Gastão reage corte de verbas das universidade

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Nas suas redes sociais, o deputado federal Gastão Vieira (PROS) comentou a decisão do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, de cortar recursos das universidades federais brasileiras. 

“O anúncio que o Ministério da Educação iria cortar 30% dos recursos destinados às universidades federais que, segundo o próprio ministro, “estivessem promovendo balbúrdia em vez de melhorar o desempenho acadêmico”, gerou uma série de críticas. Especialistas afirmam que a medida fere princípios constitucionais como autonomia das universidades para, inclusive divulgar a arte, o pensamento e o lazer”, disse o parlamentar.

Para o deputado, a redução de investimentos poderá comprometer o ensino superior do Brasil. “Depois de “morder a língua” o ministro voltou atrás e estendeu os cortes para todas as universidades e institutos federais com a justificativa de que o bloqueio é técnico e isonômico e que a medida pode ser repensada caso a reforma da Previdência seja aprovada. Enfim, não podemos imaginar a situação das nossas universidades com mais essa redução de verbas. Entre 2014 e 2018 houve uma redução no repasse de 15%, isso dá quase seis bilhões a menos em investimentos no Ensino Superior no país”, acrescentou.

Na oportunidade, Gastão reforçou o seu compromisso de lutar para que as universidades não percam nenhum recurso. “De minha parte, assumo o compromisso de lutar para que não tirem mais nenhum centavo das nossas universidades, em especial da UFMA que já sobrevive com dificuldade. Estamos de olho”, ressaltou o parlamentar.

Foto: Divulgação

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Corte de verbas ameaça a UFMA

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A política de contingenciamento de recursos e corte de verbas que está sendo feita pelo Governo Federal está comprometendo o funcionamento da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). É o que vem denunciando a associação dos professores da instituição, que afirmou que, caso a situação não seja resolvida o quanto antes, nos próximos meses a universidade terá de suspender as atividades.

“A realidade da UFMA é muito difícil. Essa é a grande verdade”, disse o professor Antônio Gonçalves, presidente da Associação dos Professores da UFMA (Apruma). Ele afirmou que, mensalmente, a universidade necessita de um repasse de R$ 5 milhões do Ministério da Educação (MEC) para o custeio das suas despesas, verba essa que não está sendo mais depositada nas contas da instituição maranhense.

Dificuldade

Segundo o professor, cerca de R$ 3,8 milhões estão sendo repassados pelo ministério, o que vem inviabilizando as atividades desenvolvidas pela UFMA. “Há dificuldades em fazer os pagamentos”, relatou o docente. Ele afirmou ainda a situação vem se agravando uma vez que a universidade passou por um processo de expansão e não conseguindo arcar com esses custos.

O presidente da associação lembrou que a situação atual remete à época do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando, segundo ele, houve um sucateamento das universidades federais.

“Atualmente, o governo está cortando o que beneficia os trabalhadores, como saúde e educação”, frisou o líder sindical.

Reflexos

O reflexo do contingenciamento das verbas já está acontecendo. Houve cortes no programa de assistência estudantil da universidade com a diminuição da quantidade de bolsas para os alunos, conforme relatou o professor.

Tal situação também afetou as obras realizadas dentro do Campus do Bacanga. O prédio da biblioteca central, localizado logo na entrada da universidade, cuja pedra fundamental foi lançada no ano de 2011 quando Fernando Haddad era ministro da Educação, até o momento não foi concluído e os serviços estão paralisados.

Somam-se ainda os prédios do curso de artes e do instituto de tecnologia que também não foram concluídos. O Centro Educacional Paulo Freire, inaugurado no ano de 2014, já está precisando de reparos. “Hoje você não chega em nenhum prédio da UFMA que não precise de reparos. Nos campi do interior, a situação é pior”, pontuou Antônio Gonçalves.

Sobre a situação do interior, o professor citou como exemplo a situação dos pólos da federal maranhense das cidades de Pinheiro, Balsas, Grajaú, que teve o teto de algumas salas de aula desabado, e de Imperatriz, em que algumas salas de aula foram interditadas e os alunos tiveram assistir as aulas em escolas públicas do município.

Posicionamento

Por meio de nota, a UFMA informou que foi liberado, neste mês, um limite de 5% do orçamento de custeio, que corresponde a pouco mais de R$ 3,5 milhões e 5% do orçamento de capital, o que equivale a R$ 348.629,00. Os recursos de custeio vão cobrir parte das despesas de funcionamento da instituição do mês de agosto. A liberação de verbas para a manutenção da universidade ocorre mensalmente pelo MEC.

Apesar da crise que atinge o Brasil e, por conseguinte, as Instituições Federais de Ensino Superior, a administração da UFMA disse que acredita que essa situação será superada, uma vez que, historicamente, as universidades brasileiras enfrentaram crises de grandes proporções, e mesmo assim permaneceram firmes em seus propósitos educacionais.

O Estado

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