Brasil só jogará no Maracanã se chegar à final da Copa

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Só falta a bola rolar: A Fifa e o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 (COL) divulgaram nesta quinta-feira os detalhes do Mundial no Brasil. Como era esperado, São Paulo receberá a abertura do torneio em 12 de junho, enquanto o Rio de Janeiro, mais uma vez, organizará a final no Maracanã no dia 13 de julho. A Seleção só jogará no estádio carioca se chegar à decisão.

– Nada como abrir a competição no estado onde nasceu o futebol no Brasil e o desfecho ser no Rio, não poderia ser em outro lugar, que é o templo máximo do futebol brasileiro: o Maracanã – disse o presidente da CBF e do COL, Ricardo Teixeira.

O dirigente e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, foram os responsáveis por revelar os horários e os locais dos principais jogos. A tabela completa foi disponibilizada no site oficial da entidade. Após a abertura no estádio do Corinthians, a Seleção jogará em Fortaleza em 17 de junho e em Brasília, seis dias depois (Foto: Estádio Nacional, em Brasília).

Clique aqui e confira a tabela completa da Copa do Mundo

As duas semifinais serão em Belo Horizonte e São Paulo, nos dias 8 e 9 de julho. A disputa do terceiro lugar será em Brasília, que foi escolhida também como jogo de abertura da Copa das Confederações em 2013, no dia 12 de julho.

A partida de abertura será disputada às 17h (de Brasília). Ao contrário da África do Sul em 2010, o primeiro dia da Copa só terá um jogo, o do Brasil, que será cabeça-de-chave do Grupo A do Mundial em casa.

Na fase de grupos haverá até quatro jogos por dia: às 13h, 16h, 19h e 22h (horários de Brasília). As oitavas e quartas de final serão às 13h e 17h. As semifinais acontecerão às 17h, enquanto a final será disputada às 16h no Maracanã.

Para chegar à decisão final, Fifa e COL mudaram a tabela 57 vezes. São Paulo sediará no total seis partidas, incluindo uma das semifinais. As cidades com o maior número de jogos são Rio de Janeiro e Brasília, com sete.

Belo Horizonte também será sede de seis partidas, assim como Fortaleza e Salvador. Cuiabá, Manaus, Curitiba e Natal foram as que ficaram com menos jogos, apenas quatro da primeira fase. Porto Alegre e Recife farão cinco confrontos.

O Maracanã é o único dos seis estádios utilizados na primeira Copa do Mundo disputada no Brasil, em 1950, que também fará parte da Copa de 2014. No Mundial de 1950, as outras sedes do torneio foram Belo Horizonte (Estádio Independência), São Paulo (Pacaembu), Curitiba (Durival de Britto), Porto Alegre (Estádio dos Eucaliptos) e Recife (Ilha do Retiro).

Globoesporte.com

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Relator apoia facilitar licitações para Copa

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O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, deputado Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG), afirmou nesta quinta-feira (14) ser favorável à flexibilização das regras de licitação para os preparativos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. E cobrou do Senado a aprovação do PLC 32/07, que reformula a legislação nacional de licitações e contratos.

– O projeto está esquecido no Senado – disse.

A matéria referida pelo deputado está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A proposta foi encaminhada à Câmara dos Deputados em 2007, pelo Executivo, dentro de um pacote de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Márcio Reinaldo Moreira foi o autor do substitutivo aprovado pelos deputados e encaminhado ao Senado.

Entre as novas possibilidades previstas no projeto estão a contratação de obras e serviços de engenharia por meio de pregão e a flexibilização da obrigatoriedade de publicação de editais dos processos licitatórios em diários oficiais impressos. O projeto então atenderia a intenção do governo de simplificar o rito das licitações para obras voltadas à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

– A Copa vai ter um tratamento especial na Lei de Diretrizes Orçamentárias, muitas emendas serão apresentadas neste aspecto. Mas estamos atrasados nos preparativos. Precisamos achar uma saída rápida – afirmou. 

Paola Lima / Agência Senado

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Preocupação para a Copa de 2014

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Ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento. Essa é a conclusão do estudo “Aeroportos no Brasil: investimentos recentes, perspectivas e preocupações”, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (14). “Constata-se uma situação preocupante, uma vez que os prazos estimados pela Infraero dificilmente serão cumpridos”, diz a nota.

Os aeroportos cujas obras não devem terminar em tempo hábil, de acordo com o Ipea, são os de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos, Salvador, Campinas, Cuiabá, Confins e Porto Alegre. No caso de Curitiba, o Ipea diz que o aeroporto tem condições de ficar pronto para a Copa de 2014, “se não houver qualquer atraso no cronograma previsto”. No Galeão, a situação operacional é considerada adequada, enquanto no Recife as obras se referem apenas à construção de uma torre de controle.

