobre. E desrespeita igualmente os movimentos culturais ao falar que estes vivem para se beneficiar da Lei Rouanet”, disse Honorato.
O vereador Honorato Fernandes, durante fala na manhã desta segunda-feira (29), na Câmara Municipal de São Luís repudiou com veemência a fala do vereador Chaguinhas que durante discurso ofendeu trabalhadores chamando o movimento sindical de pelego, o movimento cultural acusando artistas usarem e abusarem da Lei Rouanet e criticou as pessoas que recebem Bolsa Família, os acusando de compactuarem com corrupção.
“temos que ficar atento a este ataque contra a nossa população mais humilde. O fato de receberem Bolsa família não os coloca em posição de compactuar com corrupção. Peço respeito”, disse Honorato Fernandes.
O vereador Honorato destacou ainda a importância dos sindicatos e do movimento cultural do nosso Estado. A fala do vereador Honorato foi feita durante apreciação do seu requerimento para realização audiência publica para discutir os impactos da privatização da Eletrobrás e Eletronorte na economia do Estado.
“Repudio a fala do vereador Chaguinhas que chamou o movimento sindical de pelego. O movimento sindical é o movimento que faz a luta pelo direito da classe trabalhadora”, disse Honorato Fernandes.
Quanto à fala de Chaguinhas de que o movimento cultural usa e abusa da lei Rouanet, Honorato destacou que essa fala falta com o respeito com aqueles que mantem, preservam e divulgam a nossa cultura.
“Não me calarei a estes ataques. Não deixarei de defender os trabalhadores e as minorias. Estarei sempre na luta”, finalizou Honorato Fernandes.
O vereador Honorato Fernandes (PT) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís nesta quarta-feira (3) para rebater o discurso do vereador Chaguinha (PP) em que o parlamentar critica a gestão dos governos Petista. Honorato criticou a fala do vereador atribuindo o seu posicionamento equivocado, à falta de informação ou má fé.
“Quero fazer algumas observações a fala do vereador Chaguinhas, que tem se posicionado a todo instante contra o meu Partido, fato que mostra ou sua má fé ou sua falta de informação. Discursos que não retratam a realidade do nosso País, que mudou de forma significativa durante os treze anos em que o PT governou o País”, afirmou o parlamentar, que seguiu pontuando os avanços alcançados nas gestões do PT.
“Os governos do PT tiveram falhas sim, mas a relevância dos acertos é bem maior. Acertos como a retirada de milhões de brasileiros da linha de pobreza, oportunizar o filho do trabalhador mais simples a ter acesso à universidade e a ter a sua carteira de trabalho assinada e que fez com que o “caboco do mato” tivesse acesso a um ponto de luz dentro de sua casa”, destacou o petista.
Após ressaltar os avanços conquistados durante os governos de Lula e Dilma, o parlamentar relembrou o cenário econômico deficitário herdado da gestão anterior, do peessedebista Fernando Henrique Cardoso.
“Década de 90, governo do PSDB, manchetes dos jornais estampavam: ‘Desigualdade regional cresce em 11%’, ‘Governo vai fechar 100 mil vagas e proibir horas extras’, ‘Economia brasileira cresce abaixo da média mundial’. Essa era a realidade do nosso país, durante a década de 90 e início dos anos 2000, quando o governo petista assumiu e começou a transformar esse País”, disse Honorato, que finalizou a fala dirigida ao vereador Chaguinhas, sugerindo ao mesmo maior responsabilidade com a trajetória histórica do Brasil ao formular seus discursos.
“Vossa Excelência precisa basear seus discursos em argumentos concretos e tem todo direito de fazer a defesa daquilo que ache defensável, mas que o faça sem desconsiderar a nossa história”, finalizou.
Sindicatos- Durante a sua fala o vereador Chaguinha também atacou os Sindicatos, ressaltando que os mesmos deveriam ser controlados. O vereador Honorato defendeu firmemente os Sindicatos e seus filiados.
“O Sindicato é a forma que os trabalhadores encontraram para, organizados, buscarem a melhoria nas condições de trabalho e a luta pelos seus direitos. Por isso vereador Chaguinha respeite os sindicatos”, destacou Honorato Fernandes.
É bem verdade que, infelizmente, a maioria dos políticos não possuem coerência e muito menos ideologia, mas o vereador de São Luís, Chaguinhas, conseguiu se superar nessas eleições municipais.
No fim de fevereiro, ao lado de Waldir Maranhão, Chaguinhas não só declarou apoio a Eliziane, como entendia que ela era a melhor opção para São Luís.
“Eliziane não estreou, ela nasceu na vida. Temos muitos que estreiam porque nasceram em berço de ouro. Eliziane assim como muitos maranhenses nasceu na dificuldade e na luta. É por isso que eu apoio Eliziane e estou neste projeto para São Luís”, destacava Chaguinhas em fevereiro.
Depois que percebeu que o “barco” de Eliziane Gama começava a naufragar, Chaguinhas deixou a candidata que ele considerava ideal para São Luís e mudou de opinião em aproximadamente quatro meses.
Chaguinhas deixou de apoiar Eliziane, que estava em queda nas pesquisas eleitorais, e passou a apoiar o candidato Wellington do Curso, que estava em ascensão nas pesquisas. Além de ter mudado de candidato, também mudou de opinião e passou a achar que Wellington era o melhor para a capital maranhense.
“A partir de 1º de janeiro vocês terão um prefeito que tem as digitais do povo, que conhece a nossa realidade e com atitude para resolver os problemas de São Luís”, disse Chaguinhas em agosto.
