Já atacando

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O lançamento precoce de uma pretensão de candidatura ao Palácio do Planalto tem seus frutos bons, que poderão ser colhidos e alimentar o sonho de disputar a Presidência da República. Mas pode ser também uma complicação junto a aliados que acreditam ser a bola da vez para disputar a eleição presidencial.

E foi isto que o ex-governador do Ceará e pretenso (mais uma vez) candidato a presidente da República, Ciro Gomes (PDT), mostrou em relação ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que visitará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. Sem cerimônia, como de praxe, Ciro Gomes cobrou fidelidade do PCdoB no Maranhão ao PDT, destacando a postura do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2014.

“Um pouco de história: em 2014, Flávio Dino apresentou sua candidatura a governador do Maranhão pela primeira vez. Nós, do PDT, não vacilamos! Apoiamos Flávio Dino na primeira hora. “E o PT?”, escreveu o pedetista.

É Ciro Gomes mostrando que as “ameaças da esquerda” para sua candidatura em 2022 enfrentarão resistência cedo.

A postura do pedetista, claro, não deixará de ter consequências no Maranhão, já que, até o momento, o PDT é um dos maiores aliados do governador Flávio Dino não somente neste governo, mas com compromissos que passam por 2020 – em São Luís, principalmente – e 2022.

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Por enquanto, nenhum pedetista do Maranhão chegou a comentar o que disse Ciro Gomes. A estratégia, bem conhecida, é fingir que nada aconteceu.

De qualquer maneira, o governador Flávio Dino sabe que não terá vida fácil em seu plano de ser presidente da República.

O comunista, claro, já esperava uma reação de Ciro Gomes, que, ao ser contrariado, em 2018, pelo PT, não poupou em nada o ex-presidente Lula de suas ácidas críticas.

Estado Maior

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Forçou a barra

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O governador Flávio Dino (PCdoB) inverteu a lógica da campanha eleitoral e da própria política na tentativa de se manter encastelado no Palácio dos Leões. Ele é uma espécie de governador de oposição, que ataca os adversários como se eles estivessem no poder e com a responsabilidade de fazer o que ele não fez. Os ataques aos adversários são uma tentativa de evitar que as eleições maranhenses caminhem para um segundo turno.

Mas o que Dino fez com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou às raias do cinismo e da forçação de barra. Ontem, o comunista divulgou uma carta digitalizada e com uma assinatura de Lula. As suspeitas sobre a carta ficaram claras na mesma hora da publicação pela turba midiática manipulada pelo Palácio. E até o texto parece ser envergonhado no que prega.

Todas as cartas, recados e mensagens feitas por Lula até agora nesta campanha de 2018 – a exemplo da mensagem em que anunciou sua substituição por Fernando Haddad – foram feitas à mão pelo ex-presidente e lidas por companheiros do PT mais próximos. Esses manuscritos estão todos à disposição na mídia que os divulgou.

Por que só a carta a Dino Lula digitou em computador, imprimiu e apôs sua assinatura? E o ex-presidente dispõe de um computador em plena cela da PF onde está, em Curitiba (PR)?

Ainda que a carta tenha sido digitada por um terceiro e levada à leitura de Lula, que a aprovou e assinou, o texto continua sendo apelativo e sob suspeita de que tenha saído da cabeça do ex-presidente. Mais uma mostra do desespero de Flávio Dino, portanto.

Ciro no peito

Há cerca de um mês, Flávio Dino passeava com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), usando inclusive adesivo colado ao peito.

Agora, surge com a tal carta de Lula, uma espécie de recado ao povo maranhense, tentativa de pressão emocional.

A tentativa de grudar em Lula é tanta que alguns candidatos comunistas mantêm o nome do ex-presidente nos santinhos distribuídos no interior.

Aécio no peito

Há quatro anos, era com o senador Aécio Neves (PSDB) que Dino passeava de mãos dadas em São Luís.

Ele chegou a usar adesivo do 45 no peito, enquanto o senador mineiro afirmava em palanque ser “alma gêmea” do governador.

Hoje, abatido pelas denúncias de corrupção da Lava Jato, Aécio tenta uma vaga na Câmara Federal e Flávio Dino faz de conta que não o conhece.

Foto: Reprodução/TV Mirante

Estado Maior

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Rasteira em Lula

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A parceria entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o presidenciável Ciro Gomes (PDT) em prol da pré-candidatura do deputado federal Weverton Rocha (PDT) ao Senado soa como uma rasteira simbólica ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem Dino defendia de forma fervorosa meses atrás.

Dino e Ciro subiram ontem no mesmo palanque, formalizaram aliança para as eleições 2018 e apoio ao pedetista Weverton, um dos nomes do comunista na chapa majoritária.

Não haveria nada de anormal no ato político, não fosse a crise criada pelo próprio governador no mês de maio, ocasião em que ele sugeriu ao PT a desistência da pré-candidatura de Lula à Presidência da República e uma união dos partidos de esquerda em favor do nome de Ciro. O posicionamento foi destacado em reportagem publicada no dia 8 daquele mês no portal do jornal Folha de S. Paulo.