Para chegar a essas conclusões, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura, que, segundo o instituto, é de 92 meses, ou seja, mais de 7 anos. “Toda obra de infraestrutura de grande porte no Brasil deve cumprir uma série de etapas até sua finalização. Inicialmente, há a elaboração do projeto, seguida da liberação da licença ambiental por parte do Ibama, da aprovação do TCU quanto à adequação de
custos, da licitação e, finalmente, das obras”, destaca o estudo.

Críticas da Fifa

A qualidade dos aeroportos no país foi alvo de críticas do presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), Joseph Blatter, no final de março. Ele manifestou descontentamento com a lentidão dos trabalhos em torno do mundial ao dizer que “a Copa do Mundo é amanhã, e os brasileiros pensam que é depois de amanhã”.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, respondeu a crítica: “Para o governo, a Copa é hoje. Temos urgência. Ninguém está mais preocupado com a realização do mundial da Fifa do que o Brasil.”

Cerca de duas semanas depois, Blatter voltou atrás e destacou os avanços das obras: ” Recebi relatórios muito positivos sobre o andamento dos preparativos para o Mundial, especialmente na construção de estádios”, afirmou.

Sobrecarga

O estudo do Ipea ressalta ainda que, dos 13 aeroportos com investimentos previstos para a Copa de 2014, 10 estariam operando acima de sua capacidade já em 2014, dentre eles Guarulhos, por exemplo. “A análise do plano de investimentos para os 13 aeroportos da Copa sugere que as obras foram planejadas com subdimensionamento da demanda futura.”

Segundo o Ipea, parte do problema nos aeroportos do país se deve à falta de investimentos em infraestrutura, “que deixaram de ser feitos por mais de 20 anos”. Depois, o bom desempenho da economia brasileira, especialmente a partir da segunda metade da década de 2000, “se, por um lado, representou a melhoria de indicadores sociais como a geração de emprego e renda, por outro lado os gargalos da infraestrutura brasileira tornaram-se mais evidentes”.

O instituto destaca que, embora os investimentos públicos no setor aéreo tenham se elevado de R$ 503 milhões em 2003 para mais de R$ 1,3 bilhão em 2010, as informações sobre as taxas de ocupação dos terminais de passageiros mostram necessidades de investimentos futuros ainda maiores. “Isso mostra que o setor continua sendo planejado com o olho no espelho retrovisor em vez de se preparar para 40 anos à frente.”

Baixa eficiência

O estudo do Ipea diz ainda que é preciso aprimorar a gestão da Infraero. “Apesar de insuficiente, a Infraero possui um plano de investimentos de R$ 1,4 bilhão ao ano (entre 2011 e 2014) para 13 aeroportos brasileiros, visando a Copa de 2014. Isso representa mais do triplo da média anual investida entre 2003 e 2010 pela empresa, que foi de R$ 430 milhões. Porém preocupa a baixa eficiência na execução dos programas de investimentos, que na média do período realizou apenas 44% dos recursos previstos.”

O Ipea conclui o estudo dizendo que medidas que melhorem a gestão dos aeroportos e o nível de investimentos têm que ser tomadas. “A iniciativa privada investe recursos nos demais modais de transporte (rodoviário, ferroviário e aquaviário). Apenas para o setor aeroportuário não há investimentos privados.”

G1 / Foto: Eliária Andrade / Agência O Globo

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Copa de 2014 criará 730 mil novos empregos

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A presidente Dilma Rousseff afirmou na edição desta terça-feira (15), da coluna semanal “Conversa com a Presidenta” que a Copa do Mundo de 2014 vai criar cerca de 730 mil novos empregos. A coluna de Dilma é uma nova versão do “Presidente Responde”, lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para publicação em jornais.

“O Mundial vai contribuir para o nosso projeto de desenvolvimento, gerando empregos e aumentando a renda do trabalhador. Estimamos que serão criados 330 mil novos empregos diretos e 400 mil temporários”, afirmou, em resposta à pergunta de um leitor sobre a capacidade de o Brasil sediar o evento com sucesso.

Segundo a presidente, a Copa deve trazer ainda 600 mil turistas e investimentos de R$ 33 bilhões em infraestrutura. “O evento tornará o Brasil uma vitrine internacional – esperamos receber cerca de 600 mil turistas. No setor de infraestrutura, os investimentos chegarão a R$ 33 bilhões, com 68% de participação do governo federal.”

Segundo ela, os recursos serão utilizados para modernizar aeroportos e portos, e beneficiarão as áreas de segurança e atendimento à saúde.

Dilma também afirmou que o Brasil será capaz de realizar as obras necessárias para o campeonato mundial e lembrou a África do Sul, que sediou a Copa no ano passado.

“Quanto às preocupações, lembro que durante a Copa das Confederações, realizada na África do Sul apenas um ano antes da Copa do Mundo, dizia-se que o país não conseguiria realizar as obras necessárias a tempo. No entanto, o Mundial foi considerado um sucesso”, disse.

G1 (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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