Agora, no 2º Turno, Chaguinhas também já tem outro candidato, vai apoiar Eduardo Braide, mas o mais curioso e cômico, é que a nova opção, assim como Eliziane e Wellington em algum momento foram, passou a ser o melhor para São Luís na coerente opinião de Chaguinhas.
“O Eduardo é humano, sabe das necessidades do nosso povo, e tenho certeza de que na prefeitura ele vai fazer a verdadeira transformação que a nossa cidade tanto precisa. A nossa São Luis tem jeito com Eduardo Prefeito”, diz agora o volátil vereador Chaguinhas.
Pior para Eduardo Braide, pois além de ter apoio de um político volátil e incoerente, ainda passou a ter do seu lado uma espécie de Mick Jagger da política maranhense, um verdadeiro Seca Pimenteira (personagem do Zorra Total), afinal toda vez que Chaguinhas grudou num candidato nesta eleição, o candidato foi definhando até ser derrotado.
Entretanto, pior mesmo é para São Luís, pois um político deste naipe ainda conseguiu se reeleger. Uma lástima realmente.
Os vereadores Chaguinhas (PP), Marlon Garcia (PT do B), Armando Costa (PSDC) e Manoel Rego (PP) e declararam, nesta quinta-feira (6), apoio ao candidato a prefeito de São Luís, Eduardo Braide.
Os vereadores Armando Costa (4.302 votos), Marlon Garcial (3.680 votos) e Manoel Rego (1.709) não conseguiram se reeleger.
O vereador Chaguinhas (eleito com 4.879 votos) destacou o motivo do apoio. “Pelo bem de São Luís, decidimos apoiar o candidato Eduardo Braide neste segundo turno. O Eduardo chega como uma grande boa esperança, para dar qualidade de vida e bem estar ao povo de São Luís”, afirmou o candidato reeleito.
Para Eduardo Braide, o apoio dos vereadores reforça o compromisso de trabalhar por uma São Luís muito melhor.
“Foi com entusiasmo que recebi o apoio dos quatro vereadores, que entenderam o nosso projeto para a cidade. A vinda deles representa a melhor escolha, neste segundo turno, no trabalho de fazermos de São Luís, uma cidade muito melhor de se viver”, disse o candidato.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que deveria apurar supostas irregularidades em contratos entre a Prefeitura de São Luís e a cooperativa Multicooper, não saiu do papel. A proposta apresentada à Mesa Diretora da Câmara Municipal pelo vereador Francisco Chaguinhas (PRP) foi rejeitada ontem pela maioria do parlamento. O autor da proposição até que tentou, chegando a coletar 11 assinaturas, número que seria o mínimo para instalação da CPI. Mas, em cima da hora, os vereadores Beto Castro (PRTB) e Manoel Rego (PTdoB) pediram para ter suas assinaturas retiradas do documento, o que acabou inviabilizando o processo de investigação.
Durante a discussão sobre a possibilidade ou não de instalar a CPI, a vereadora Rose Sales indagou ao presidente em exercício da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PMN), se ainda havia prazo para assinar a CPI da Multicooper. O fato acabou provocando a exaltação de alguns parlamentares presentes em plenário, com uma acusação feita por Chaguinhas de que “a CPI foi leiloada”. A reação foi imediata, tendo alguns vereadores se manifestado sobre o assunto, e inicialmente Astro de Ogum disse que “o que vossa excelência está falando é gravíssimo”.
Chico Carvalho (PSL) enfatizou que “cada vereador assina ou não a CPI, assina se quiser, e o que não se pode aceitar é pressão para que se coloque assinatura nesse requerimento”. Ele lembrou que “quando vossa excelência me procurou, lhe disse textualmente ‘não assino no momento’, e se vossa excelência diz que a CPI foi leiloada é porque alguém comprou e é necessário que se saiba o nome de quem comprou”.
A vereadora Bárbara Soeiro (PMN) falou que “se existiu compra da CPI é preciso que todos nós saibamos”. Por ter sido levantada suspeição sobre a postura dos vereadores, mais adiante, se dirigindo a Chaguinhas, ela disse: “Eu espero que me respeite, pois tenho a minha forma de trabalhar, e não estou aqui para julgar a sua forma, mas já que vossa excelência diz que a CPI foi leiloada, tem de serem citados os nomes de quem comprou e de quem vendeu”.
Ocupando a tribuna, Rose Sales (PCdoB) fez um pronunciamento para apresentar uma emenda aditiva ao pedido da CPI da Multicooper, solicitando que a investigação não fosse apenas como foco na cooperativa, mas também a gestão do ex-prefeito Castelo (PSDB) como um todo. “A gestão do prefeito Castelo desmontou o Município e isso sim precisa de investigação”, declarou.
O vereador Chaguinhas lamentou que a CPI não tenha sido instalada, pois, segundo ele, inúmeras irregularidades ocorreram no contrato entre a Prefeitura e a Multicooper na gestão passada. “Fizemos a publicidade da CPI na tribuna da Casa, a imprensa fez seu papel em divulgar e entendemos que esse era um fato novo que deveria ser apurado. Buscamos por meio da CPI um instrumento democrático para buscar direitos, que precisam ser emanados de algum poder. E o Poder Legislativo é o indicado para dar voz e vez àqueles que trabalham e que não recebem seus salários. Só que o difícil é encontrar união na Casa para fazer com que esse instrumento seja utilizado. Lamento pela Casa não ter garantido essa apuração dos fatos”, declarou.
Os únicos vereadores que mantiveram suas assinaturas ao requerimento foram o próprio Chaguinhas, Nato (PRP), Fábio Câmara (PMDB), Rose Sales (PCdoB), Marquinhos (PRB), Roberto Rocha Jr. (PSB), Josué Pinheiro (PSC), Edimilson Jansen (PTC) e Pavão Filho (PDT).