Naquela oportunidade, o PT desautorizou Dino.

A presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, declarou que o nome de Ciro não passaria “nem com reza” pelo partido.

Constrangido e com a imagem desgastada nacionalmente, Flávio Dino recuou no mês seguinte e criticou publicamente a prisão do ex-presidente da República em seu perfil em rede social.

Também passou a tratar Ciro de “amigo” a partir dali, em vez de pré-candidato a presidente.

Com o ato de ontem, contudo, fez renascer nos petistas a desconfiança a respeito de suas reais intenções ao elevar a voz, vez ou outra, em favor de Lula.

Esse Dino…

Foto: Divulgação

Estado Maior

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Flávio Dino sugere que PT desista de Lula e apoie Ciro

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Governador do Maranhão e aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (PC do B) defendeu que o seu partido, o PCdoB, e ainda o PSOL e o PT abram mão de suas pré-candidaturas para apoiar Ciro Gomes (PDT) na eleição para a Presidência da República.

Para Dino, a multiplicidade de candidaturas ameaça o seu campo político de perder já no primeiro turno. “Está chegando o momento de admitir uma nova agenda. Se não oferecermos uma alternativa viável, você pode perder a capacidade de atrair outros setores do centro que se guiam também pela viabilidade”, disse na sexta (4), na sede do governo.

Segundo Dino, a união da esquerda hoje se daria em torno de Ciro, porque ele “é hoje e o melhor posicionado”. Lula está inabilitado e “o PT não tem nome capaz de unir nesse momento”, disse.

Sem Lula nas pesquisas de intenção de voto, entre os nomes identificados como de esquerda, o cearense é o que herda a maior parcela do eleitorado lulista —15% no cenário mais favorável medido pelo Datafolha em abril. Manuela D’Avila (PC do B) atrai 3% dos votos do ex-presidente.

Dino disse que a prisão de Lula é “muito dilacerante, muito traumática, uma tragédia política, a maior derrota da esquerda brasileira desde o golpe [militar] de 1964”. “É pior que o impeachment [da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)] pelo simbolismo de o maior líder popular do país ao lado de Getulio Vargas está fora da eleição”, afirmou. Pela dramaticidade do episódio, argumentou, foi necessário a simpatizantes viver o “luto para processar a perda”.

Agora, um mês depois, aproxima-se o momento de Lula e aliados admitirem que sua candidatura se tornou inviável e começarem a traçar estratégias para vencer a eleição. Do contrário, sustentou o governador maranhense, a divisão pode resultar em tragédia ainda pior, que seria a derrota para a direita.

“O ponto de interrogação que está dirigido sobretudo ao PT é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar posição, eleger deputados, ou ganhar a eleição presidencial”, disse. “Temos chance de ganhar, a eleição porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós.”

Sem nominar, o comunista discordou da postura de setores do PT, inclusive da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, de insistir na candidatura de Lula. “A tática de marcar posição é derrotista e não honra a importância do Lula, porque abre mão da possibilidade de haver uma virada geral na sociedade que possibilite julgamentos racionais dele”, afirmou.

Foto: Albanir Ramos/ Folhapress

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Luppi e Ciro prestigiam filiação Glalbert Cutrim

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GlalbertCutrim

Durante uma grande festa de confraternização realizada neste domingo (6), o deputado estadual Glalbert Cutrim filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista.

A cerimônia aconteceu na casa de eventos Top 3, no Turu, e reuniu centenas de militantes, representantes da classe política (prefeitos, deputados estaduais e federais, vereadores) e lideranças regionais e nacionais da legenda, dentre elas o presidente nacional Carlos Lupi; o ex-ministro Ciro Gomes; o presidente do diretório estadual, deputado Weverton Rocha; e o prefeito de São José de Ribamar e presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Gil Cutrim.

“Serei um soldado da militância pedetista. Iremos, juntos, trabalhar pelo fortalecimento do partido. E esse fortalecimento poderá ser comprovado ano que vem, após as eleições municipais, quando, tenho certeza absoluta, iremos eleger e reeleger um grande número de prefeitos  e vereadores no Maranhão”, afirmou o deputado, que deixou o PRB de forma amigável.

Carlos Lupi destacou o perfil identificado com a juventude e o trabalho que Cutrim vem desenvolvendo em favor das cidades maranhenses.

“O Glalbert é um deputado municipalista, que está sempre presente nas cidades. Além disso, é um jovem político que, em muito, se identifica com a militância do PDT. Tenho certeza que contribuirá muito com o crescimento do partido no Maranhão”, disse.

Para Ciro Gomes, o fortalecimento do PDT no Maranhão passa por este processo correto de inserir no contexto da sigla políticos jovens e comprometidos com a causa do desenvolvimento dos municípios.

“Parabenizo os presidentes Lupi e Weverton que, mais uma vez, ao convidarem o deputado Glalbert para o PDT, deram exemplo de compromisso com o partido”.

Gil Cutrim também parabenizou as direções nacional e regional do partido. De acordo com ele, no PDT, de fato, as decisões são tomadas de forma democrática e esse é o diferencial da sigla.
Foto: Divulgação/ PDT

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